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Persistência: Como achar o trabalho da sua vida

Aos 17 anos, a paulistana Thais Roland decidiu estudar ciência da computação. Naquele momento, pensava que a profissão atenderia a seu gosto por equipamentos eletrônicos e renderia um bom salário. Não foi uma escolha ruim, dadas as informações e a maturidade de que dispunha então. Hoje, aos 33 anos, Thais continua a gostar de eletrônicos e a se preocupar com dinheiro. Mas sabe outras coisas importantes sobre si mesma, que melhoram muito suas escolhas ao pensar em trabalho. Ela gosta de física, de ter autonomia, de poder mostrar o bom humor, de ser transparente quando bem entende e – não menos importante – de receber parabéns efusivos pelo que faz direito. Além disso, morre de amores por carrões como o Corvette Stingray 1969 ou o Maverick 1975 SL, que vem consertando aos poucos. Todas essas engrenagens que formam a personalidade de Thais não cabiam nas empresas em que ela trabalhara antes, mas encaixam-se com perfeição quando ela abre o capô de um carro, mergulha na graxa do motor e explica, pacientemente, o que faz. Ao se tornar mecânica, em 2011, dona de um canal no YouTube e autora de um blog sobre automóveis, Thais encontrou o trabalho da vida dela. Você já encontrou o seu?
>> Quando vale mudar de emprego?

Ao se levantar para trabalhar, pela manhã, todos enfrentamos, sentados na beira da cama, a mesma questão: eu seria mais feliz e satisfeito fazendo outra coisa? O sujeito extremamente sortudo depara com essa angústia uma única vez, no fim da adolescência, ao escolher uma profissão. O mais normal é que essa pergunta se repita regularmente, à medida que se alternam períodos bons e ruins no trabalho.
 
Thais Roland (Foto: ÉPOCA)
Thais Roland (Foto: ÉPOCA)
Recentemente, dois intelectuais de peso dedicaram-se ao assunto. Por caminhos diferentes, eles chegaram à mesma conclusão, resumida em forma de conselho: busque satisfação no trabalho de forma agressiva. Seja faminto, ambicioso, corajoso e aberto a mudanças radicais. Um deles, o sociólogo, palestrante e escritor australiano Roman Krznaric (pronuncia-se “Crisnáric”), é incisivo. “Mesmo num ambiente de crise, como a Europa, cada vez mais gente pensa que não basta apenas ter emprego. As expectativas com a vida continuam crescendo e há possibilidades abertas para quem quiser arriscar”, disse ele a ÉPOCA. Doutor em sociologia política pela Universidade de Essex, na Inglaterra, Krznaric esteve no Brasil neste mês para dar uma palestra organizada pela School of Life, um centro de estudos filosóficos com sede em Londres, dedicado a produzir palestras, aulas e livros úteis para a vida dos adultos modernos. Krznaric lançou, no ano passado, o livro Como encontrar o trabalho da sua vida (Editora Objetiva).
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Outro que tenta empurrar os que hesitam em mudar de carreira é o economista americano Edmund Phelps. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 2006, por seus estudos sobre mercado de trabalho, salário e inflação. Em seus mais de 50 anos de pesquisa, concluiu que americanos e europeus tornaram-se, coletivamente, uns molengas acomodados. Estão conformados em fazer trabalhos confortáveis e medíocres, com medo de se arriscar em busca de projetos profissionais realmente satisfatórios. Phelps acredita em correr riscos e lutar pelas próprias ideias e tenta promover esses valores. “Quando alguém é jovem e não tem dinheiro, é natural que pense mais em ganhos materiais. Conforme envelhecemos, os ganhos não materiais passam a ressoar profundamente em cada um de nós. Precisamos ter vidas interessantes”, disse a ÉPOCA.

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