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Nós estamos de olho: O que as urnas farão com as ruas?

A pergunta, feita por um jovem durante debate na Casa do Saber, no Rio de Janeiro, provocou um silêncio pesado e ensurdecedor, na plateia e na mesa. Ninguém ousaria responder. O medo da radicalização se instalou nas casas, nas famílias, nos locais de trabalho. As ofensas de baixo calão na internet mostram que uma simples divergência de opinião leva pedradas e balas de borracha. O gás lacrimogêneo nubla a lucidez, o spray de pimenta favorece o extremismo. Não se prevê sequer o que acontecerá no próximo dia 7 de setembro. As redes sociais convocam todos os brasileiros para “o grito do gigante” contra a corrupção política.

Um tema válido e nacional, que causa a repulsa de todo cidadão de bem e transcende partidos. “Não existe corrupção do PT, do PSDB ou do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção melhor ou pior. Dos ‘nossos’ ou dos ‘deles’. Não há corrupção do bem. A corrupção é um mal em si e não deve ser politizada”, disse o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso. Concordo. Espero que a declaração de Barroso signifique que todos serão punidos. E não que todos serão inocentados, sob o argumento de que “sempre se roubou” no Brasil. Caso contrário, o julgamento dos mensaleiros virará uma chicana.

Barroso poderia acrescentar que os abusos e desvios não se restringem ao Legislativo. Contaminam o Executivo e também o Judiciário, Poder que ele representa. Há mordomias imorais para todo gosto entre os excelentíssimos representantes do povo. Ou Barroso acha válido que a gente pague R$ 101 milhões de auxílio-alimentação retroativo a juízes? Por isso, as ruas se levantaram com tanta indignação. Não porque as pessoas estão felizes e querem mais.

A corrupção mina a democracia e contribui para o padrão quinto-mundista de nossos serviços públicos: saúde, educação e transporte. O que mais tira o meu apetite são as condições dos hospitais públicos. Não tenho estômago para ver uma grávida de 16 anos parindo em frente às grades de um hospital, depois de não ter sido aceita no hospital anterior. Ou para ver idosos sentados em cadeiras ou amontoados em macas por dias, na emergência de hospitais à espera de um leito, tendo sofrido fraturas ou derrames. Ou saber que pacientes esperam um ano para fazer uma endoscopia. Ou olhar as filas imensas de doentes diante dos hospitais. São violações de direitos humanos. Diárias.
Esse escândalo me dói mais que as fotos do Congresso Nacional de novo às moscas, com seus plenários vazios e votações em apenas dois dias da semana. O que fazer para forçar esse pessoal a trabalhar? Na quinta-feira, quase 400 congressistas marcaram o “ponto” e se mandaram. Nenhum projeto foi votado. “Se o povo sai das ruas, o Congresso sai dos trilhos”, disse o senador Álvaro Dias. Onde estava o presidente do Senado, Renan Calheiros? Liderando uma comitiva para visitar em São Paulo o senador José Sarney, internado no Hospital Sírio-Libanês.

Nenhuma promessa em relação a transporte e corte de despesas foi cumprida. Ah, houve uma providência no Ceará: o governador Cid Gomes contratou um bufê de R$ 3,4 milhões para abastecer a cozinha da residência oficial e seu gabinete de bombinhas de escargot, salmão com caviar, camarões ao sol nascente, crepe de lagosta e sushi tropical, entre outras iguarias. Está no Diário Oficial e em reportagem no jornal O Globo.

Foi por tudo isso que a população apoiou a explosão de protestos em junho. Eram mais pacíficos, mais apartidários, mais familiares, tinham a “cara limpa” de quem nada deve, a emoção da solidariedade, a esperança de um Brasil mais justo. Seria uma pena que o ódio, de lado a lado, ganhasse as ruas, criasse mártires e prejudicasse quem mais precisa. Admiro os “coletivos” de jovens ansiosos para fazer diferença num país que não protestava. Critiquei quando um repórter da Mídia Ninja foi preso. Os vídeos feitos pelos ninjas foram essenciais para recolocar a cobertura e denunciar armações e “vandalismos” dos fardados. Mas, quando mascarados atacam hospitais – como ocorreu em São Paulo, na emergência do Sírio-Libanês – e agridem jornalistas profissionais... isso é coisa de fascista.

Vi uma menina de comunidade carente, na Casa do Saber, dizer, contrariada, que “os 100 mil que estavam nas ruas do Rio não eram os 100 mil que a gente queria, eram pessoas estranhas”. Talvez porque fossem de classe média. Cuidado com a intolerância. Os manifestantes de hoje podem ser os ditadores de amanhã. A História está cheia de exemplos de irmandades que começam a lutar a boa luta e depois renegam a livre expressão. Torturam e matam seus próprios irmãos ninjas quando a dissensão se instala.

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