Karin Kunde (camiseta azul), 20 anos; Luana Shizue (preta), 20; Julia Moura (branca), 14; Thais Lima (laranja), 22 e Anna Lais (vermelho), 17 anos, sao fãs do estilo musical k-pop Foto: Daniel Teixeira/Estadão
SÃO PAULO - Se nos anos 1990 bandas como Spice Girls e Backstreet Boys introduziram milhões de fãs no inglês, hoje o desafio é maior. O sucesso mundial do k-pop, o pop sul-coreano, tem levado jovens e adolescentes a estudar o idioma em cursos e em plataformas, de grupos de WhatsApp a vídeos online.
A popularidade desse gênero musical é encabeçada pela boy band BTS, primeiro grupo de k-pop a alcançar o topo do ranking de artistas da Billboard americana, em maio. O grupo foi capa da revista Time há duas semanas, que publicou a série anual Líderes da Próxima Geração (Next Generation Leaders).
A estudante de Relações Internacionais Isabela Silva, de 20 anos, começou a estudar coreano há dois meses, em uma turma com a irmã, um primo e duas amigas. “Com as aulas, eu tive um pouco mais de noção. Até então, não sabia as letras.”
Em setembro, ela conheceu as integrantes da banda Mamamoo em um evento pago em São Paulo. “Foi muito emocionante: pessoas que, para mim, eram hologramas estavam na minha frente.” Ao menos sete grupos de k-pop se apresentaram em São Paulo desde julho.
Já a estudante de Fisioterapia Isabella Favaretto, de 21 anos, é fã dos k-dramas, tipo de novela com estética similar à de seriados jovens, e, por isso, começou a estudar coreano em apostilas que achou na internet. “É um pouco difícil pelas pronúncias, mas tem muita coisa que acaba dando certo. É preciso, porém, total dedicação e treino.”
Cursos. Formada em Letras-Coreano pela Universidade de São Paulo (USP), Agnes Dupré Friaça, de 23 anos, diz que a maioria dos seus alunos no Projeto Coreano (a distância) e na escola Educar-Se tem entre 13 e 18 anos. “Muita gente me procura pelas redes sociais.”
Diretor pedagógico da escola Imulti, Edson Fukumitsu conta que há seis anos a maioria dos alunos de coreano era interessada em estudar na Coreia do Sul ou era de funcionários de empresas daquele país. “Não tinha material disponível no Brasil. Tivemos de investir em material didático próprio”, explica.
Professora de coreano Agnes Dupre (de laranja) com suas alunas na escola Educar-se, na zona sul da capital Foto: Daniel Teixeira/Estadão
“Mesmo com a crise, conseguimos ter um crescimento de alunos em relação aos outros cursos, que registraram queda”, conta ele. Por isso, a escola até abriu turma para início fora da temporada, em outubro.
Em São Paulo, há cursos de coreano ainda em espaços ligados ao consulado e também no Centro Cultural Hallyu, que também costuma receber eventos ligados ao k-pop e o k-drama. A k-beauty, tipo de maquiagem e cuidados de beleza, também está em alta.
Espaço. O sucesso do pop sul-coreano marca uma mudança no consumo de cultura asiática, antes concentrada principalmente em produções japonesas. A mudança tem como primeiro marco o clipe Gangnam Style, do cantor Psy, de 2012, que bateu recorde de visualizações no YouTube.
“Antes, quando se pensava em pop asiático, se falava de desenho animado e de quadrinhos (os mangás)”, compara a pesquisadora Krystal Urbano, que estudou o tema em seu doutorado, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Ela explica que a cultura pop japonesa se disseminou especialmente por meio de revistas e de programas de televisão a partir dos anos 1980, que exibiam produções como Pokémon e Dragon Ball. Já o k-pop e os k-dramas, por outro lado, são difundidos especialmente pela internet. “É uma coisa totalmente diferente, nasceu nas novas mídias.”
Além disso, as produções coreanas têm uma estética mais híbrida, próxima da ocidental. Os k-dramas têm um ritmo dramatúrgico mais parecido com o das novelas, enquanto o k-pop é superproduzido, com coreografias, parte das letras em inglês e participação de estrangeiros, como a cantora Nicki Minaj.
Em sua tese, Krystal mapeou os principais locais frequentados pelos fãs, como os bairros do Bom Retiro e da Liberdade, no centro de São Paulo, e o Centro Cultural São Paulo. O último é o ponto de encontro principalmente de quem ensaia coreografias de k-pop, como as amigas Luana Shizue, Julia Moura, Anna Maggiora, Karin Kunde e Thais Lima, que têm de 14 a 22 anos. “Antes ninguém conhecia.
O k-pop é mais fácil de dançar. Procurei outras, mas não deu muito certo”, diz Karin, que é estudante de Letras. “Não é só música, é um estilo de vida”, resume Anna Lais, que estuda Gastronomia.
Governo apoia ação ‘para ganhar corações e mentes’
A popularização do k-pop é o ponto alto da chamada onda hallyu. O movimento é incentivado pelo governo coreano, que vê uma oportunidade de exportar uma imagem jovem e moderna e ganhar “os corações e as mentes das pessoas”, afirma Chan Woo Kim, embaixador da República da Coreia no Brasil.
“Graças à popularidade da k-wave, mais estrangeiros se interessaram em aprender coreano ou visitar a Coreia do Sul”, diz. Para ele, a entrada do k-pop na América Latina é apenas o início. “Esperamos que os k-dramas se tornem populares e competitivos com as telenovelas em um futuro próximo.”
No Brasil, a embaixada promove há quatro anos a etapa nacional do K-Pop World Festival, que teve mais de 500 inscritos. Também realiza eventos em outras capitais, como Recife e Vitória, e promove cursos do gênero musical no próprio salão da embaixada.
Outro aspecto é o incentivo para estudar no país com bolsas de estudos do governo – foram 63 desde 2005. Universidades sul-coreanas têm cada vez mais se aberto para receber brasileiros na graduação e pós-graduação.
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