Rio de Janeiro
Manifestantes começaram a se concentrar no início da tarde deste domingo (15) no Centro do Rio para um segundo protesto antigoverno. O local escolhido para a segunda manifestação foi em frente à igreja da Candelária.
Segundo policiais que participam do esquema de segurança do protesto da Candelária, até as 15h30 cerca de 500 pessoas participavam da manifestação. Por volta das 16h40, mil pessoas estavam reunidas na Candelária, de acordo com agentes da PM que policiavam o local.
Durante o protesto, foram exibidas várias faixas e cartazes a favor de uma intervenção militar e impeachment da presidente Dilma Rousseff. O pedido de intervenção militar é uma atitude ilegal e frontalmente contrária à Constitução. Em seu artigo 5º, a Constituição diz que "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".
Até as 16h, não foi registrado qualquer tipo de tumulto. Depois, houve um desentendimento, apartado por policiais, entre manifestantes e um homem apontado como simpatizante do PT.
Um dos organizadores da manifestação foi o corretor de imóveis Luís Eduardo Oliveira, do movimento Resistência RJ. Ele afirma que é a favor do impeachment de Dilma num primeiro momento.
"Se o impeachment não der jeito, vamos para a intervenção militar", disse Luís, que chegou a afirmar que esperava 500 mil pessoas no ato.
Ato em Copacabana
Na manhã deste domingo (13), por volta das 9h, manifestantes começaram a se reunir na Avenida Atlântica, em Copacabana, no Centro do Rio, para o primeiro ato contra o governo do dia. No protesto, pacífico, manifestantes protestaram contra Dilma e parte deles oediu o impeachment da presidente.
Na manhã deste domingo (13), por volta das 9h, manifestantes começaram a se reunir na Avenida Atlântica, em Copacabana, no Centro do Rio, para o primeiro ato contra o governo do dia. No protesto, pacífico, manifestantes protestaram contra Dilma e parte deles oediu o impeachment da presidente.
O Batalhão da Polícia Militar de Copacabana, no Rio, chegou a anunciar que 15 mil pessoas participavam do ato. Porém, à tarde, o comando da PM informou que essa era uma estimativa inicial e que não haveria um número oficial. Já os líderes do Movimento Vem Pra Rua, um dos grupos responsáveis pelo protesto, disseram que foram 100 mil pessoas.
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