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Marchas a favor e contra intervenção militar reúnem centenas em SP e no Rio

Apesar da mobilização virtual, feita principalmente por meio de redes sociais como o Facebook, as manifestações que lembram os 50 anos da Marcha da Família com Deus pela Liberdade reuniram somente algumas centenas de pessoas nas regiões centrais de São Paulo e do Rio de Janeiro na tarde desta sábado (22). 
Elas relembram --com apoio ou sob protesto--, a manifestação que reuniu centenas de milhares de pessoas no centro de SP em 19 de março de 1964 e precedeu o golpe militar realizado em 31 de março do mesmo ano.
Na capital paulista, duas manifestações reuniram 1.300 pessoas --o protesto criado para se opor à nova Marcha da Família com Deus pela Liberdade, acabou arregimentando mais pessoas: segundo estimativas da Polícia Militar de São Paulo, o movimento chamado Antifascista - Contra a Ditadura levou às ruas cerca de 800 manifestantes, contra os cerca de 500 que foram à região central da capital paulista para pedir uma nova intervenção militar.No Rio de Janeiro, onde também houve duas marchas distintas que usavam nomes semelhantes aos dos protestos paulistas, houve a presença de aproximadamente 200 pessoas --150 a favor de uma ação militar e 50 manifestantes identificados como antifascistas.
Apesar do número menor de manifestantes, no Rio as marchas chegaram a se cruzar e houve confusão, princípio de tumulto e disparo de balas de borracha por parte dos policiais que acompanhavam as manifestações. 

Em São Paulo, movimento que pede volta dos militares teve quatro presos

O protesto a favor de uma nova intervenção militar --que usa o mesmo nome da marcha original--, começou sua concentração por volta das 15h na praça da República, no centro de São Paulo.
Por volta das 16h30, a marcha começou a se deslocar pela região central em direção à praça da Sé. Exceção feita à prisão de uma mulher que teria usado um spray de pimenta contra o rosto de um policial quando a manifestação já havia chegado à praça da Sé e foi presa, não houve maiores incidentes.
Os organizadores anunciaram o encerramento do protesto --que reuniu cerca de 500 manifestantes segundo uma estimativa da PM--, por volta de 18h15.
Segundo informações da Polícia Militar, quatro pessoas foram presas durante o protesto.
O casal Márcio dos Santos e Júlia Silveira Paiva foi detido por portar uma corrente de bicicleta, lata de spray e uma quantidade não divulgada de maconha. 
Na estação Sé da linha Azul do Metrô, uma mulher foi presa por seguranças do metrô por portar uma marreta e uma quantidade não divulgadas de cocaína.
O quarto preso foi Marcos Paulo Cardoso Pereira, detido pela Polícia Militar após agredir uma mulher que seria homossexual. Um cabo da Polícia Militar foi defendê-la e também foi agredido por Marcos que, com uma lâmpada fluorescente, atingiu o policial no braço.

Marcha Antifascista tem presença de Suplicy, gritos de ordem contra a PM e dois presos

Realizada também na região central e no mesmo horário, porém com concentração na praça da Sé, a Marcha Antifascista - Ditadura Nunca Mais reuniu manifestantes contra uma nova intervenção militar no país.
Seguida de perto pela PM, a manifestação contra o retorno da ditadura militar reuniu cerca de 800 pessoas na estimativa da PM, que começaram a caminhar pelo centro de São Paulo em direção à antiga sede do Deops/SP (Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo), ligado à repressão nos anos da ditadura militar, na região da praça Luz. 
O grupo chegou à região da Luz por volta das 17h15. Durante o trajeto, muitos gritos ofensivos contra a PM, que acompanhou o protesto e manteve os manifestantes dentro de um cordão de isolamento, formado por policiais, que isolaram o início e o fim da concentração de manifestantes.
A PM prendeu dois homens durante o protesto: Robson Noriel Araújo de Souza foi detido por atingir um oficial da PM com uma pedrada no braço; e Anderson Trindade Fumeiro foi detido após tentar agredir policiais militares do pelotão de motociclistas do 45º Batalhão de Policiamento Metropolitano.
Às 17h30, a caminhada foi encerrada com a chegada do protesto à antiga sede do Deops, onde os manifestantes gritaram palavras de ordem contra a ditadura e o golpe militar, e relembraram mortos e desaparecidos pela ditadura.
Os organizadores encerraram a manifestação por volta das 18h, ao anunciarem um novo protesto contra a ditadura, desta vez no dia 1º de abril, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, região central de São Paulo.
Durante a concentração, ainda na praça da Sé, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) acompanhou a marcha e chegou a fazer um pequeno discurso onde relembrou os "horrores da ditadura" e afirmou que os manifestantes da tática Black Bloc tem direito de participar de manifestações sem serem reprimidos. O senador foi aplaudido pelos manifestantes ao seu redor.

No Rio, presença de Bolsonaro e princípio de confusão

No Rio de Janeiro, por volta das 16h, cerca de 200 pessoas participam da Marcha da Familia com Deus pela Liberdade, que se concentrou na Candelária, no Centro, e caminha pela Avenida presidente Vargas ate a altura da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Cantando músicas de ordem, com versos que dizem "Não abro mão, quero intervenção", os manifestantes pedem pela intervenção militar "contra a corrupção e a defesa da familia", segundo Melchior Roberto, 48, um dos organizadores do evento.
Por volta das 17h15, uma confusão começou após 150 manifestantes que defendem uma intervenção militar na política nos moldes do golpe de 1964 se encontrarem com outro grupo, com cerca de 50 integrantes de movimentos sociais, que nomearam o protesto como Marcha Antifascista.
O encontro dos dois grupos aconteceu perto do Comando Militar do Leste, na área da Central do Brasil, no Centro do Rio.
Policiais militares fizeram um cordão de isolamento entre as duas manifestações, mas houve um momento em que integrantes dos dois lados furaram o bloqueio. Houve corre-corre, e a Polícia acabou forçando os manifestantes de esquerda a deixar o local.
Um homem contrário ao movimento chegou a ser cercado por manifestantes, que o intimidaram por meio de gritos e xingamentos. O principio de confusão foi controlado pelos PMs, que chegaram a disparar balas de borracha perto do monumento ao Duque de Caxias, onde um manifestante da Marcha da Familia foi atingido por bandeiradas.
A PM informou que um contingente de 200 policiais foi utilizado durante o acompanhamento dos protestos.
Por volta das 18h, os protestos foram encerrados, já em clima de tranquilidade, com a dispersão acontecendo ao longo da avenida Presidente Vargas. Não há informações sobre detidos.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) esteve presente na manifestação e declarou apoio ao movimento: "Estou aqui como cidadão e acho muito válido esse protesto de pessoas de bem que  querem o fim da corrupção, mas acho que o pedido de intervenção militar tira um pouco da forca do protesto", afirmou. (Com Estadão Conteúdo)


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