Na manhã desta sexta-feira, há mobilização também no Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo e Sergipe. Em São Paulo, caminhoneiros fazem manifestação na Rodovia Régis Bittencourt, onde há dois trechos com fileiras de veículos pesados na região de Embu das Artes, na altura do km 280 (sentido Paraná) e do km 279 (sentido São Paulo). O protesto permanece também no km 24 da Anchieta (São Bernardo do Campo), sentido litoral do estado. O acesso ao Porto de Santos, na Baixada santista, segue bloqueado, segundo o G1.
Ontem, apesar de parte da categoria ter concordado em suspender a greve por 15 dias, pelo menos duas entidades representantes dos trabalhadores se recusaram a assinar o documento. Enquanto isso, os problemas de abastecimento continuam em postos de combustíveis, farmácias, supermercados, feiras livres e centrais de abastecimento de todo o Brasil.
A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) não concordou com os termos propostos. O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, saiu antes do fim da reunião com representantes do governo federal, reiterando que os mais de 600 mil caminhoneiros representados pela entidade não vão deixar as rodovias enquanto o projeto de lei que reduz o PIS/Cofins sobre o diesel não for sancionado. A União Nacional dos Caminhoneiros também não concordou com os termos do acordo.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, que asinou o documento, disse acreditar que a categoria começará a se desmobilizar na manhã desta sexta-feira. Segundo ele, o resultado da negociação ainda será apresentado à categoria.
fonte: Extra Online
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