Aulas, transporte escolar e até de pacientes estão suspensos por falta de combustível; universidades cancelam aulas e Guaratinguetá já decretou até estado de emergência
A falta de combustíveis em postos no Vale do Paraíba, por causa da paralisação dos caminhoneiros, provocou uma onda de colapsos em serviços públicos na região.
Na avaliação do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), a maioria dos postos da região não teria mais combustível a partir desta sexta-feira, exceto alguns estabelecimentos, e mesmo assim com estoques residuais de diesel e etanol.
Com isso, as prefeituras de Taubaté e Pindamonhangaba suspenderam as aulas nas escolas municipais nesta sexta, para evitar o deslocamento dos estudantes.
Também as atividades do programa Família na Escola, programadas para sábado, foram canceladas em Taubaté, que não confirmou o retorno das aulas na segunda-feira. "O cronograma para a próxima semana será avaliado conforme os desdobramentos da greve", informou a prefeitura.
Em Pinda, as aulas devem retornar na próxima terça-feira. A suspensão abrange escolas, creches e núcleos de educação.
Com exceção da Unesp de São José, da Univap (Universidade do Vale do Paraíba) e da Unip, em Jacareí, outras faculdades da região suspenderam as aulas nesta quinta e sexta-feira, caso da Unitau (Universidade de Taubaté), Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Jacareí e de São José e da Unifesp de São José.
EMERGÊNCIA.
No Vale Histórico, a cidade de Potim suspendeu por tempo indeterminado o fornecimento de veículos para transporte de passageiros da saúde.
Em Guaratinguetá, o prefeito Marcus Soliva decretou situação de emergência.
A prefeitura adquiriu 10 mil litros de gasolina para manter os serviços essenciais. Na cidade, os comerciantes foram orientados pela Associação Comercial e Empresarial a manter fechados os estabelecimentos nesta sexta, em razão da falta de segurança e das "demais consequências críticas das manifestações".
Em Ubatuba, a prefeitura suspendeu o transporte escolar deixando de atender 1.200 alunos das regiões mais distantes, por falta de combustível..
fonte: O Vale
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