Os metalúrgicos da fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram manter a greve da unidade que começou após assembleia na manhã da segunda-feira, 18, para acompanhar as negociações com a montadora sobre a segunda parcela da participação de lucros e resultados (PLR) de 2015 dos cerca de 4,8 mil trabalhadores. Há uma semana, em reunião entre o sindicato e a empresa, a GM ofereceu R$ 4.250, valor que foi rejeitado pelos trabalhadores. Uma segunda reunião teve início por volta das 12h desta segunda-feira, mas terminou sem acordo. Uma nova assembleia foi marcada para as 6h da manhã de terça-feira, 19. Segundo o sindicato, a paralisação continua até que empresa e trabalhadores cheguem a um acordo. Na unidade são fabricados os modelos Trailblazer e S10.
Em resposta, a GM enviou nota sobre as negociações em tom de ameaça: “A GM comunica que apesar de seus esforços, as negociações promovidas com o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos sobre o valor da segunda parcela da PLR continuam sem acordo. A empresa lamenta que as propostas debatidas não tenham sido aceitas pelo sindicato e tenham paralisado temporariamente as operações. A GM vem fazendo um grande esforço financeiro para o acordo do valor do pagamento da segunda parcela da PLR e a paralisação da produção, especialmente nesse momento de profunda transformação do mercado brasileiro só aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia. Sendo assim, a adoção de outras medidas de corte de custos pode se tornar necessária causando maiores prejuízos aos empregados”. Ainda no comunicado, a companhia reafirma que desde 2012 vem adotando medidas para evitar corte de funcionários, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de demissão voluntária (PDV). “Apesar disso, as medidas não foram suficientes diante da expressiva redução da demanda no mercado brasileiro. A GM reforça sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para nos mantermos competitivos nesse contexto de grande transformação no mercado brasileiro”, conclui.
A negociação sobre o valor da segunda parcela da PLR 2015 já estava prevista para acontecer entre a empresa e o sindicato desde julho do ano passado, quando foi paga a primeira parcela, no valor de R$ 8.500. Geralmente, a segunda parcela é paga até 15 de janeiro.
Também em nota, o secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Renato Almeida, argumenta: “A GM fechou 2015 como a segunda montadora em vendas no País e agora quer empurrar uma PLR rebaixada. Não vamos aceitar essa afronta”.
Ainda de acordo com o sindicato, a empresa também não pagou a PLR em outras fábricas: em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, a montadora ofereceu R$ 3.500, valor que também foi rejeitado pelo sindicato local. Em Gravataí (RS), onde é produzido o Onix, o carro mais vendido do Brasil em 2015, a GM disse que não vai pagar a PLR.
Em resposta, a GM enviou nota sobre as negociações em tom de ameaça: “A GM comunica que apesar de seus esforços, as negociações promovidas com o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos sobre o valor da segunda parcela da PLR continuam sem acordo. A empresa lamenta que as propostas debatidas não tenham sido aceitas pelo sindicato e tenham paralisado temporariamente as operações. A GM vem fazendo um grande esforço financeiro para o acordo do valor do pagamento da segunda parcela da PLR e a paralisação da produção, especialmente nesse momento de profunda transformação do mercado brasileiro só aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia. Sendo assim, a adoção de outras medidas de corte de custos pode se tornar necessária causando maiores prejuízos aos empregados”. Ainda no comunicado, a companhia reafirma que desde 2012 vem adotando medidas para evitar corte de funcionários, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de demissão voluntária (PDV). “Apesar disso, as medidas não foram suficientes diante da expressiva redução da demanda no mercado brasileiro. A GM reforça sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para nos mantermos competitivos nesse contexto de grande transformação no mercado brasileiro”, conclui.
A negociação sobre o valor da segunda parcela da PLR 2015 já estava prevista para acontecer entre a empresa e o sindicato desde julho do ano passado, quando foi paga a primeira parcela, no valor de R$ 8.500. Geralmente, a segunda parcela é paga até 15 de janeiro.
Também em nota, o secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Renato Almeida, argumenta: “A GM fechou 2015 como a segunda montadora em vendas no País e agora quer empurrar uma PLR rebaixada. Não vamos aceitar essa afronta”.
Ainda de acordo com o sindicato, a empresa também não pagou a PLR em outras fábricas: em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, a montadora ofereceu R$ 3.500, valor que também foi rejeitado pelo sindicato local. Em Gravataí (RS), onde é produzido o Onix, o carro mais vendido do Brasil em 2015, a GM disse que não vai pagar a PLR.
fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23289/gm-ameaca-cortar-empregos-em-sao-jose-dos-campos
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