A greve na Chery em Jacareí (SP) entra em seu 22º dia. Na reunião entre empresa e sindicato ocorrida na quarta-feira, 18, a fabricante recusou a proposta de reajuste de 3,73% apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho na terça, 17, e aceita pelos metalúrgicos.
Além do reajuste, o TRT propôs também em audiência de conciliação a renovação de direitos previstos no acordo coletivo, implantação de um plano de cargos e salários e o pagamento dos dias parados durante a greve.
Por causa da paralisação, os trabalhadores não receberam o adiantamento salarial que seria pago no dia 13 de outubro. Uma nova audiência de conciliação está marcada para o dia 31 de outubro no TRT.
A montadora vive um momento crítico no País com a greve, a proximidade do lançamento do utilitário esportivo Tiggo 2, cujos testes de produção já haviam começado, e também pela intenção da matriz de vender pouco mais de 50% do controle da fábrica brasileira (veja aqui).
A fábrica de Jacareí foi inaugurada em agosto de 2014, mas começou a produzir para vale em fevereiro de 2015 e pouco depois já enfrentou sua primeira greve, que durou um mês inteiro. Dessa forma, a greve em andamento já é a segunda mais longa e a quinta realizada na montadora. A soma de todas resulta em dois meses de paralisação.
A Chery não divulgou nenhum novo informe a respeito da greve e continua alegando que não foi comunicada pela matriz a respeito da venda de parte da fábrica do interior paulista.
Com prejuízos sucessivos, Chery coloca controle da operação brasileira à venda
http://www.canadauence.com/2017/10/com-prejuizos-sucessivos-chery-coloca.htmlfonte: Automotivebusiness
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