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"O Som ao Redor": Marca a estreia do ex-crítico de cinema Kleber Mendonça Filho na direção de longas de ficção


Em artigo publicado no jornal espanhol "El País", o cineasta Walter Salles ("Central do Brasil") afirmou que "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, é "o melhor filme brasileiro dos últimos dez anos" e uma "obra-prima que pode dar um novo rumo ao cinema brasileiro".


Salles abre o artigo lembrando que os brasileiros foram precoces no cinema, iniciando uma produção considerável de filmes pouco após o surgimento do cinematógrafo dos irmão Lumiére (franceses reconhecidos como os inventores do cinema), produção que logo foi interrompida pela Primeira Guerra Mundial.
O cineasta observa que o cinema do país continuaria oscilando dessa forma pelos anos, com picos de criatividade como nos anos 1960, com o Cinema Novo, e nova onda de ostracismo no final da década de 1980, com a estagnação econômica, e destaca o "cinema da retomada", produzido entre 1995 e 2003, que responderia a questões centrais da identidade nacional.


Ele afirma que, depois deste período, o gênero começou a enfrentar dificuldades crescentes no país e que, nos últimos anos, a presença de filmes brasileiros de ficção se tornou mais escassa nos festivais.
"Mas, em 2012, surge uma obra-prima que pode dar um novo rumo para o cinema brasileiro: 'O Som ao Redor', primeiro longa do ex-crítico de cinema Kleber Mendonça Filho, o melhor filme brasileiro dos últimos dez anos e, também, o reflexo mais agudo de nossa realidade atual", escreveu Walter Salles.
O cineasta aponta que, diferentemente dos filmes de ficção, o documentário brasileiro vive "um momento de intensa criatividade", graças à liberdade advinda de orçamentos reduzidos e a "mestres como Eduardo Coutinho e Nelson Pereira dos Santos" e a "jovens realizadores" como Eryk Rocha e Flavia Castro.
O artigo do cineasta abre um especial sobre o Brasil como potência cultural publicado por "El País", que traz como imagem principal uma foto de "O Som ao Redor" e reúne, além de outros textos sobre cinema, artigos sobre literatura, música, teatro e artes visuais.

Entrevista

sãopaulo - Como ex-crítico, qual seria a sua avaliação de "O Som ao Redor"?
Kleber Mendonça Filho - Não sei se sou capaz de fazer uma crítica dele. Seria esquizofrênico. Agora, adoro ler as críticas do meu filme, sejam elas positivas ou negativas. São sempre interessantes.

De que forma você vê a produção cinematográfica de Pernambuco?
Vivemos uma época de ouro, muito especial. Os filmes pernambucanos têm tido uma repercussão fantástica. São todos bastante pessoais, autorais, estranhos e que de alguma maneira, ou talvez por causa disso, têm viajado [para festivais] muito bem. Ano passado a gente teve um curta-metragem em Cannes, na Quinzena dos Realizadores. Tivemos "O Som ao Redor" rodando o mundo inteiro, começando por Roterdã. Teve filme em Locarno, em Toronto. No Festival de Brasília tivemos seis longas pernambucanos, entre documentário e ficção.
Então, se ao longo de dois meses você conseguir ver toda essa produção pernambucana recente, vai entender que ela vem de um único lugar e as pessoas estão meio que sintonizadas na mesma frequência. Isso é muito bonito, mostra que a gente está fazendo coisas reais e honestas.

Você se inspira em algum diretor pernambucano?
Cláudio Assis é um artista que eu respeito muito. Ele faz filmes que ninguém mais faria. Não diria que ele é meu grande mestre, pois é um colega e amigo de uma geração um pouco anterior. No entanto, desde que assisti "Amarelo Manga", em 2003, e vi Recife em cinemascópio, que é aquele formato largo de cinema, aquela tela mais ampla, me inspirei.
Você já tem outro filme em vista?

Tenho o projeto de um longa chamado "Bacurau", que estou desenvolvendo com o Juliano Dornelles, amigo com quem já trabalhei. Ainda nã
o consigo descrevê-lo. Antes dele, no entanto, preciso me livrar de "O Som..." [risos].



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