O atirador responsável por matar o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, nesta segunda-feira (19), foi identificado como Mevlut Mert Altintas, de 22 anost.
Ainda não está claro se o atirador era um policial da ativa. Segundo alguns jornais turcos, ele seria um ex-policial do batalhão de choque, sendo um dos milhares de militares afastados depois do golpe de Estado frustrado de julho. No entanto outros veículos destacam que ele ainda fazia parte do batalhão de choque.
O acusado nasceu em Soke, município localizado na província de Aydin, na parte ocidental do país. Em 2014, ele se formou na Escola de Polícia de Esmirna, segundo o jornal "Yeni Safak".
Após os disparos que atingiram Karlov, Altintas aparece em imagens que estão correndo o mundo, inclusive, fazendo um discurso para as câmeras.
"Não se esqueçam de Aleppo, não se esqueçam da Síria! A menos que todos nós estejamos seguros, vocês não sentirão segurança. Saiam, saiam! Todos aqueles responsáveis por essa opressão e tortura, pagarão por isso", disse o atirador.
Por fim, o atirador ainda gritou "Alahu Akbar" (Deus é Grande, em árabe), antes de ser morto pelas forças de segurança.
Hasim Kiliç, fotógrafo do jornal "Hürriyet" e também presente no evento, explicou que o assassino parecia ser segurança do embaixador.
"Normalmente, o embaixador russo não tem proteção policial, veio sem escolta, só com um assistente e um tradutor", relatou Kiliç.
A mãe e a imã de Altintas foram detidas pela polícia. De acordo com a emissora CNN Turk, as duas mulheres foram encontradas na província de Aydin, no sul da Turquia.
Conforme a agência Reuters, o atirador pertencia ao movimento religioso muçulmano Fethullah Gulen. Um funcionário que aconselha o grupo sobre questões de mídia negou a informação.
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