Em um comunicado interno emitido nesta segunda-feira (17), o CEO da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, tratou do futuro dos funcionários de diferentes setores na nova empresa (joint venture), que será criada em parceria com a fabricante norte-americana de aeronaves, Boeing. O negócio de US$ 5,26 bilhões teve os termos do acordo entre as empresas divulgadose ainda precisa da aprovação do governo.
No comunicado o CEO explica a situação dos funcionários do setor comercial no atual momento.
“Adianto a vocês que de forma geral os funcionários hoje dedicados 100% às atividades ligadas à aviação comercial, incluindo equipe de suporte e serviços, irão para a nova empresa. As equipes dedicadas à Defesa e Segurança, Aviação Executiva, Aviação Agrícola, Embraer X e serviços e suporte correlates, continuarão no grupo Embraer”, diz trecho.
Em julho ele havia adiantado, também em um comunicado interno, que os funcionários da aviação comercial da fabricante brasileira seriam transferidos para a joint venture. Ele afirmou que a joint venture deve criar o maior grupo de aviação do mundo.
Ainda no comunicado, ele aborda situação de funcionários que atuam em mais de uma área da Embraer. “Os funcionários dedicados a mais de uma unidade de negócio ou que atuam em atividades corporativas serão remanejados conforme necessidade da Embraer e da joint venture da aviação comercial. Isso será detalhado futuramente”, disse.
A Embraer emprega na cidade sede da companhia, São José dos Campos, 12 mil pessoas. Em todo país, a fabricante tem 16 mil empregados.
Mercado
O novo negócio está sendo chamado de 'JV Aviação Comercial' ou 'Nova Sociedade' e é avaliado em US$ 5,26 bilhões. Inicialmente, quando as duas empresas assinaram um memorando, o valor era estimado em US$ 4,75 bilhões.
A Boeing será controladora da empresa, com 80% de participação. As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados na área de defesa, envolvendo o avião multimissão KC-390.
De acordo com a parceria, a Embraer será a controladora neste negócio, com 51% de participação, e a Boeing, os 49% restantes. O valor total do negócio não foi informado.No comunicado desta segunda o CEO da Embraer também cita o novo negócio. “Esse acordo é muito importante para a Embraer, pois permitirá que as duas empresas explorem novos mercados para o KC-390, preservando os interesses da Força Aérea Brasileira”, disse em trecho.
fonte: G1/Vale e Região
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