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Avaliação do Novo Gol 2017, veja



Criado para provocar, o teaser nem sempre revela muito sobre um carro. Não é o caso do Volkswagen Gol 2017. O primeiro teaser do modelo renovado foi do interior, mais especificamente, da central multimídia. Só que o plano não era fechado apenas na telinha, todo o painel foi exibido em primeira mão. É justamente o ponto em que o fabricante achava que estava mais para trás em relação aos novos concorrentes do compacto. Veja o caso do novo líder de segmento, o Chevrolet Onix. Por fora, ele até é curiosamente parecido com o Gol, especialmente na porção traseira, mas a central MyLink é um dos pontos que fez a diferença. Para voltar a se destacar em um segmento cada vez mais conectado, o compacto investiu na eletrônica e, de quebra, em motorização e roupagem. Claro que de nada adiantaria acenar com mudanças sem retocar os preços, que partem de R$ 34.890 no Trendline 1.0.A Volkswagen não comenta abertamente mix de vendas das versões ou expectativas. Entretanto, fontes indicam que a intermediária Comfortline será a versão mais vendida e, por isso mesmo, foi a escolhida para o teste. O Comfortline 1.0 testado parte de R$ 42.690, R$ 1.300 a menos, e traz de série ar-condicionado(cobrado por R$ 2.800 no Trendline), direção hidráulica, vidros e travas elétricas, sistema de entretenimento MediaPlus, chave-canivete, faróis de neblina, abertura elétrica do porta-malas e rodas aro 15 com calotas e pneus 195/55.
Embora a tentativa de europeizar o Gol e deixá-lo um pouco mais Polo europeu tenha sido bem-sucedida em pontos como a traseira, alguns toques vão na direção contrária e entregam uma certa economia no orçamento da reforma. Os faróis, antes de dupla parábola, passaram a ser simples, apenas imitam os dois blocos. Da mesma forma, os painéis internos de porta criados originalmente em 2008 não conversam mais com o desenho retilíneo do painel.  
A versão Comfortline vem de série com calotas, rodas de liga são opcionais (Foto: Marcelo Spatafora/Autoesporte)
Impressões ao dirigir
Aqueles que esperavam um Gol GT 1.0 TSI terão que esperar. O novo motor EA111 1.0 de três cilindros do up! chegou apenas na versão aspirada MPI, sem turbo ou injeção direta. O antigo TEC 1.0 gerava 72/76 cv a 5.250 rpm e 9,7/10,6 kgfm a 3.850 rpm, números que foram ampliados a 75/82 cv a 6.250 rpm e 9,7/10,4 kgfm entre 3.000 e 3.800 rpm no EA211 1.0.

Mesmo leitores de ficha técnica habituados talvez achem que não foi uma troca tão boa. Contudo, o três cilindros tem resposta bem mais linear e sobe de giro com vontade acima das 2.000 rpm. Até os 100 km/h, foram gastos 15,3 segundos, resultado que fica longe dos 12,3 s divulgados pela VW e dos 13,5 segundos atingidos pelo Ford Ka SEL 1.0 no teste da Autoesporte, mas o deixa bem melhor do que os 18,2 segundos marcados pelo último Gol 1.0 avaliado em 2012. A melhoria nas retomadas foi menos marcante, foram 14 segundos de 60 a 100 km/h em quarta marcha, apenas 0,4 s segundos menos. Os engates justos do câmbio MQ200 ajudam a extrair o melhor do novo 1 litro.
Na convivência, será difícil alguém notar que não há mais um motor de quatro cilindros sob o capô do Gol e VoyageO tricilíndrico apostou em um bem dimensionado coxim hidráulico para segurar bem as vibrações, que não são repassadas ao volante ou alavanca de câmbio. A suavidade impera até na hora da partida, que dispensa tanquinho. Nada de aspereza.
Pelo menos 24 kg mais leve que o motor antigo, o renovado Gol gastou 26,4 metros de 80 a 0 km/h, contra 26,7 m do anterior, sem grandes diferenças causadas pelos novos pneus verdes. O EA111 1.6 de 101/104 cv e 15,4/15,6 kgfm passou apenas por reduções de atrito e o EA211 1.6 16V de 120 cv foi deixado de lado. Prova de que o Gol não arriscará versões mais caras do que o Fox, isso ficará para a nova geração, com plataforma MQB e porte na faixa dos 4 metros. Como o teste foi feito em pistas fechadas, não medimos o consumo.
Ser envolvente não é uma novidade na linha Gol. Antes dos compactos ficarem mais parrudos e altos, o hatch da VW ditava as normas. A posição de sentar é mais baixa do que em rivais como o Onix e Hyundai HB20. A direção fica bem posicionada, ainda que o ajuste de altura e de profundidade pudesse ser de série na versão Comfortline testada. Se o espaço interno não vai muito além da tarefa de levar quatro adultos com até 1,83 metro de altura, o porta-malas é um dos melhores da classe, com 294 litros de capacidade aferidos. Faz falta apenas o banco traseiro bipartido, disponível apenas no mais caro Highline.
A dinâmica do Volkswagen Gol continua a ser previsível e envolvente  (Foto: Marcelo Spatafora/Autoesporte)
Por dentro, o Gol faz uma imitação convincente do Golf, com central eletrônica semelhante e até volante igual - ainda que simplificado em alguns recursos. Só que o Comfortline testado não vem de série com nenhum desses itens, até o volante de base achatada é mais simples, sem comandos. Você terá que gastar mais para ter um modelo equipado como o das fotos. 
Custo-benefício
Há alguns opcionais livres, entre eles, itens que farão a cabeça dos mais conectados. O dock station é um que cabe no bolso de todos, são R$ 290 pelo suporte para smartphones. A entrada USB na base é um toque inteligente que esbarra na dificuldade de encaixar o cabo do telefone. Melhor deixar um cabinho curto já espetado e torcer para os amigos do alheio não crescerem o olho.
Os novos painel e console marcam uma evolução no acabamento do Gol 2017 (Foto: Marcelo Spatafora/Autoesporte)

Claro que o mais vistoso Discover Media é o multimídia que todos gostariam de ter. É o mesmo aparelho que está em modelos mais caros da gama. Com GPS integrado e tela de maior tamanho, é ele que reforça a cara de Golf do interior. O kit é capaz de usar o Android Auto ou Apple Car Play e espelha funções do smartphone. O preço de R$ 2.360 é o único balde de água fria.

A saída é apelar para a edição especial Connect. Por R$ 2.500 a mais, o modelo vem apenas na cor de lançamento azul lagoon, opção metálica que acrescentaria sozinha R$ 1.310. O tom é repetido nos bancos e detalhes do painel. Além disso, o Connect traz central Discover Media GPS, pack elétrico (com retrovisores elétricos), sensor de estacionamento traseiro e rodas aro 15 exclusivas com pneus 195/55, por cerca de R$ 45.000.

Vale a compra?
Sim. Antes do facelift e da leva de mudanças, apenas descontos vistosos costumavam jogar holofotes sobre o Gol. O modelo revisado ganhou em desempenho, embora não seja destaque na classe. O custo-benefício do modelo básico é interessante, pois o Trendline pode ser equipado com ar-condicionado e central touchscreen abaixo dos R$ 40 mil, enquanto o Comfortline chama mais atenção na edição Connect. Com o pack, o Gol fica pouco acima do Chevrolet Onix LT (R$ 43.250), Ford Ka SE 1.0 (R$ 43.990) e Hyundai HB20 1.0 Comfort Plus 1.0 (R$ 43.745), mas ganha em itens de série e não fica muito atrás em quesitos como desempenho ou espaço interno. A garantia de três anos fica na media do segmento, somente o Hyundai leva a melhor neste ponto.  

Teste de pista
Aceleração
0 - 100 km/h: 15,3 s
0 - 400 m: 19,5 s
0 - 1.000 m: 36,4 s
Vel. a 1.000 m: 142,1 km/h
Vel. real a 100 km/h: 95 km/h
Retomada
40-80 km/h (3ª m): 8,8 s
60-100 km/h (4ª m): 14,2 s
80-120 km/h (5ª m): 22,2 s
Frenagem
100 - 0 km/h: 62,5 m
80 - 0 km/h: 26,4 m
60 - 0 km/h: 15,1 m
Dados da montadora
Motor
Dianteiro, transversal, 3 cil. em linha, 12V, comando duplo, injeção eletrônica, flex
Capacidade
999 cm³
Potência
75/82 cv a 6.250 rpm
Torque
9,7/10,4 kgfm de 3.000 a 3.800 rpm

Câmbio
Manual de cinco marchas, tração dianteira
Direção
Hidráulica
Suspensão
Indep. McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios
Discos ventilados (diant.) e tambores (tras.)
Pneus
195/55 R 15
Dimensões
Compr.: 3,89 m
Largura: 1,89 m
Altura: 1,46 m
Entre-eixos: 2,46 m
Tanque
55 litros
Porta-malas
285 litros (fabricante)
294 litros (aferido AE)
Peso
998 kg
 

PONTOS FORTES

  • Sobre asfalto liso, o hatch se mostra estável e agradável – sua suspensão “durinha” favorece o equilíbrio em retas e curvas
  • Com motor 1.0 MPI do up!, o Gol ganhou em desempenho: foram 15,2 segundos no zero a 100 km/h
  • O último facelift deixou o exterior e interior com carinha de VW europeu
 

PONTOS FRACOS

  • Mesmo na versão top, ainda fazem faltam itens já disponíveis na classe, em especial controle eletrônico de tração e airbags laterais
  • O nível de itens poderia ser mais alto na versão Comfortline básica
  • O motor 1.0 TSI poderia substituir o antigo EA111 1.6 de 104 cv

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