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Falta de competividade pode fechar a GM de São José dos Campos (SP), diz consultor




Analistas de mercado consideraram a falta de competitividade admitida pela General Motors para o complexo industrial de São José dos Campos como indício de risco para o futuro da fábrica na cidade, que completou 56 anos.
A montadora anunciou anteontem que dobrou de R$ 6,5 bilhões para R$ 13 bilhões o investimento a ser feito no país até 2019, para lançar uma nova família de veículos.
O complexo de São José não receberá nenhuma parcela desse pacote de investimento, segundo executivos da GM. A montadora deve priorizar as unidades de Gravataí (RS) e São Caetano do Sul (SP).
Sem novos projetos para a fábrica de São José, que hoje monta os modelos S10 e Trailblazer, especialistas no setor automotivo apontam riscos de a unidade tornar-se obsoleta em tecnologia e competitividade, o que pode significar o fechamento dela a longo prazo.
“É perfeitamente possível dizer, após o anúncio da GM, que a fábrica de São José está em risco”, disse o advogado Luiz Carlos Mello, consultor especializado no setor automotivo e ex-presidente da Ford.
Segundo ele, ao contrário do que se pensa, as montadoras “fecham unidades com a maior facilidade”.
“Se a planta for anti-econômica é muito simples para a montadora fechar a fábrica. Isso acontece com certa fre-quência nos Estados Unidos, por exemplo”, completou.

Competitividade. Mello ressaltou que mesmo vantagens que a unidade de São José tenha, como área para produção e localização, ficam em segundo plano quando o assunto é o valor gasto pela empresa para se montar um carro.
“Se o valor for menor em uma outra planta, ela vai levar o projeto para lá. Não tenha dúvida disso”, disse ele.
“Caso a unidade apresente prejuízo crescente na fabricação de carros, não há nenhum motivo para a montadora continuar com a quebra de braço com o sindicato. Ela não precisa disso”, afirmou Mello.
Anteontem, o presidente global da GM e o da América Latina, respectivamente Dan Ammann e Jaime Ardila, confirmaram que São José está fora do pacote de R$ 13 bilhões em investimentos no país.
Ardila disse que salários e benefícios pagos em São José, que são “muito mais altos” do que a média, e dificuldades em negociar jornadas flexíveis com o Sindicato dos Meta-lúrgicos emperram a competitividade da planta.
Para Mello, tais declarações podem ser encaradas como indícios de que a questão financeira pesou na decisão da GM em não investir na cidade.

Assembleia. Em nota, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, disse que a posição da GM causa estranheza. Ele convocou uma assembleia para amanhã, no sindicato, com a presença inclusive dos 770 metalúrgicos da empresa que estão em lay-off, para iniciar uma mobilização pelos investimentos.
Segundo Macapá, acordos feitos em 2013 previam R$ 3 bilhões em investimentos na planta --R$ 500 milhões na fábrica de motores e transmissões e R$ 2,5 bilhões para construir um novo carro até 2017, gerando 2.500 empregos.
As negociações para o acordo, destacou Macapá, foram acompanhadas pela prefeitura, Câmara e pelos governos estadual e federal.
“É, portanto, de conhecimento público todos os esforços realizados pelo sindicato para a vinda de novos investimentos à cidade”, disse.

Governo e Câmara querem diálogo A Prefeitura e a Câmara de São José irão procurar a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos para intermediar diálogo sobre o futuro da fábrica na cidade. “Em 2013, a GM disse que priorizaria São José em futuro investimento”, disse o prefeito Carlinhos Almeida (PT). “Vamos propor um encontro”, disse o presidente da Câmara, Shakespeare Carvalho (PRB).

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