A indústria fechou nesse mês de fevereiro 350 postos de trabalho em São José dos Campos, maior parque industrial do Vale do Paraíba - uma queda de 0,63% em relação a janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses o saldo negativo é de 1.650 empregos com carteira assinada.
Os dados são de uma pesquisa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e foram divulgados na última semana. Taubaté manteve o índice de empregos no setor estável e Jacareí foi a única regional do Estado que teve desempenho positivo.
A queda em São José foi alavancado principalmente pelos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,03%), borracha e plástico (-2,10%) e veículos automotores e autopeças (-1,64%).
Para o gerente regional do Ciesp em São José dos Campos, Fabiano Sousa, o cenário econômico no país, de forma geral, não apresenta perspectiva de crescimento nos próximos meses. “O ano de 2014 foi um dos piores da história para a economia no setor industrial. No Estado de São Paulo foram fechados 134 mil postos de trabalho, um recorde de demissão na indústria, que chega em 2015 ainda pior do que iniciou o 2014”, afirmou.
O cenário desfavorável, segundo Sousa, está ligado aos juros altos e a limitação de crédito que reflete nas vendas do setor automotivo, por exemplo, que embora diminuindo a margem de lucro e investindo nas promoções para os consumidores, não está conseguindo equilibrar as contas.
“A implementação de férias coletivas é uma forma de a indústria desacelerar a produção para uma readaptação do mercado. O layoff (suspensão de contratos) é realmente uma última alternativa para não haver demissões. Para a indústria demitir um funcionário é sempre ruim, pois neste profissional há também investimentos em treinamento e capacitação”, disse o gerente regional do Ciesp.O prazo para a indústria manter seus funcionários em layoff é de 2 a 5 meses. Até o fim do ano, o Ciesp não vê uma perspectiva favorável e já prevê demissões no setor industrial, que refletirá em toda a economia regional.
A queda em São José foi alavancado principalmente pelos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,03%), borracha e plástico (-2,10%) e veículos automotores e autopeças (-1,64%).
Para o gerente regional do Ciesp em São José dos Campos, Fabiano Sousa, o cenário econômico no país, de forma geral, não apresenta perspectiva de crescimento nos próximos meses. “O ano de 2014 foi um dos piores da história para a economia no setor industrial. No Estado de São Paulo foram fechados 134 mil postos de trabalho, um recorde de demissão na indústria, que chega em 2015 ainda pior do que iniciou o 2014”, afirmou.
O cenário desfavorável, segundo Sousa, está ligado aos juros altos e a limitação de crédito que reflete nas vendas do setor automotivo, por exemplo, que embora diminuindo a margem de lucro e investindo nas promoções para os consumidores, não está conseguindo equilibrar as contas.
“A implementação de férias coletivas é uma forma de a indústria desacelerar a produção para uma readaptação do mercado. O layoff (suspensão de contratos) é realmente uma última alternativa para não haver demissões. Para a indústria demitir um funcionário é sempre ruim, pois neste profissional há também investimentos em treinamento e capacitação”, disse o gerente regional do Ciesp.O prazo para a indústria manter seus funcionários em layoff é de 2 a 5 meses. Até o fim do ano, o Ciesp não vê uma perspectiva favorável e já prevê demissões no setor industrial, que refletirá em toda a economia regional.
“Temos um estudo que indica que cada posto de trabalha na indústria fecha reflete diretamente em 5 postos de trabalho no comércio e 8 do setor de serviços, visto que na indústria estão os maiores salários da economia regional”, disse.
Taubaté e Jacareí
Jacareí apresentou um índice positivo de 0,75% no nível de emprego em fevereiro - o equivalente a criação de 100 postos de trabalho. No entanto, apesar de positivo, o desempenho é insuficiente para equilibrar o saldo de empregos na região, já que o parque industrial da cidade emprega apenas 15 mil pessoas - menos que São José e Taubaté.
Em fevereiro, a região de Taubaté (composta por 28 municípios) apresentou resultado praticamente estável, 0,04%, o que significou um pequeno aumento de aproximadamente 20 postos de trabalho.
No ano, Taubaté tem um acumulado de 0,79%, representando um aumento de aproximadamente 450 postos de trabalho. Mas nos últimos 12 meses, o acumulado é de -4,52%, representando uma queda de aproximadamente 2.600 postos de trabalho.
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