INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: PDV atrai 186 pessoas na GM-S. José, diz sindicato,Número é inferior aos 550 que aderiram ao PDV de 2011, mas sindicato não teme cortes na unidade
Cento e oitenta e seis trabalhadores aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) da General Motors, segundo balanço do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
O número é bem inferior aos 550 funcionários que aderiram ao mesmo programa implantado em outubro do ano passado. Ainda assim, o sindicato não teme novos desligamentos.
“Não posso afirmar qual era a meta da empresa, mas a própria GM reconhece que não há mão de obra excedente na planta. O ritmo está intenso, está faltando gente”, disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá.
Ainda de acordo com o sindicato, 93% dos funcionários que aceitaram as condições da empresa para deixar a GM são aposentados, que recebiam salários maiores.
O PDV em São José foi implantado no início do mês e encerrado na última sexta-feira com objetivo de ajustar a produção da fábrica à demanda de mercado.
Outra medida tomada pela montadora foi extinguir o segundo turno da linha conhecida como MVA, voltada para a produção dos veículos Meriva, Zafira e Corsa, que estariam, segundo a GM, em baixa no mercado.
A ação atingiu mais de 550 trabalhadores, que foram transferidos para outros setores da fábrica, como o recém implantado terceiro turno da picape S10.
“Não há nenhuma justificativa para as demissões que a GM tem feito. As vendas voltaram a crescer no país depois da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)”, disse Macapá.
Uma reunião entre sindicato e Prefeitura de São José foi marcada para debater o a situação da GM (leia texto nesta página).
Outro lado. A GM não confirmou o número de adesão ao PDV nem forneceu metas para o programa.
O número é bem inferior aos 550 funcionários que aderiram ao mesmo programa implantado em outubro do ano passado. Ainda assim, o sindicato não teme novos desligamentos.
“Não posso afirmar qual era a meta da empresa, mas a própria GM reconhece que não há mão de obra excedente na planta. O ritmo está intenso, está faltando gente”, disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá.
Ainda de acordo com o sindicato, 93% dos funcionários que aceitaram as condições da empresa para deixar a GM são aposentados, que recebiam salários maiores.
O PDV em São José foi implantado no início do mês e encerrado na última sexta-feira com objetivo de ajustar a produção da fábrica à demanda de mercado.
Outra medida tomada pela montadora foi extinguir o segundo turno da linha conhecida como MVA, voltada para a produção dos veículos Meriva, Zafira e Corsa, que estariam, segundo a GM, em baixa no mercado.
A ação atingiu mais de 550 trabalhadores, que foram transferidos para outros setores da fábrica, como o recém implantado terceiro turno da picape S10.
“Não há nenhuma justificativa para as demissões que a GM tem feito. As vendas voltaram a crescer no país depois da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)”, disse Macapá.
Uma reunião entre sindicato e Prefeitura de São José foi marcada para debater o a situação da GM (leia texto nesta página).
Outro lado. A GM não confirmou o número de adesão ao PDV nem forneceu metas para o programa.
AÇÃO E REAÇÃO
800 trabalhadores cruzam os braços no Vale
São José dos campos
Mais de 800 trabalhadores entraram em greve em duas empresas da região ontem.
Na Eaton, do setor de autopeças, de São José, a paralisação foi motivada pelas negociações da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) 2012.
Os cerca de 450 funcionários da empresa pedem PLR de R$ 5.400. A última proposta da empresa foi de R$ 3.520, valor atrelado às metas.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a reivindicação maior é pelo fato de a Eaton ser beneficiada com o pacote de benefícios do governo Federal para fomentar o setor automotivo.
Bebidas. A outra greve da região foi na Companhia Fluminense de distribuição, responsável pelo fornecimento dos produtos da Coca-Cola no Vale. Segundo o Sindicato dos Condutores, a medida afeta 440 trabalhadores dos centros de distribuição de São José e Guaratinguetá.
A paralisação é motivada pelo impasse na negociação da campanha salarial.
ENCONTRO
Prefeitura se reúne com sindicato
No próximo dia 29, o secretário de Relações do Trabalho de São José, Ricardo Dinelli, recebe a direção do Sindicato dos Metalúrgicos para abordar a situação da GM. O sindicato cobra uma intervenção do Executivo para assegurar a manutenção dos empregos na unidade. A entidade também quer a ajuda para agendar um encontro com o governo do Estado.
SAIBA MAIS
adesão
Implantado no início de junho, o PDV na unidade da GM de São José teve adesão de 186 trabalhadores, segundo o sindicato da categoria
risco
Apesar da baixa adesão, sindicato não teme novos desligamentos. Ritmo de produção estaria intenso
punição
Ontem, GM suspendeu seis diretores do sindicato e três cipeiros, entre eles o candidato derrotado na última eleição da entidade, Nilson Araya, por reclamação do ritmo de produção na fábrica
característica
De acordo com sindicato, 93% dos funcionários que aderiram ao PDV eram aposentados, com salários maiores por terem mais tempo de empresa
800 trabalhadores cruzam os braços no Vale
São José dos campos
Mais de 800 trabalhadores entraram em greve em duas empresas da região ontem.
Na Eaton, do setor de autopeças, de São José, a paralisação foi motivada pelas negociações da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) 2012.
Os cerca de 450 funcionários da empresa pedem PLR de R$ 5.400. A última proposta da empresa foi de R$ 3.520, valor atrelado às metas.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a reivindicação maior é pelo fato de a Eaton ser beneficiada com o pacote de benefícios do governo Federal para fomentar o setor automotivo.
Bebidas. A outra greve da região foi na Companhia Fluminense de distribuição, responsável pelo fornecimento dos produtos da Coca-Cola no Vale. Segundo o Sindicato dos Condutores, a medida afeta 440 trabalhadores dos centros de distribuição de São José e Guaratinguetá.
A paralisação é motivada pelo impasse na negociação da campanha salarial.
ENCONTRO
Prefeitura se reúne com sindicato
No próximo dia 29, o secretário de Relações do Trabalho de São José, Ricardo Dinelli, recebe a direção do Sindicato dos Metalúrgicos para abordar a situação da GM. O sindicato cobra uma intervenção do Executivo para assegurar a manutenção dos empregos na unidade. A entidade também quer a ajuda para agendar um encontro com o governo do Estado.
SAIBA MAIS
adesão
Implantado no início de junho, o PDV na unidade da GM de São José teve adesão de 186 trabalhadores, segundo o sindicato da categoria
risco
Apesar da baixa adesão, sindicato não teme novos desligamentos. Ritmo de produção estaria intenso
punição
Ontem, GM suspendeu seis diretores do sindicato e três cipeiros, entre eles o candidato derrotado na última eleição da entidade, Nilson Araya, por reclamação do ritmo de produção na fábrica
característica
De acordo com sindicato, 93% dos funcionários que aderiram ao PDV eram aposentados, com salários maiores por terem mais tempo de empresa
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