Pular para o conteúdo principal

A crise dos refugiados não é europeia, é mundial

Exodo-de-Refugiados
crise dos refugiados não é europeia, é mundial. O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estima o número de “deslocados à força” no fim de 2014, não necessariamente para outros países, em 59,5 milhões. Do total, 86% estão em países pobres e menos de 4% na Europa Ocidental.
Se excluirmos os refugiados internos (entre os quais, 7,6 milhões dos 16,6 milhões ainda vivendo na Síria), restam 22,7 milhões, dos quais 9,7% ou 2,2 milhões na União Europeia, Noruega e Suíça, que somam mais de 520 milhões de habitantes.
Os asilados regulares eram 14,4 milhões, apenas 8,4% ou 1,2 milhão nesses países europeus. A maior parte dessa carga era suportada por nações pobres, principalmente Turquia (1,59 milhão), Paquistão (1,51 milhão), Líbano (1,15 milhão), Irã (982 mil), Etiópia (660 mil) e Jordânia (654 mil).
Muitos dos sírios a tentar pular hoje as cercas da União Europeia passaram meses ou anos em campos na Turquia que, com 75 milhões de habitantes e menos de um quarto da renda per capita alemã, abrigava mais refugiados que toda a União Europeia. Ou do Líbano, que, com o mesmo grau de desenvolvimento, asila o equivalente a 23,2% da população nacional. São esses países, não os europeus, que estão no “limite da capacidade”.
Cortinas-de-Ferro
Cortinas de ferro e brutalidade / Konstantinos Tsakalidis
Milhões de refugiados vegetam em campos turcos, libaneses e jordanianos, onde dependem de uma caridade cada vez mais escassa. Suas doações e os recursos do Acnur caíram 7% em 2014, apesar do aumento de 22,9% no número de refugiados. Sem perspectivas de voltar ou de conseguir emprego nos países vizinhos que precariamente os acolhem, não é de admirar que arrisquem a vida por uma oportunidade em países mais desenvolvidos. 
O crescimento do número de refugiados na Europa foi grande em 2014 e será maior em 2015, mas, se algumas de suas nações correm o risco de arcar com carga exagerada, isso está longe de ser verdade para o conjunto do continente.
É razoável para Bruxelas pedir colaboração a outros países ricos, principalmente EUA, Canadá, as monarquias árabes do Golfo e Israel, mas dentro do futuro previsível, a parcela dos sobreviventes das guerras e fomes recebida pelos países ricos estará bem abaixo de sua participação na riqueza global.  Bem abaixo, também, de sua parte na responsabilidade por esses desastres, é preciso dizer.
A maior parte do movimento é causada pelos efeitos colaterais da política internacional das potências ocidentais, da qual os europeus (ao lado de norte-americanos, israelenses, sauditas e emirados) participaram e procuraram se beneficiar. Isso é mais óbvio no caso do Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e Iêmen, mas se aplica, com ainda mais responsabilidade europeia, aos refugiados africanos, em maior número da Eritreia, Nigéria, Somália e Sudão.
Gráfico
O Boko Haram e outros fundamentalistas africanos armaram-se graças à intervenção na Líbia, que permitiu que grande parte do arsenal do regime de Muammar Kaddafi caísse em suas mãos. Outras guerras civis africanas estão relacionadas à interferência política das ex-metrópoles (principalmente a França) ou dos EUA para derrubar ou debilitar administrações influenciadas por seus rivais, ao enfraquecimento dos governos nacionais pelas receitas do Fundo Monetário Internacional e Banco 
Mundial e ao patrocínio de caudilhos rivais por transnacionais em busca de minérios e concessões. O passado de exploração colonial faz parte do pano de fundo, bem como as tentativas do Ocidente de manejar o fundamentalismo de origem saudita para seus fins geopolíticos, ontem contra o Império Otomano e a União Soviética, hoje contra o Irã e seus aliados.
A mudança climática resultante, na maior parte, da queima de combustíveis fósseis no Hemisfério Norte, onde a austeridade serve de pretexto para adiar as medidas necessárias para contê-la, também é responsável por boa parte do caos ao sul e leste do Mediterrâneo.
Gráfico-da-Chegada-de-Imigrantes
O deslocamento de camponeses e pastores arruinados pela seca para cidades onde são marginalizados e a disputa por águas e terras férteis cada vez mais escassas estão por trás de muitos dos conflitos da África e Oriente Médio. O mundo está apenas começando a sentir as consequências da maior catástrofe do século XXI. Quando atingir com força países populosos como o Egito, os problemas atuais serão vistos como mero preâmbulo.
Que a União Europeia tenha tanta dificuldade para lidar com as preliminares desse fenômeno não é bom sinal. Suas instituições criadas no clima de otimismo neoliberal dos anos 1980 e 1990 não contemplaram com seriedade a possibilidade de crises monetárias e financeiras, muito menos humanitárias. Ante dificuldades mais sérias, reage não como uma família unida, mas como uma pirâmide financeira em risco de desabar.
Segundo as regras vigentes desde 2003 (Acordo de Dublin, pelo qual foram endurecidas as disposições da Convenção de Dublin de 1990), refugiados só podem pedir asilo ao país pelo qual entram na União Europeia, este é responsável por aceitá-lo ou rejeitá-lo e o solicitante não pode reiniciar o processo em outra jurisdição.
Foi concebida para combater as solicitações múltiplas de asilo consideradas abusivas por tecnocratas contra refugiados “em órbita” e “indo às compras” e o movimento de refugiados entre países europeus.
O acordo foi criticado desde o início pelo Acnur, por desrespeitar o direito dos recém-chegados à proteção e análise caso a caso, submetê-los a humilhações, detenção e deportação e estimular o tráfico ilegal. Com a crise do Mediterrâneo, a falta de senso ficou evidente, ao sobrecarregar Grécia, Itália e, em menor grau, Espanha e Malta.
Campos-de-Refugiados
Pontos de partida: refugiados em Yarmouk, perto de Damasco 
Por razões geográficas e não por terem melhores condições para receber refugiados, são o ponto de chegada de quem vem da África e do Oriente Médio conflagrados. Assim como no caso da dívida grega, a insistência em impor as regras ante uma situação não prevista por elas agravou o problema.
Os 70 mil a cruzar o Mediterrâneo em 2013 saltaram para 219 mil em 2014, sem contar os 3 mil mortos na travessia e 533,6 mil de janeiro a 1º de outubro de 2015, com mais 2,9 mil vidas perdidas. Continuam a chegar ao ritmo de 4 mil a 6 mil por dia, que pode levar o total de 2015 para mais de 1 milhão.
O maior número, até os primeiros meses de 2015, era de africanos para a Itália pela Líbia, mas depois sírios dos superlotados campos da Turquia e do Líbano descobriram a rota pela Grécia e os superaram em quantidade.
Ante esse êxodo os governos europeus se digladiam há meses pela redistribuição de um número limitado de sírios, iraquianos e eritreus. A proposta relativa aos primeiros 40 mil (24 mil da Itália e 16 mil da Grécia) feita em maio para ser aplicada no prazo de dois anos só foi aprovada pelos ministros em 9 de setembro, quando a situação havia mudado totalmente.
A nova proposta, de redistribuição de mais 120 mil (15 mil na Itália, 50,4 mil na Grécia e 54 mil na Hungria), também em dois anos e apenas 30% no primeiro ano, foi aprovada pela maioria dos ministros do Interior em 22 de setembro, mas isso está muito aquém da necessidade dos refugiados – António Guterres, alto-comissário do Acnur, cobra pelo menos 240 mil para começar – e muito além da unidade e solidariedade da União Europeia. República Tcheca, Romênia, Eslováquia e Hungria votaram contra e a Finlândia se absteve.
Logo em seguida, na Finlândia, centenas de manifestantes, um deles vestido como integrante do Ku Klux Klan, tentaram barrar ônibus de refugiados com tochas e fogos de artifício. A Eslováquia (que deveria acolher apenas 802 refugiados) recorreu à Justiça Europeia contra o acordo e os governos tcheco e húngaro o atacaram, mesmo se este último é um beneficiário. Para a Hungria, a solução é mobilizar as Forças Armadas gregas e barrar os intrusos, ponto.
Orbán
A xenofobia de Orbán mostra aos refugiados a pior face da União Europeia
É o reflexo da diferença entre a formação dos principais Estados-nações da Europa Ocidental e muitos da Europa Central e Oriental. Os primeiros, formados até o século XVIII, consolidaram seu conceito de cidadania antes de o nacionalismo tornar-se uma força política dominante e consideraram costumes e religião secundários em relação ao acatamento da lei civil.
Já para as Estados mais jovens do Leste, formados nos séculos XIX e XX, a “pureza étnica” legitimou a afirmação contra o imperialismo de nações mais poderosas, tanto as ocidentais quanto a Rússia. Após terem perseguido e expulsado suas minorias, veem com horror a possibilidade de abrigar muçulmanos. Por muito favor, admitem acolher alguns refugiados cristãos.
Não fossem as lições da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha provavelmente lideraria o segundo grupo. O julgamento da história obriga o governo de Berlim a pensar duas vezes sobre atitudes capazes de ferir direitos humanos, principalmente se tiverem conotações racistas. Mas algumas nações cúmplices das atrocidades do III Reich reescreveram sua história de modo a se apresentar como vítimas e evitar esse exame de consciência. 
É o caso da Hungria, onde governa o populista de direita Viktor Orbán, cujas atitudes autoritárias e discriminatórias não são punidas ou mesmo seriamente criticadas por uma União Europeia à qual não faltam meios de enquadrar rebeldes, como mostrou o caso grego. Mesmo se a Hungria, assim como os demais países da Europa Oriental, recebe de Bruxelas mais do que contribui e depende de investimentos ocidentais para seu crescimento econômico.
Boas-vindas-aos-refugiados
Alemães recebem refugiados / Bernd Von Jutrczenka/AFP
Pressionada por Bruxelas e Berlim a aplicar o Acordo de Dublin, Budapeste inicialmente tentou reter os refugiados em campos de concentração dentro do país, mas a marcha de milhares deles rumo à fronteira da Áustria, combinada com a comoção causada pela foto do menino Aylan al-Kurdi, fez a Alemanha abrir as portas e os húngaros liberaram a passagem. Os elogios ao humanitarismo de Angela Merkel mostraram-se, porém, precipitados.
Em uma semana, a revolta dos governadores do próprio partido contra acolher os mais de 10 mil por dia a aproveitar a janela de oportunidade para desembarcar em Munique a levou a voltar atrás e fechar a fronteira. Foi logo imitada pelos governos da Áustria e Eslováquia. A popularidade da chefe do governo foi abalada e há quem julgue que esse foi o começo do seu fim.
Orbán sentiu-se então autorizado a tratar os refugiados à sua maneira, o que significa reforçar em nome da “civilização europeia” os fossos e muralhas da Fortaleza Europa. Ordenou suas tropas a usar balas de borracha, gás lacrimogêneo e redes e seus funcionários a negar sistematicamente a entrada de refugiados e criminalizou a entrada não autorizada no país, de modo a tratá-los como prisioneiros e separar famílias. Fechada a rota mais curta, muitos refugiados chegados à Sérvia buscam alternativa pela Croácia e Eslovênia. Criou-se um patético jogo de empurra.
O premier croata fornece ônibus para levar refugiados à fronteira da Hungria e esta ameaça estender suas fortificações a essa fronteira e à da Eslovênia, mesmo se os três países pertencem à União Europeia e ao acordo de Schengen. A Croácia, por sua vez, pressiona a Sérvia a direcionar o êxodo para a Hungria e Romênia. De uma forma ou de outra, milhares continuam a atravessar a fronteira por dia. Aqueles que são apanhados são julgados sumariamente e confinados em campos de concentração por até três anos ou até que se consiga expulsá-los de volta para a Sérvia, que não os deseja e não os protege.
Longe de acatar o papa Francisco, que pediu compaixão e solicitou a cada uma das paróquias europeias abrigo a uma família de refugiados, o bispo László Kiss-Rigó de Szeged, cidade próxima da fronteira da Sérvia e terceira do país, faz eco à xenofobia oficial. “Não são refugiados, isto é uma invasão aos gritos de Allahu Akbar! Eles querem tomar posse e ameaçam os valores cristãos universais da Europa.”
Angela-Merkel
Ao lado de muitos alemães, Merkel ofereceu as boas-vindas
Essa postura está tão entranhada que o filósofo marxista esloveno Slavoj Zizek, embora não deixe de responsabilizar o imperialismo ocidental pelas guerras das quais fogem árabes e africanos, critica os refugiados por alguns deles quererem utopicamente escolher seus países de asilo (onde conhecem a língua, têm parentes ou pensam oferecer melhores oportunidades), exige que acatem “as áreas de convivência atribuídas pelas autoridades europeias” e insiste na defesa das regras do modo de vida europeu por medidas repressivas, se necessário. “Devemos tolerar eles impedirem suas crianças de irem para as escolas públicas, arranjarem casamentos para seus filhos, brutalizarem gays nos seus espaços?”, pergunta o pensador. 
Estranha preocupação, pois os refugiados não vêm para impor a sharia à Europa. São na maioria sírios seculares. Os verdadeiros fundamentalistas seguem o caminho contrário, da Europa à Síria, e os europeus de velha cepa não estão isentos de conservadorismo. Cristãos e judeus conservadores evitam enviar seus filhos a escolas públicas e preferem as religiosas e particulares. A violência homofóbica não é estranha à Europa – só a França registra milhares de casos por ano – e geralmente provém dos mesmos que hostilizam imigrantes.
O papa e seu clero defendem que em nome da fé um funcionário civil recuse o casamento a um casal homossexual e um médico a serviço do Estado o aborto legal a uma mulher necessitada. Se quem não aceita na íntegra o laicismo moderno merece se afogar, o que dizer desses grupos?
Nesse aspecto, Zizek é pouco original ao criticar “liberais de esquerda” pela tolerância excessiva e “populistas anti-imigrantes” pela xenofobia e ao aconselhar a alocação de refugiados sob regras claras se alinha ao senso comum da direita não xenófoba, nem um passo a frente de Merkel ou de Mariano Rajoy. Não deixaria de ser uma melhora em relação ao caótico quadro atual, mas não tenta inverter o viés do europeu inseguro, menos preocupado com valores universais do que com as ameaças imaginárias a seus particularismos culturais. 
Por que conviver com uma minoria muçulmana mais substancial faria do continente uma “Eurábia” se na Síria e Iraque os muçulmanos sunitas e xiitas conviveram por mais de um milênio com minorias cristãs, judias e yazidis, com as quais ainda coexistiriam em paz se não fossem os ódios deflagrados pelas intervenções colonialistas e imperialistas?
Até do ponto de vista da estrita economia política, a rejeição aos refugiados é irracional. Sírios com recursos para se comunicar e orientar em países estranhos à sua cultura e pagar viagem, traficantes e subornos não são dos mais desvalidos, nem dos mais fanáticos.
Ku-Klux-Klan
O horror à "contaminação" da civilização europeia por minorias que rezam 
Vêm de populações urbanas mais ou menos ocidentalizadas e têm capacidade e disposição de se integrar na sociedade europeia e lhe fornecer um muito necessário rejuvenescimento de sua força de trabalho, como insiste a direita liberal representada, por exemplo, por The Economist.  Não há como sustentar o mercado comum e a moeda única se trabalhadores não migrarem tanto quanto as mercadorias e capitais, como sabe Merkel. A crise dos refugiados evidencia também a crise de uma Europa incapaz de pensar seu futuro.
O longo prazo não existe, porém, para uma direita populista cujo objetivo é manter o poder por meio da manipulação do medo ao estrangeiro e em nome de um monoculturalismo cuja continuidade só poderá ser prolongada por um Estado cada vez mais totalitário. A atual crise pode ser amenizada por ajuda econômica aos campos de refugiados do Oriente Médio e, para os otimistas, por um acordo de paz na Síria, mas haverá outras.
Mesmo que não haja, desastres naturais agravados pela mudança climática e a desertificação ou inundação de áreas hoje populosas exigirão a aceitação de enormes movimentos de população e das transformações culturais e sociais que implicam. A alternativa é o retorno ao mundo de Hitler e pouca diferença faz justificar a destruição do outro em nome de uma raça ou de uma cultura. 

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

Você anda de carro só com cheiro de combustível? Fique atento com rico da pane seca

Você é daqueles que   costuma andar de carro só com cheiro de combustível? Se sim, não faça mais isso. Você pode estar pondo em risco o automóvel e a integridade física de quem está lá dentro. Veja as dicas de Daniel Lovizaro, gerente de Assistência, Serviços e Treinamento Técnico automotivo da Bosch, e encha o tanque! RISCO MÁXIMO O principal risco da pane seca é que o veículo pare de funcionar de forma imediata, podendo ocasionar acidentes graves no trânsito. BOMBA Há o risco de redução da vida útil da bomba elétrica de combustível, cuja função é levar o que está no tanque para o sistema de alimentação do motor. Isto porque este componente é elétrico e refrigerado pelo próprio combustível. Assim, com o tanque sempre na reserva, a capacidade de refrigeração fica reduzida, aumentando a temperatura de trabalho do sistema. SUJEIRA Com o tanque sempre vazio também pode ocorrer o acúmulo de sujeira dentro da peça. As impurezas aspiradas pela bomba podem gerar saturação ...

AO VIVO - Jornal da BandNews FM - Com Ricardo Boechat11/08/2017

fonte: youtube

Governo anuncia quatro medidas elevando tributos, gasolina esta entre elas

O governo anunciou quatro medidas envolvendo a cobrança de tributos em operações de crédito, combustível e importação. Entre elas está o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as operações de crédito ao consumidor de até 365 dias. O imposto passa de 1,5% para 3% ao ano, alíquota que estava  em vigor em 2011 . Além disso, fica mantida a cobrança de 0,38% para cada operação, em vigor desde o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira). A intenção do governo é conter o consumo e, consequentemente, tentar segurar a alta da inflação. Outro objetivo é melhorar a receita pública: o governo estima que essas alterações gerem R$ 20 bilhões adicionais em arrecadação. O anúncio foi feita pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista coletiva convocada às pressas no começo da noite desta segunda-feira (19). O aviso sobre a entrevista foi divulgado à imprensa com cerca de 15  minutos de antecedência. As mudanças faz...

Policial Civil é encontrado morto em galpão em São José dos Campos, SP

O corpo de um policial civil de 46 anos foi encontrado em São José dos Campos (SP) nesta quinta-feira (18). Segundo a polícia, o corpo, com sinais de tortura, foi abandonado em um galpão na Parque Industrial. Duas mulheres foram presas suspeitas de envolvimento no crime. O autor seria amigo da vítima e teria uma dívida de R$ 18 mil com o policial. Ele está foragido. O homem estava desaparecido deste a última terça-feira (16) à noite e a polícia fazia buscas. Na tarde desta quarta-feira (17) o carro dele foi encontrado abandonadona alça de acesso ao viaduto de Eugênio de Melo. Depois disso, a polícia foi até a casa do policial, no Jardim Aquarius, onde ele teria sido visto pela última vez com duas mulheres. Ele mantinha um relacionamento com uma delas, conforme apurou a polícia. As duas foram detidas e em depoimento contaram que foram contratadas por um homem para atrair o policial até um motel na cidade, onde ele seria vítima de uma emboscada. Segundo as mulheres, el...

Rio 2016: Austrália fica indignada com 'Vila' e atletas se recusam a entrar no local

A chefe de missão da delegação australiana, Kitty Chiller, afirmou em nota neste domingo (24) que nenhum atleta australiano vai entrar na Vila dos Atletas por enquanto, o que era previsto. Segundo ela, o complexo localizado próximo ao Parque Olímpico da Barra contém inúmeros problemas de gás, encanamento e eletricidade. Os australianos estavam designados para ficar no edifício 23, mas devem se instalar em hotéis nos arredores do Parque Olímpico. "Por mais de uma semana nosso estafe trabalhou, durante muitas horas, para deixar nosso setor pronto para os atletas na vila", disse a nota. Porém, não houve solução. Chiller lista os seguintes problemas: banheiros bloqueados, vazamentos, fiação exposta, falta de iluminação e uma "enorme sujeira". A chefe de missão disse que os oficiais australianos, que já vinham trabalhando na vila há alguns dias, relataram os inúmeros problemas ao comitê organizador dos Jogos do Rio e ao COI (Comitê Olímpico Internacional)...

Fique por dentro: Quanto dinheiro recebo ao ser demitido?

São Paulo - Os brasileiros nunca tiveram tanto medo de ser  demitidos , segundo  pesquisa da Confederação Nacional da Indústia (CNI) . Não é por menos:  11 milhões de pessoas estão desempregadas no país , o tamanho da população da  Grécia . Mais do que lamentar, é preciso conhecer seus  direitos  para não ser passado para trás e se planejar . Ao perder o emprego sem justa causa, você, trabalhador, é protegido pela lei e recebe uma longa lista de  indenizações , da empresa e do governo. Pode parecer muito em um primeiro momento, mas é esse  dinheiro  que vai te sustentar até que você encontre um novo emprego, se não tiver reservas financeiras. “É hora de encarar a realidade, cortar gastos e fazer um planejamento para conseguir sobreviver por, no mínimo, seis meses sem emprego”, sugere a educadora financeira Dora Ramos, fundadora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.  Veja como montar um orçamento financeiro . ...

Miss Brasil 2014, Melissa Gurgel sofre mensagens racistas nas redes sociais

O presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Ricardo Bacelar, assinou nesta segunda-feira (29) representação e notícia-crime no Ministério Público Federal para responsabilizar os autores de mensagens racistas nas redes sociais contra Melissa Gurgel, a cearense eleita Miss Brasil no sábado (27). “São colocados comentários preconceituosos e depreciativos ao povo cearense. Os comentários dizem que o sotaque cearense é sofrível, que o povo cearense é feio. É racismo em razão da localidade do Ceará, e nós não vamos aceitar isso. O sotaque cearense nos orgulha e faz parte da nossa cultura e da nossa identidade”, diz o presidente da OAB-CE, Ricardo Bacelar. Após a vitória da cearense no concurso de miss, ela foi alvo de comentários preconceituosos. "Miss Ceará bonita até abrir a boca e vir aquele sotaquezinho sofrível", diz uma das mensagens. "Lembrem de deixar a TV no mudo quando a miss Ceará for dar a palestra dela no miss Brasil do ano que...

Rio 2016: Vila dos Atletas já tem mais de 2 mil hóspedes de 120 países

As delegações de 14 novos países se instalaram nesta terça-feira (26) na Vila dos Atletas. Já são 120 nações representadas no espaço, das 206 que participam dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ao longo do dia, chegaram quase 800 novos hóspedes, elevando a população para 2.400 pessoas. A expectativa é de que o número aumente substancialmente na quarta-feira (27). Os australianos, que adiaram a entrada à espera da conclusão das obras, elogiaram o trabalho e aos poucos começam a ocupar seus quartos. Um grupo de 26 atletas do país da Oceania seguiu direto do aeroporto do Galeão para a Vila. Ajustes finais nos prédios da Vila Atletas prosseguem até quinta-feira (Foto: Getty Images/Michael Heiman) Atleta da canoagem slalom, o australiano Lucien Delfour ressaltou o tamanho da Vila e elogiou também o Estádio de Canoagem Slalom, na Vila Militar, onde realizou seu primeiro treinamento. "Chegamos muito cedo, mas já deu para ver que a Vila é grande e muito bonita. Eu não imaginava que ...

Mega Sena 1764 pagou acumulada 205 milhões, veja quem é o sócio administrador da casa lotérica

A Mega Sena sempre gerou desconfiança de parte da população. Isso ficou ainda mais evidente depois dos sucessivos acúmulos e, finalmente, um prêmio de R$ 205 milhões saindo para uma única aposta de 6 números feita em uma lotérica de Brasília. Detalhe, a tal lotérica teria em seu quadro societário um suposto membro da família Youssef. Pra quem não se lembra, um Youssef, o Alberto, é o doleiro delator da Operação Lava Jato, que está desmascarando os esquemas na Petrobras promovidos pelo PT. Veja um vídeo com denúncia que circula nas redes sociais.  Assista o vídeo abaixo fonte: http://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/nasser-youssef-nasr-dono-da-lot%C3%A9rica-em-brasilia.439262/

436 veículos serão leiloados hoje pelo Detran de Taubaté SP, confira

O Detran irá leiloar 436 veículos e motocicletas apreendidos por infrações de trânsito nesta sexta-feira (26) em Taubaté (SP). Desse número, 75 poderão voltar a circular pelas ruas do município. Os demais 361 veículos serão destinados a desmonte para revenda das autopeças e reciclagem para reaproveitamento do metal. O leilão acontecerá tanto de maneira online, pelo  site do leilão,  onde já é possível dar lances iniciais, quanto presencial, no Via Vale Garden Shopping, a partir das 10h. Os interessados podem dar uma olhada nos veículos nesta sexta-feira, a partir das 7h nos pátios SOS Taubaté localizado na avenida Manoel dos Santos, nº 209, no bairro Belém e Betinho, na avenida Antonio Garcia da Cunha, nº 225, Jardim das Bandeiras. fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/08/detran-realiza-leilao-de-436-veiculos-nesta-sexta-feira-em-taubate-sp.html