A cada ano, o número de filhos das famílias brasileiras vem diminuindo. Famílias com três ou quatro filhos ficaram, definitivamente, no passado. No cenário atual, ter um filho já é sinal de coragem, ter dois então, nem se fala!
Se pararmos para analisar, essa modificação demográfica tem uma série de causas e uma delas é financeira. Ter um filho implica muitas responsabilidades: educar, brincar, acompanhar, alimentar e por aí vai.
Para a maioria dessas necessidades, de uma maneira ou de outra, são necessários recursos financeiros. Tudo custa dinheiro. Babá, escola, fralda, leite, plano de saúde, brinquedos… para onde se olha, existe um gasto embutido.
Some-se a isso os gastos com enxoval, pré-natal e, muitas vezes, a necessidade da troca do carro ou da casa por uma maior, que comporte o novo integrante da família. Ter filho não é brincadeira. Custa caro… muito caro.
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (INVENT), pesquisando mais de trezentas famílias, chegou aos valores. Se você achava que era caro ter filho, agora saberá exatamente o quão caro é.
Dos 0 aos 23 anos, um filho custa:
- Para famílias com renda mensal de até R$2 mil, R$53,7 mil;
- Para famílias com renda entre R$2 mil e R$6 mil, R$407,1 mil;
- Para famílias com renda entre R$6 mil e R$25 mil por mês, R$948,1 mil;
- E para famílias com renda superior a R$25 mil mensais, esse valor pode ultrapassar os R$2 milhões.
Se R$1 milhão já é dinheiro que não acaba mais, imagine R$2 milhões. Números como esses explicam porque o mercado pet tem crescido tanto nos últimos anos. Afinal de contas, não é todo mundo que está disposto a gastar – ou investir – uma pequena fortuna em um novo membro familiar.
Comentários