
O secretário-geral e de imprensa do Sindicato dos Químicos do ABC Sidney Araújo dos Santos torce para que até agosto a inflação comece a declinar. “Precisamos de fôlego para negociar. Mas, além do aumento real, uma das principais cláusulas nossa e das demais categorias é a redução da jornada e vamos pegar firme neste item este ano.”
LADO CONTRÁRIO - “Faço parte de um dos segmentos que mais lucram neste País. Os bancos se dão bem sempre. Quanto mais pessoas inadimplentes, maior é o lucro das instituições. Por isso, não vamos abrir mão do aumento real”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC Eric Nilson.
Ele conta que apenas o Itaú teve um lucro 29% maior neste primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado. “Mesmo assim, o Itaú junto ao Santander demitiram 1.703 pessoas nos primeiros três meses. Não há coerência, há?”, questiona.
PAUTAS - Com data-base em 1º de setembro, em meados de agosto, os dirigentes do Sindicato dos Bancários vão começar a discutir os itens que serão levados para mesa de negociação. “Daremos start na campanha, junto com o comando nacional”, conta o presidente Eric Nilson.
Em setembro também será a vez do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negociarem com as empresas da base. Nesse período a pauta já deve estar consolidada na visão do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, José Braz Fofão. “Nossa data base é em 1º de outubro. Temos o mês de setembro para sentarmos com os sindicatos patronais e negociar pelos nossos colaboradores.”
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