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Max Verstappen, aos 17 anos é o precoce da F1



Max Verstappen não teria idade para tirar carteira de motorista no Brasil. Quando alinhar o carro da equipe Toro Rosso no Grande Prêmio da Austrália, em março de 2015, será o mais jovem piloto da história da Fórmula 1, aos 17 anos. Mesmo num meio acostumado a celebrar a superação de marcas, o recorde de Verstappen desperta controvérsia. Segundo a revista médica The Lancet, antes de 25 anos o cérebro é imaturo. “Os pilotos experientes temem a entrada de novatos mental ou emocionalmente incapazes de fazer, em milissegundos, julgamentos difíceis”, diz o ex-piloto John Watson. Em outubro, Verstappen deu 22 voltas, nos treinos do GP do Japão, sem errar. Chefe da Toro Rosso, Helmut Marko parece despreocupado. “Não fazemos loteria ao contratar alguém tão jovem”, diz. “Sua cabeça é de alguém com mais de  20 anos.”



No atletismo, o melhor desempenho coincide com o auge da vitalidade física, na faixa dos 20 anos. A regra se aplica a Jesse Owens, medalhista na Olimpíada de 1936, aos 23 anos, ou a Usain Bolt, vencedor de 2012, com 26 anos, separados por mais de 70 anos de evolução do esporte. Na Fórmula 1, a evolução ocorreu de outra forma. Antes, o que separava os homens dos garotos era o tempo de pista nas categorias de base e no controle de máquinas progressivamente mais caras. O piloto ideal era o sujeito ainda jovem (a profissão exige vigor),  mas com muitas horas e voltas de experiência. Mesmo assim, era difícil prever se um grande piloto de Fórmula 3 seria um astro da Fórmula 1. Hoje, uma carga intensa de treinamento e simuladores extremamente realistas aceleram o amadurecimento do piloto e permitem identificar talentos precocemente. Um adolescente de 17 anos pode ter todas as horas e voltas necessárias para assumir o comando de um carro de Fórmula 1. A evolução da categoria favorece pilotos cada vez mais jovens.



Em 1972, o brasileiro Emerson Fittipaldi tornou-se o mais jovem campeão, aos 25 anos e 273 dias. Só três décadas depois, em 2005, foi superado por Fernando Alonso. Em 2008, Lewis Hamilton assumiu o posto. Em apenas dois anos, perdeu-o para Sebastian Vettel, hoje o mais jovem tetracampeão, aos 27 anos.

Mesmo com quatro títulos mundiais, o agora experiente Vettel está em baixa na equipe Red Bull. Foi liberado para sair no fim do ano. Deverá correr pela Ferrari, que demitiu o ainda mais experiente Alonso. A Red Bull agora aposta em Daniel Ricciardo, de 25 anos. Em sua primeira temporada na equipe, Ricciardo fez, até a semana passada, 199 pontos, contra 143 de Vettel. Ainda faltam três provas para o fim do campeonato – os GPs de Estados Unidos (2/11), Brasil (9/11) e Abu Dhabi (23/11).




A Fórmula 1 começou como um torneio de senhores, em 1950. A principal restrição não era técnica, mas financeira. Só pilotos ricos eram capazes de bancar os custos. O primeiro campeão mundial, Giuseppe Farina, tinha 44 anos.

A média de idade dos campeões caiu à medida que o torneio se tornou lucrativo. Buscar o melhor piloto virou parte do investimento. Em 1968, a Lotus assumiu as cores de um patrocinador, algo inédito, e reservou um terceiro carro para experimentar novatos. Um desses novatos, em 1970, ficou em terceiro lugar numa corrida. Seu nome: Emerson Fittipaldi. Em 1971, ele foi promovido a primeiro piloto da Lotus. Em 1972, tornou-se campeão.




O acesso de jovens à Fórmula 1 também foi favorecido pelos riscos da profissão, até os anos 1970. Fittipaldi tornou-se o primeiro piloto porque era bom e também porque um dos veteranos morreu na pista, e o outro, abalado, aposentou-se. “Pilotar um Fórmula 1 é como fumar um charuto numa banheira cheia de gasolina”, disse o piloto Jackie Stewart naquela época. Com a evolução da Fórmula 1, a média de mortes caiu para duas por década, nos anos 1980 e 1990, e zero, desde então. Isso estimulou carreiras longas como a de Jenson Button, na pista desde 2000, e fez a média de idade dos campeões subir.

Nos anos 2000, a média de idade dos campeões voltou a cair, à medida que as equipes aperfeiçoaram seus meios de recrutar talentos. Em vez de contratar pilotos que vão bem em times menores, as líderes da categoria buscam seus futuros profissionais nas categorias de base – como fazem os times de futebol.
 
Do berço ao pódio, cada vez mais rápido (Foto: época )
Em 1998, a McLaren contratou um corredor de kart de 13 anos. A equipe prometeu lhe dar treinamento de primeiro nível, em troca da opção de contar com ele quando estivesse maduro. Nove anos mais tarde, Lewis Hamilton tornou-se vice-campeão mundial em sua estreia na Fórmula 1. Estava consagrado o novo modelo. Hoje, McLaren, Mercedes, Ferrari e Red Bull formam corredores desde a adolescência. A Red Bull vai além, ao manter uma segunda equipe, a Toro Rosso, como acesso à escuderia principal. Algumas apostas ainda dão errado. Cria da Ferrari, Sergio Pérez decepcionou na McLaren, em 2013, e foi dispensado. Formado pelo programa da Red Bull, Vettel foi bem na Toro Rosso, subiu para a equipe principal e tornou-­se tetracampeão.
A evolução dos simuladores de corrida facilitou o acesso dos melhores pilotos aos melhores carros. Qualquer garoto pode mostrar seu talento num simulador realista, com custo baixo e risco zero. Não é um carro de verdade, mas, a esses, nem os pilotos oficiais têm tanto acesso. Para cortar custos, desde 2010 a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proíbe treinos de pista  entre uma corrida e outra. Quando todos treinam em videogames, como hoje, os garotos – acostumados a apertar botões desde que nasceram – levam vantagem.


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