Do total, 2,5 toneladas de alumínio foram recolhidas só no sábado (17), noite dos embaixadores. Projeto de sustentabilidade reduz impacto ambiental e evita que material seja levado a aterro.
Coletores recolheram 5,5 toneladas de lixo reciclável no Parque do Peão, em Barretos (SP), durante o primeiro fim de semana da Festa do Peão, de quinta-feira (15) a domingo (18), segundo balanço informado pela equipe responsável.
Do total, quatro toneladas são de alumínio – só no sábado (17), noite dos embaixadores da festa e de maior público até agora, foram produzidas 2,5 toneladas do material. De acordo com a bióloga Milena Carvalho, responsável pela tenda do meio ambiente, 50 coletores atuam no parque.
O trabalho envolve a preocupação com a sustentabilidade. Com a produção de lixo por um público visitante estimado em um milhão de pessoas, o objetivo é reduzir o impacto na natureza.
Em 2018, durante os 11 dias de festa, 17 toneladas de resíduos recicláveis foram coletados no recinto. Uma empresa terceirizada faz a compra do material e o revende às recicladoras. No próprio Parque do Peão, tudo é pesado, limpo e prensado para ser transportado.“O nosso objetivo é preservar o meio ambiente. Deixar de enviar esse material para o aterro sanitário, para reduzir a entrada de rejeitos.
Desde o ano passado, essa empresa faz a triagem do lixo também. O material é triado porque ainda aparece muita coisa que é reciclável”, afirma Milena.
Coletora trabalha no recolhimento de materiais recicláveis no Parque do Peão de Barretos — Foto: Érico Andrade/G1
Os catadores são selecionados em um processo seletivo feito pela ONG Instituto de Compromisso com o Desenvolvimento Social (ICDH), que apoia o trabalho fornecendo luvas, uniformes e alimentação. A estratégia desenvolvida para reduzir os danos ao meio ambiente é também uma forma de gerar renda.
O grupo recolhe papelão, embalagens PET, alumínio e plástico deixados na arena e nas ruas da feira comercial, onde estão outros palcos e barracas de alimentos e bebidas.
A cada entrega de materiais, os coletores recebem um recibo de pesagem. O valor pago depende da quantidade de lixo recolhido, já que eles recebem de acordo com o peso.
Público do primeiro sábado da Festa de Barretos 2019 produziu 2,5 toneladas de resíduos em alumínio — Foto: Milena Carvalho/Arquivo pessoal
“Se o coletor trabalhar bem, ele tira uma boa renda, porque ele ganha no peso, não é uma diária. O ano passado nós tivemos uma coletora que recolheu aproximadamente uma tonelada, o que rendeu mais ou menos R$ 1,8 mil de salário”, diz Milena.
fonte: G1/ Ribeirão Preto e Franca
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