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A coordenadora que convenceu o adolescente de 14 anos a parar de atirar na sala de aula disse em entrevista ao Fantástico que o aluno chegou a colocar a arma no corpo dela. Em seguida, ela pediu calma. Os tiros que o adolescente já havia disparado causaram a morte de dois colegas e deixaram outros quatro feridos, em Goiânia.
“Ele ficou com a arma posicionada no meu abdômen, a mão direita eu coloquei no ombro dele e a mão esquerda eu fui empurrando devagar a arma pro fundo da parede, em direção a uma sala que eu sabia que estava sem alunos”, contou Simone Maulaz Elteto.
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João Pedro Calembo (à esquerda) e João Vitor Gomes foram mortos a tiros durante ataque (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com Simone, ela ouviu o primeiro disparo e correu para ver o que estava acontecendo na sala do 8º ano, que fica no terceiro andar do colégio.
“As crianças estavam correndo, descendo as escadas e gritando que o aluno tinha ficado louco e estava atirando em todo mundo”, contou.
Ao chegar à sala, a coordenadora tirou uma aluna de entro para evitar que fosse alvo de mais tiros.
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Atentado
O crime aconteceu na manhã de sexta-feira (20) em uma sala de aula do 8º ano do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia. Os disparos aconteceram no disparo entre duas aulas.
Segundo o delegado Luiz Gonzaga Júnior, responsável pelo caso, o autor dos disparos disse que sofria bullying de um colega e, inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos, e de Realengo, no Rio de Janeiro, decidiu cometer o crime. Filho de policiais militares, ele pegou a pistola .40 da mãe e a levou para a unidade educacional dentro da mochila.
Além de João Vitor, os tiros causaram a morte de João Pedro Calembo, também de 13 anos, e deixaram outros quatros colegas baleados. Um deles, Hyago Marques, recebeu alta neste domingo e já se recupera em casa, mas outros três continuam internados.
fonte: G1/Fantástico
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