Um enorme buraco se abriu em uma das faixas da Marginal Tietê, a via de maior circulação de automóveis da cidade de São Paulo, após um desmoronamento em uma obra do Metrô da Linha 6-Laranja, na Zona Norte.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 9h da manhã, quando uma das máquinas que faz a escavação para abertura de túneis, conhecida como ‘Tatuzão’, atingiu um trecho de rio ou mesmo uma adutora, causando uma inundação no local. A corporação informou que os funcionários conseguiram sair a tempo e que não há registro de vítimas. O desmoronamento atingiu uma faixa local da Marginal Tietê, entre as pontes do Piquerí e da Freguesia do Ô, no sentido da rodovia Ayrton Senna. A avenida, entretanto, teve que ser interditada e há o risco de que outras faixas sejam atingidas pela enorme cratera que se abriu.
Segundo informações do jornal Estadão, a Secretaria de Transportes Metropolitanos apura a ocorrência e deve prestar esclarecimentos, e a concessionária Acciona, responsável pela obra, também está colaborando para descobrir as causas do acidente.
Vale lembrar que a responsabilidade pelas obras do Metrô de SP é do estado, sob o comando do governador João Doria Jr, que desde meados do ano passado tem pressionado para que sejam realizadas o mais rápido possível, apostando na inauguração de linhas metroferroviárias para ‘mostrar serviço e agradar o eleitorado', de olho na disputa presidencial.
Entre agosto e dezembro de 2021, Doria inaugurou duas novas estações de trem e uma de Metrô. Foi o ‘calça apertada' quem, também, deu a partida simbólica no Tatuzão que iniciou as obras da Linha-6, o mesmo que protagonizou o acidente da manhã de hoje
O ‘dedo podre’ do governador paulista parece não ter cura, afinal, mesmo com tantas tentativas para se tornar popular, as pesquisas tem demonstrado que ele não consegue angariar nada além de 1% ou 2% das intenções de votos, ainda que esteja à frente do estado mais rico e populoso do país e seja o candidato do PSDB, partido que esteve no Palácio do Planalto por 8 anos.
A campanha, que sequer começou oficialmente, já está ‘fazendo água’!
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