
De acordo com a confederação, a proposta da Fenaban foi o ajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.). Também propõe participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado). Também foi proposta uma parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, a categoria tem nova assembleia marcada para a próxima terça-feira (18), na Galeria dos Empregados no Comércio, "para ratificar a decisão tomada na assembleia de hoje e cumprir as exigências legais da Lei de Greve, que determina uma segunda assembleia para ratificar a paralisação".
Como a pauta dos bancários é unificada, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também vão paralisar as atividades, assim como os trabalhadores dos bancos privados.
Segundo a Contraf, a Fenaban negou aumento real nos salários, propondo somente a recomposição da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). "A proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades", diz a Contraf.
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