Como são batizados os furacões ?

Atualmente, existem 6 listas para dar nomes aos furacões, criadas pelos técnicos da Organização Meteorológica Mundial. Cada lista tem 26 nomes, um para cada letra do alfabeto. Todo ano, uma delas é utilizada e, quando todas já foram usadas, volta-se a usar a primeira. Quando um furacão está se formando sobre o oceano, a lista daquele ano é consultada, para dar um nome a ele. A denominação, no entanto, não é escolhida aleatoriamente. É seguida a ordem alfabética.
Desta forma, é possível descobrir qual o número que corresponde à letra inicial e pode-se saber se aquele é o primeiro, o segundo ou o terceiro furacão do ano. Por exemplo: a letra K, de Katrina, é a décima primeira do alfabeto. Isso quer dizer que este furacão foi o décimo primeiro daquele ano.
Geralmente, não passa de 26 o total de letras do alfabeto, igual ao número de furacões por ano. Mas se esse limite for ultrapassado, serão utilizadas letras do alfabeto grego, como alfa, beta, gama etc.
A prática de batizar os furacões com nomes próprios começou na década de 1950, quando especialistas passaram a identificar o fenômeno através de imagens dos satélites. Até então, eles eram batizados com números e, muitas vezes, nem chegavam a ser detectados, principalmente quando nasciam e morriam sobre o oceano.
Nesta época, os furacões passaram a receber nomes femininos. O primeiro, por exemplo, foi chamado de Able. Isso levou as mulheres da época a protestarem. Elas alegaram que não é nada elegante chamar um fenômeno tão devastador como um furacão de Rita ou Wilma. Os meteorologistas, então, modificaram a regra. Assim, desde 1979, os nomes se alternam entre femininos e masculinos. Nem todos os nomes das listas feitas pela Organização Meteorológica Mundial, no entanto, ficam conhecidos pelo público, como Rita e Katrina. Isso acontece porque os nomes são dados quando o fenômeno está em formação, antes de se tornar um furacão propriamente dito. Como muitos não passam de tempestades tropicais que acontecem ainda em alto-mar, eles não chegam a ser divulgados, já que não provocam destruições no continente.


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