
MST afirma que não quer colocar famílias em 'risco'
Teme pela segurança das famílias
Diz que gestão quer ‘massacrar’
Bolsonaro comemora queda
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) realizou 8 ocupações de terras no 1º semestre de 2019. Em todo o ano passado, foram 25 áreas.
Alexandre Conceição, integrante da direção nacional do MST, afirmou ao Poder360 que o movimento teme pela segurança das famílias. Disse que “tudo”que o governo de Jair Bolsonaro quer é “massacrar os trabalhadores”.
Bolsonaro falou sobre a redução das “invasões” do MST na 3ª feira (20.ago.2019), na portaria do Palácio da Alvorada. Listou as medidas tomadas desde a posse: “Cortar gasolina dos caras, tirar dinheiro de ONGs, cortar militante que está incrustado em toda administração, sem exceção”.

Atualmente, há pelo menos 80.000 famílias ligadas ao movimento aguardando regularização de acampamentos.
Bolsonaro ainda comparou o MST ao grupo terrorista Hezbollah. “São grupos terroristas, como o MST, para mim, também é grupo terrorista. Os caras levam o terror no campo aqui. Queimam propriedades. Desestimula o homem do campo a produzir. É no Brasil todo, essa praga do MST”, afirmou.
MENOS ASSENTAMENTOS
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) assentou apenas 1.374 famílias no 1º semestre de 2019. Durante todo o ano passado, 8.872 famílias foram regularizadas em unidades agrícolas.
Conceição criticou a atuação do órgão durante a gestão Bolsonaro. Afirmou que o Incra atua “sob paralisia”.
fonte: Poder360
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