O que se sabe sobre idosa que morreu após carregar na barriga bebê calcificado por mais de 5 décadas
A idosa Daniela Almeida Vera, de 81 anos, descobriu que carregava um feto calcificado ao ser encaminhada para o Hospital Regional de Ponta Porã, na região sul de Mato Grosso do Sul, com dores abdominais, de acordo com as informações do secretário de saúde da cidade, Patrick Derzi.
A condição, chamada de litopedia, é considerada raríssima por especialistas. Daniela era indígena e morava em um assentamento no município de Aral Moreira (MS).
1. Como foi o caso?
Em 14 de março, a paciente deu entrada no Hospital Regional de Ponta Porã com um quadro de infecção grave. Ela já tratava uma infecção urinária em Aral Moreira, cidade que fica na fronteira entre Brasil e Paraguai, mas com a piora no quadro clínico, Daniela teve que ser transferida e a equipe médica chegou a suspeitar de um câncer.
No mesmo dia, uma tomografia 3D constatou o feto calcificado na região do abdômen dela.
O que é litopedia?
O secretário Patrick Derzi, explicou que o nome da condição que a idosa teve é litopedia. Derzi, que também é médico, comentou que o quadro clínico de Daniela é considerado um tipo raro de gravidez, que só ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe.
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