Motor longitudinal ou transversal; entenda as diferenças
Lembra dos ícones Volkswagen Gol 1.8 GTS, 2.0 GTi, Volkswagen Santana 2.0 GLS e Chevrolet Opala Diplomata 4.1S, todos fabricados entre os anos 80 e 90? Além dos ótimos desempenhos,traziam em comum longos capôs com uma função fundamental: esconder os enormes motores longitudinais. Mas aquelas pérolas bebiam demais, poluíam demais e aos poucos foram sendo atualizadas ou descontinuadas. O Gol é um bom exemplo. O hatch abandonou os longitudinais em 2008 para adotar os motores transversais.
“Os capôs antigos eram compridos para favorecerem o estilo da época. Hoje, ao contrário, isso não é mais vantagem. Frentes com motores transversais dão mais liberdade aos estilistas e permitem melhor redistribuição e diminuição de peso do veiculo, fator importante na relação peso/potência”, revela o engenheiro e diretor adjunto da AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Nilton Monteiro.
Motor longitudinal
O motor longitudinal fica posicionado em paralelo ao comprimento do carro. Os cilindros estão dispostos em uma linha, do início ao fim do bloco do motor. O estilo é mais comum em veículos de tração traseira ou tração 4X4, mas carrões de alto desempenho podem ter um longitudinal traseiro ou central, dependendo do caso. Na configuração mais comum, com o motor na frente e tração traseira, o motor é encaixado na linha central do carro, com o câmbio logo atrás (entre os bancos dianteiros) e um eixo de transmissão que vai até o eixo de traseiro.
MOTOR LONGITUDINAL DO MODELO AUDI Q5 (FOTO: AUDI)
Motor transversal
O motor transversão é montado perpendicularmente ao comprimento do carro, ou seja, atravessado. Os cilindros do motor ficam dispostos da esquerda para a direita. É mais utilizado em carros com motores dianteiros e com tração dianteira, mas pode ser montado no meio de carros com tração traseira, em casos mais raros. A configuração mais encontrada é aquela com motor dianteiro montado em carros de tração dianteira. Neste caso, o motor é montado entre as rodas dianteiras com o câmbio encaixado em uma de suas extremidades.
antagens e desvantagens
“Não é possível definir o que é um layout padrão de “package” (trem de força). Só dá para saber o que está sendo mais usado no momento e em determinada localização geográfica. No Brasil, o Fusca já foi carro popular quando tinha motor boxer e tração traseira. Hoje, o padrão é o motor quatro (ou três) cilindros em linha com tração dianteira e amanhã será o carro elétrico”, conta o designer e coordenador do IED, Istituto Europeo di Design, Fernando Morita.
Além de oferecer mais espaço na cabine, o motor atravessado na dianteira tem o virabrequim diretamente alinhado, e conectado, às rodas, enquanto o câmbio acopla em uma das extremidades. O motor longitudinal, por sua vez, precisa de engrenagens em 90° para chegar até as rodas (pode haver pequena perda de energia, ou força, com esse sistema). “A concepção longitudinal é antiga e prejudica a estabilidade do veículo. Como desvantagem, há redução da distância entre-eixos e consequente perda de espaço interno”, diz Nilton Monteiro.
Efeitos na aparência
Apesar de os compactos nacionais terem adotado o layout com motor transversal, os carros maiores e mais luxuosos continuam abrigando motores longitudinais. Lembrando que um propulsor longitudinal pode ter uma disposição de cilindros em “linha”, em “V” ou, menos comum, em “W”. Então, a posição do motor pode alterar o visual de um carro? “O motor sozinho não faz diferença. O que muda é o planejamento do trem de força como um todo, e o pacote. O Audi A4 e Volkswagen Jetta, por exemplo, trazem propulsores quatro cilindros em linha com tração dianteira, mas só no A4 o motor é longitudinal, pois é preparado para receber motores muito maiores e tração nas quatro rodas, na versão esportiva. O Jetta, por sua vez, tem um projeto mais barato e utiliza motor transversal”, afirma o coordenador do IED.
Em design automotivo, quanto maior o capô de um sedã e quanto maior a sua distância entre a roda dianteira e a coluna A, mais ele se parecerá com um modelo mais caro e mais refinado. Por outro lado, ao contrário do que muitos imaginam, desenhar carros com motores transversais não é sinônimo de trabalho facilitado. “A liberdade de criação de um designer não muda de acordo com o tipo do motor. O que muda é o quanto a empresa valoriza ou não o design. A mentalidade da marca é mais importante do que o layout de um carro. Uma empresa alemã sempre vai ter um pensamento mais racional que uma empresa italiana”, conclui Fernando Morita.
História
Existem registros de carros com motores transversais datando do começo da década de 1910, mas a notoriedade desses propulsores começaria na década de 1930, quando DKW e Saab começariam a adotar esse tipo de trem de força. Em 1959, a British Motor Corporation lançou o Mini Cooper que trazia um motor transversal garantindo bom desempenho e espaço interno ao inglês. Como resultado, o pequenino virou uma alternativa de carro para as famílias. Em solo brasileiro, o primeiro automóvel a adotar essa tecnologia foi o Fiat 147, em 1976.
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