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Carros de 30 mil, colocamos 11 desses moledos para briga, veja quem se saiu melhor nesse duelo

Comparativo hatches
Reunimos os melhores carros populares que custam até R$ 30 mil num comparativo de 11 modelos. São os hatches que mais fazem parte paisagem urbana e que pretendem ser modernos. Veja a seguir qual deles combina melhor com o seu desejo e como cada um se saiu na pista de testes no final da reportagem, onde publicamos a tabela com todos os números de consumo e desempenho. 
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11º- Renault Clio

Ele ganhou botox nas bochechas em 2012. Só não deu pra esconder a idade.

A história do Clio neste comparativo começou muito bem. O Renault é o mais barato da seleção (R$ 26.350) e isso já inclui a carroceria com quatro portas. Mas, no passo seguinte, itens de série, vimos um deslize: o carro vem peladinho, sem direção hidráulica, ar-condicionado, vidros, retrovisores e travas elétricos. Para levar um Cliocom esses equipamentos é preciso gastar R$ 4.100 por um pacote fechado.
Mais: o projeto defasado pesa no item vida a bordo. Isso porque o Clio começou a ser importado da Argentina há 18 anos. Desde então, o compacto teve a dianteira remodelada, em 2003, e passou por outra cirurgia plástica pesada, em 2012. Porém, nesse meio tempo, a plataforma permaneceu e o tempo cobra seu preço. O conforto para motorista e passageiros não é lá essas coisas – e nem estamos falando da arquitetura interna e da disposição dos comandos. Os plásticos duros e o desenho antiquado denunciam a idade, apesar do botox nas bochechas.
A experiência ao volante não mudou ao longo dos anos. Se você já acelerou um Clio, então saiba que o atual segue a mesma tocada. Exibe bom equilíbrio nas curvas com o pedal de freio bem calibrado, mas falta fôlego ao motor e o engate das marchas é vago. Na pista, o Renault também não brilhou, apesar do 1.0 ter recebido ajustes e aumento de potência, em 2012. O desempenho nos testes foi satisfatório, assim como na aferição de consumo de etanol. Se serve de consolo, o Clio é o mais econômico do Brasil, diz o Inmetro. Na versão sem direção hidráulica, sem ar-condicionado e com etanol no tanque, o Renault faz 9,5 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada. Nossos números, no entanto, dizem outra coisa.
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10º- Chevrolet Celta

Ele é divertido, vem bem equipado...Mas já está ficando cansado por causa da (matur)idade.

Quando você pensa no Chevrolet Celta, os R$ 25 mil da etiqueta aparecem na cabeça, não é? Isso é verdade, mas só em parte. Por R$ 25.990 você leva para casa o hatch, mas na carroceria com duas portas. Para somar o par de aberturas traseiras e seguir o padrão do nosso comparativo, é preciso pagar R$ 5.300 (!) a mais. Isso fez o Chevrolet perder pontos importantes no quesito preço. Pelo menos, nessa configuração o Celta é um dos carros mais equipados nesta galeria de onze compactos. Só não tem ajuste dos espelhos – equipamento comum entre os 1.0.
Dito isso, destacamos que o Chevrolet sofre das mesmas chagas do Renault: o projeto antigo. Lançado em 2000, o Celta atravessou os anos com bons números de vendas, mas sem receber atualizações no projeto. Em 2006, passou por um facelift e, em 2011, a grade dianteira começou a seguir a linguagem mundial da Chevrolet, com a gravata dourada entre as duas porções da grade dianteira. O interior também foi sendo atualizado com novos volante e comandos, mas a qualidade dos plásticos e a ergonomia denunciam a defasagem. O espaço interno é escasso, o que rendeu baixas notas nos quesitos de conforto. Ele usa a plataforma adaptada do Corsa de primeira geração, que chegou em 1994 ao Brasil.
Na pista, o Celta perdeu pontos na aceleração e na frenagem. Além disso, o ruído na cabine está um pouco acima da média. O curioso é que, apesar de todas essas características, o Chevrolet ainda é um carrinho divertido de acelerar. Com peso de 885 kg, o Celta é leve e corajoso nas curvas. Algumas coisas não mudam, e isso, às vezes, pode ser uma boa notícia.
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9º - Fiat Uno

Há sempre uma versão que encaixa bem no seu perfil. Porém, na pista e no dia a dia a coisa muda.

Ele é um dos carros mais vendidos do País, com mais de 128 mil unidades emplacadas em 2013. Portanto, já demonstra que tem credenciais para conquistar o consumidor. Então, qual a razão dele estar na rabeira do nosso comparativo? Começamos pelo agressivo preço de R$ 27.190 pela versão quatro portas, um ótimo argumento a favor. Depois, passemos para os equipamentos de série: quase nada. Para colocar direção hidráulica, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos e trava é preciso pedir pelo Kit Celebration 5 de R$ 4.964. É possível colocar alguns deles separadamente, mas, na ponta do lápis, o pacote tem o melhor custo-benefício.
Lançado, em 2010, como um carro de grande volume, o Uno tem como forte apelo a personalização com adesivos, apliques e séries especiais. Ponto para a Fiat que mostra que não é preciso cobrar caro para ter um carro cheio de personalidade. Porém, alguns incômodos atrapalham a vida a bordo do compacto. Os comandos dos vidros elétricos no painel, por exemplo, não são amigáveis. O acabamento da cabine tem plásticos cinzas com aparência barata. A posição de dirigir é alta além do necessário, o que tira um pouco da diversão ao volante. O espaço no banco traseiro não pode se chamar de confortável.
Na pista, o Uno mostra que não tem pressa alguma. A aceleração até 100 km/h é a mais morosa com 18,7 s e as retomadas também não inspiram adrenalina. A calibração da suspensão é macia, privilegiando o conforto. O câmbio tem engates vagos e a direção não inspira uma tocada mais empolgada. Isso não colabora com quem gosta de dirigir e tira pontos no quesito Conjunto Mecânico.
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8º - Fiat Palio

Ele ainda entrega pouco nas versões de entrada. Quer um Palio? Fique com o 1.4.

Depois da chegada da nova geração do Uno, a Fiat precisou deixar o Palio mais requintado. A estratégia era que hatch preenchesse a lacuna de compradores até oPunto. O lado bom disso é que o acabamento interno e o estilo da cabine deram um salto de qualidade. O desenho da carroceria também evoluiu. Mas o preço para tudo isso custou alguns pontos para o Fiat. Por R$ 32.660 o Palio vem de série apenas com direção hidráulica. Quer colocar ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos e travas? Separe mais R$ 3.461 pelo Kit Creative 1. Retrovisores com ajuste elétrico? Pague mais R$ 972 e leve também o rádio. Daí, você pergunta: o que espelho tem a ver com rádio?
Ao entrar no Palio, já dá para perceber que os plásticos parecem mais caros. A vida a bordo é boa para quem vai no banco da frente, mas poderia ser melhor para quem vai no banco de trás. O mesmo vale para o porta-malas de 290 litros. Afinal, o carro é de um segmento acima do Uno e poderia entregar mais espaço. Pelo menos a ergonomia é melhor do que a do irmão menor.




Se o Uno já foi lento na pista com o motor 1.0 Evo, imagine o Palio, com 104 kg a mais, não poderia ter uma marca melhor. As retomadas foram abaixo da média, as frenagens decepcionaram e o consumo foi dentro do esperado. O comportamento ao volante não inspira emoções mais fortes, pois a proposta é um rodar macio. A consequência disso é que o Palio 1.0, na ponta do lápis, não oferece tantas vantagens em relação aos concorrentes. A situação melhora nas versões com motor 1.4. Com mais motor, elas entregam desempenho sem cobrar tão mais caro. Partem de R$ 36.520. Veja como ficou a classificação, a partir da sétima posição, indo para a página dois.
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7º - Renault Sandero

Ele é espaçoso como poucos, mas ainda tropeça no acabamento. Será renovado ainda em 2014.

Você é um cara espaçoso? Gosta de encher o carro com a galera e entupir o porta-malas com tralha? Então o Sandero tem de estar no topo de sua lista de opções. No banco de trás, ninguém vai reclamar de aperto: espaço para a cabeça e para os ombros há de sobra. O compartimento de bagagens, com 320 l, é maior, por exemplo, do que o do novo Ford Focus (316 l) e do novo Volkswagen Golf (313 l). Os R$ 28.690 pela versão Authentique fazem a história ficar ainda melhor, mas com menos equipamentos. Para levar ar-condicionado e direção hidráulica é preciso desembolsar R$ 3.850 por um pacote que tem ainda regulagem de altura do volante. Quer acrescentar travas e vidros elétricos? Só se pular para a configuração Expression, que custa R$ 35.690!
Desde o lançamento, em 2007, o Sandero mostrou alguns deslizes na qualidade da cabine que, apesar de ser grande, não tinha plásticos de qualidade. O acionamento dos vidros no painel atrapalhava a ergonomia. E o desenho da carroceria era bem melhor que o irmão Logan, mas ainda não era nenhum colírio. Em maio de 2011, aRenault deu um belo tapa no Sandero: dianteira com nova grade e uma atualização bem feita no interior – e isso incluía os comandos dos vidros nas portas. Ainda bem. Dessa maneira, o hatch conseguiu notas satisfatórias na categoria Veículo. Já na pista…
O 1.0 deixou a desejar e só marcou 18 s na aceleração até 100 km/h. O câmbio poderia ter engates mais ágeis e a direção mereceria ser mais comunicativa. O ajuste na suspensão é para o conforto e, assim, o Sandero não é chegado nas mudanças de direção corajosas. Com a reformulação saindo do forno em agora, talvez algumas dessas características melhorem.
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6º - Nissan March

O hatch ficou mais caro pelas cotas de importação do México. Ainda bem que o nacional está aí

Quando começou a ser importado do México, em setembro de 2011, o Nissan Marchfoi conquistando espaço e bons números de venda pelo custo-benefício. Não foi por acaso que o Nissan ganhou o prêmio "Compra Certa" da C/D, em 2012 e 2013, na categoria R$ 30 mil. E por que agora ele está em sexto lugar? Com as novas taxas de IPI para importados e as cotas que limitaram carros mexicanos, foi preciso reposicionar o compacto e os equipamentos dele. Em 2013, o March 1.0 S vinha com ar-condicionado, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos por R$ 31.990. Hoje, a mesma configuração custa R$ 33.190. Por R$ 27.990, a versão de entrada, escolhida para esta reportagem, não tem nada, nadinha mesmo.
Mas a história não é só ruim. Na pista, o Nissan mostra um refinamento atraente. Na aceleração até 100 km/h o March foi o mais rápido dos 1.0, perdendo só para oEtios que é 1.3. Para completar as qualidades, o compacto teve junto com o VW Up a melhor nota de consumo de combustível. Ele alcançou, em nossas medições com etanol, 9,7 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada.Embora a Nissan tenha iniciado as vendas do New March, feito em Resende (RJ), o atual, vindo do México, continuará sendo vendido.
O conforto para o motorista não é ruim e a ergonomia está dentro do esperado. Quem vai atrás tem bom espaço para cabeça, apesar do March parecer menor que os concorrentes. O Nissan começa a perder pontos no estilo da cabine. Falta criatividade no desenho e os plásticos duros e pretos dão aparência de carro barato. A direção elétrica é leve até demais e o câmbio carece de precisão. 
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5º - Toyota Etios

Apesar da cara feia, ele entrega equipamentos e um motor 1.3 esperto.

Sim, ele é o mais caro deste comparativo, custa R$ 36.790, e isso rende uma nota baixa no quesito Preço. Por outro lado, é o hatch mais completo com direção elétrica, ar-condicionado, e vidro, travas e retrovisores elétricos. De quebra, você leva motor 1.3 com 90 cv de potência e torque de 12,8 mkgf. Essa vantagem ficou clara na pista, quando o Toyota Etios chegou a 100 km/h em 12,4 s, bem à frente dos 13,9 s doMarch, o segundo mais rápido na prova. Nas medições de retomada de velocidade, oToyota mostrou animação e deixou os concorrentes para trás. Frenagem também é o forte dele: os números foram próximos aos do Volkswagen Gol. E, apesar de ser o mais rápido do time, o consumo não foi excessivo. Na hora de acelerar, ele é confortável e tem direção, freios e câmbio bem calibrados. 
O problema do Toyota Etios é que o mesmo esmero que foi dedicado ao conjunto mecânico não foi usado no design do compacto. A carroceria é até bem construída, mas o desenho parece confuso, sem harmonia. Seu ponto mais fraco está na cabine: os plásticos duros e com textura desagradável não fazem justiça à tradição de qualidade Toyota.
A solução do cluster central com mostradores com grafismo infantil atrapalha a leitura. O tampão do porta-malas, quando abrimos o compartimento, é levantado por apenas uma cordinha. Uma economia sem sentido para uma marca famosa pelo esmero nos projetos.
Em setembro de 2013, o painel ganhou acabamento preto brilhante para melhorar a sensação a bordo, mas pouco mudou. Isso baixou as notas do Etios em vários quesitos.
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4º - Chevrolet Onix

Bonito, com bom acabamento interno e preço atraente. Hoje, é o GM mais vendido.

Em 2013, o carro mais vendido pela Chevrolet no Brasil foi o Onix, com mais de 122 mil unidades emplacadas. O segundo lugar dentro da GM foi do sedã Classic, com quase 87 mil carros vendidos. Portanto, este hatch já conquistou seu espaço no gosto dos brasileiros. Uma das explicações está no desenho rejuvenescido do Onix que, dentro da linha da Chevrolet no País, agrada e é bem resolvido. No interior, as linhas do painel são harmônicas e a qualidade dos plásticos está bem acima da do Agile, por exemplo, que parte de R$ 44.090.
Onix começa em R$ 32.290 na versão LS e tem como equipamento de série a direção hidráulica. Travas e vidros elétricos apenas na versão LT, que custa R$ 34.190. Também é só nesta configuração que está disponível o ar-condicionado, por mais R$ 3.200. Essa combinação de preço, não tão em conta, e poucos equipamentos de série deixaram o Onix para trás no começo da nossa avaliação. Outra escorregada foi a ergonomia com o puxador de porta mal posicionado, o que exige um movimento estranho. Pra que inventar nisso?
No nossos testes, o Onix mostrou números apenas razoáveis de aceleração e retomada. As frenagens e a sensação do pedal, pelo menos, estão acima da média. A calibragem da suspensão está certinha, confortável sem ser molenga. O baixo ruído na cabine também foi um dos melhores. Pontos para o Chevrolet. O consumo, no entanto, foi ruim na cidade e bom na estrada. Como ele é essencialmente um carro urbano, a nota no quesito foi baixa. Como deu para perceber, os detalhes fazem toda a diferença para estar no pódio da nossa seleção de 11 melhores. Saiba quais foram os três primeiros lugares na página três.
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3º - Volkswagen Up!

A novidade tem motor 1.0 econômico e sem preguiça. Mas deveria custar menos...

Segundo as previsões da Volkswagen, a versão Move deve ser a mais vendida doUp. Por R$ 30.300, essa configuração traz pouco no quesito equipamentos. Há só ajuste de altura do banco e abertura elétrica do porta-malas. A direção elétrica é opcional por R$ 1.240 e ar-condicionado sai por mais R$ 2.750. Vidros, travas e retrovisores elétricos vêm em pacote por R$ 1.100. Conclusão: o pequeno Up é o carro de entrada da VW, mas o preço dos equipamentos é de gente grande.
A maré começa a melhorar para a novidade quando observamos a carroceria e entramos na cabine. O desenho é desprovido de exageros e ousadia. Isso não cativa no primeiro olhar, mas a qualidade de construção é que está acima da média. Os vãos são regulares, uniformes. As peças estão bem encaixadas. No interior, o estilo sóbrio do painel é quebrado apenas por apliques coloridos (opcionais), que vão de ponta a ponta. O acabamento está bem próximo do Up vendido na Europa, o que é um bom sinal. Motorista e carona viajam com bom espaço, mas quem vai atrás precisa ter paciência se tiver dois colegas junto. O porta-malas é estreito, mas tem volume razoável e, de série na versão Move, uma prancha ajuda a acomodar a bagagem e facilita a vida.
O motor 1.0 de três cilindros mostrou bons números de aceleração e consumo baixo, um dos melhores. A sensação ao volante é agradável, a direção elétrica está na medida e a suspensão consegue equilibrar o Up melhor que alguns concorrentes de segmento superior, teoricamente mais elaborados. Talvez, se a VW fosse mais generosa com equipamentos, o Up poderia subir neste comparativo. Perdão pelo trocadilho: escapou.
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2º - Volkswagen Gol

Você sabe do que ele é capaz de fazer. Com mais equipamentos, poderia ter ganho a disputa.

Para você, Viciado em Carro, não é preciso explicar a razão do Gol ser tão divertido ao volante. A posição de dirigir é boa para quem gosta de acelerar, ou para quem quer só desfilar. A direção está no meio termo entre conforto e precisão nas reações, um ponto fácil de descrever, mas difícil de alcançar. A suspensão gosta (muito) de curvas! A plataforma PQ24 do Gol aguenta motores mais fortes e, por isso, sobra dinâmica com o 1.0. O câmbio MQ200 é tão preciso quanto um relógio suíço. Foram essas menções que deram vantagem ao Gol sobre os concorrentes, em especial aoUp. Porque, se dependesse do motor, o Gol ficaria para trás. O 1.0 de quatro cilindros, da família EA111, é apenas razoável nas acelerações, embora um pouco melhor nas retomadas. O ruído na cabine ficou no meio do caminho, poderia ser melhor. As frenagens, em compensação, foram boas.
Para seguir os critérios, o Gol avaliado tem quatro portas. Com isso, ele parte de R$ 32.890 e tem de série, como destaque, direção hidráulica e vidros elétricos na dianteira. Para levar travas e retrovisores elétricos é preciso pular para o Gol Seleção, que parte de R$ 35.890. Detalhe, o ar-condicionado também está disponível apenas a partir da versão Seleção, e por mais R$ 2.600. Em breve, quando o Golcontar com o motor 1.0 de três cilindros, a situação possa levar o carro mais vendido do Brasil ao topo deste comparativo. Por enquanto, ele ainda fica na segunda colocação por aqui.
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1º- Hyundai HB20

Ao não cometer falhas, o compacto mostra que pode brigar também contra carros 1.0.

Você deve ter visto o teste do Up, na C/D 74: nele, adiantamos que o Volkswagendificilmente seria melhor negócio que o Hyundai HB20. Agora, debruçados sobre os números de teste, versões e preços de equipamentos, dá para cravar que o Hyundai ainda tem o melhor custo-benefício desta turma. E, como você vai ver adiante, dá para se divertir com esse compacto. Não é a toa que o HB20 já ganhou o prêmio Ten Best 2013 na categoria "Melhor Hatch", e faturou o título de "Compra Certa" 2013 no segmento de carros para Solteiros até R$ 30 mil.
A primeira coisa que salta aos olhos é o desenho da carroceria. Corretamente, ela usa vários elementos de estilo, correndo o risco até de passar do limite. Porém, o que se observa é um equilíbrio de formas que agrada. São soluções de estilo de carros mais caros, que estão disponíveis para o modelo de entrada. Dessa maneira, o hatch ganhou pontos em Estilo Externo e Status. Outras marcas optam pelo caminho mais conservador na hora de desenhar carros de entrada, mas a Hyundai aceitou o risco de fazer algo diferente e, agora, colhe os frutos. Foram 122 mil unidades vendidas em 2013, o que o coloca como 9º veículo mais vendido no País.
Entrar no HB20 é outra boa surpresa. Parece que ele é um carro mais caro, que pode até fazer frente a, por exemplo, Citroën C3 e Ford New Fiesta. Aqui, assim como na carroceria, as linhas são esguias, com vários jogos de luz e sombra equilibrados. Os comandos estão bem distribuídos, a Hyundai não inventou moda. Isso deixa a cabine intuitiva.
A qualidade do acabamento também está acima dos concorrentes: plásticos bem encaixados e com textura agradável. O cluster tem boa visualização. O conforto para o motorista é o melhor dos 11 carros e o espaço para quem vai atrás não é tão generoso quanto o do Sandero, mas é bem melhor do que a maioria. O mesmo vale para o porta-malas, com 300 l de capacidade.

TRÊS É MAIS DO QUE QUATRO

No quesito Preço, é verdade, ele não é o mais barato por R$ 34.615 na versão Comfort. Pelo menos, vem de série com direção hidráulica e ar-condicionado. Para ter travas e vidros elétricos é preciso da configuração Comfort Plus, por R$ 36.715. Retrovisores elétricos só na versão Comfort Style, por R$ 40.515. A vantagem que só o HB20 tem nesta seleção é a garantia total de cinco anos: seus concorrentes aqui tem três anos de cobertura, a Fiat só um ano. O preço das revisões também é barato, pois inclui a mão de obra. Os VW não incluem isto a partir dos 30 mil km.
O motor de três cilindros em linha do HB20 é moderno, e só não ganhou nota máxima porque o conjunto ainda precisa de tanquinho para partida a frio, ao contrário do Up. O desempenho do Hyundai surpreende e deixa para trás o Onix, que também rende 80 cv quando está abastecido com etanol. O consumo está na média e o ruído na cabine foi dos menores aferido neste embate. Porém, apesar da boa calibração do pedal de freio, os números de frenagem deixaram a desejar.
HB20 ganhou este comparativo pela regularidade. Ele é divertido de dirigir, tem direção no gosto do brasileiro e suspensão robusta, que nasceu para enfrentar a buraqueira nacional. O câmbio manual também tem bons encaixes, precisos. Estranho como outras fábricas, com décadas de Brasil, ainda não acertaram isso e a Hyundaisim, de primeira. Hoje, quem consegue entregar mais qualidades no segmento popular é o HB20.
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