Pular para o conteúdo principal

Retratos do mercado de trabalho: veja histórias de pessoas que estão desempregadas

Gerusa Pereira é formada em letras, já atuou com telemarketing e agora trabalha distribuindo panfletos. (Foto: Daniel Silveira / G1)

Gerusa Pereira é formada em letras, já atuou com telemarketing e agora trabalha distribuindo panfletos. (Foto: Daniel Silveira / G1)

Após trabalhar três anos como atendente de telemarketing, Gerusa Pereira, 40 anos, está em busca de um emprego formal. Mesmo sendo formada em Letras, a procura por uma colocação já dura quase um ano, sem sucesso. Para garantir parte da renda, Gerusa aceitou um trabalho informal e, hoje, distribui panfletos. A habilidade de se comunicar, que antes ela exercia ao telefone, agora é posta à prova nas ruas.

“Isso que me salvou, que me ajudou a pagar minhas contas”, diz. Mas o alívio em ter as finanças em dia não tira de Gerusa o seu real anseio: ter carteira assinada e ganhar um bom salário.

Gerusa não está sozinha. A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros, um número acima dos 13,7milhões de desempregados.

Esse número representa os trabalhadores subutilizados no país, grupo que reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).

A busca por trabalho, afirma Gerusa, tem sido inglória. “Se você não tiver uma indicação, você não consegue uma vaga”, fala. Ela ressalta nunca ter conseguido dar aulas, desejo que acalentou durante a graduação. “A gente se forma, chega fresca no mercado, mas não tem chance porque ainda não tem experiência”, desabafa.

Veja o que são considerados trabalhadores subutilizados e quantos estavam nessa condição no 1º trimestre de 2018:

Marcelle Lima de Figueiredo, de 22 anos, conseguiu o primeiro emprego formal este ano como atendente de loja, mas foi dispensada. (Foto: Arquivo Pessoal)

Marcelle Lima de Figueiredo, de 22 anos, conseguiu o primeiro emprego formal este ano como atendente de loja, mas foi dispensada. (Foto: Arquivo Pessoal)

Para os jovens, a maior barreira no mercado de trabalho é a falta de experiência. Marcelle Lima de Figueiredo, de 22 anos, conseguiu seu primeiro emprego formal este ano, como atendente de loja, mas foi dispensada pouco mais de um mês depois de assumir a vaga.

“Antes eu ajudava meu tio a vender salgados. Depois que eu saí da loja, estou indo sempre atrás de emprego, mas como eu não tenho experiência, não consigo nada. Não chamam nem para entrevista”, lamenta.

A administradora Tayane Araújo Cesário, de 36 anos, está há três meses procurando emprego. Antes, trabalhou em uma empresa de previdência privada cobrindo férias. “Eu era temporária. Em um primeiro contrato, fiquei 15 dias. Depois voltei e fiquei mais três meses”.

Ela reclama que a busca por uma nova oportunidade tem sido desanimadora. “Tenho procurado bastante. O valor dos salários está bem baixo e os horários também não têm sido bons”, reclama. Tayane enfatizou, ainda, que o fato de ser mãe de dois filhos pequenos – um de 3 anos e outro de 8 – dificulta ainda mais a busca por emprego.

Subutilizados: os que trabalham menos horas


Jacqueline Duarte de Oliveira, de 50 anos. Ela tem um emprego público com carga horária semanal de 30 horas e busca outro emprego que a remunere melhor (Foto: Arquivo Pessoal)



























Jacqueline Duarte de Oliveira, de 50 anos. Ela tem um emprego público com carga horária semanal de 30 horas e busca outro emprego que a remunere melhor (Foto: Arquivo Pessoal)

Jacqueline Duarte de Oliveira, de 50 anos, é a terapeuta ocupacional e tem um emprego público com carga horária semanal de 30 horas. Ela conta que busca outro trabalho que a remunere melhor, mesmo que sob uma jornada mais extensa, mas não encontra vagas.

“Eu poderia trabalhar mais, porém não consigo”, reclama.

“O que aparece está igual ou pior ao emprego que eu tenho. Normalmente são contratos temporários, o que não me interessa”, diz.

Informalidade: tem ocupação, mas sem carteira assinada


Alberto Engelke tem 30 anos, nunca trabalhou com carteira assinada e afirma não almejar uma contratação formal. (Foto: Daniel Silveira / G1)

Alberto Engelke tem 30 anos, nunca trabalhou com carteira assinada e afirma não almejar uma contratação formal. (Foto: Daniel Silveira / G1)

Alberto Engelke tem 30 anos, nunca trabalhou com carteira assinada e afirma não almejar uma contratação formal. “A carteira assinada tem suas vantagens, mas até quando eu teria esses benefícios?”, questiona, inseguro com a situação do mercado de trabalho.

Há aproximadamente seis anos ele trabalha como promotor de eventos diversos, ocupação que não lhe demanda carga horária fixa. Por conta dessa flexibilidade, há cerca de seis meses começou a trabalhar também como motorista de aplicativo de transporte. “Quando não estou em evento, estou no carro”, conta.

A estudante Patrícia Azeredo, de 29 anos, cursa atualmente o 5º período de enfermagem, mas ainda não atua profissionalmente na área. Trabalha com promoção de eventos e se diz satisfeita com o ramo. “Evento surge toda hora e eu consigo ser bem remunerada”, diz.

Revela que trabalha menos horas por dia do que poderia, mas não busca outra ocupação. “Eu só aceitaria um emprego para trabalhar mais se fosse para ser muito bem remunerada”, afirma, reclamando que o mercado não oferece bons salários.

Patrícia Azeredo, de 29 anos, estuda enfermagem e atua como promotora de eventos. (Foto: Daniel Silveira / G1)

Patrícia Azeredo, de 29 anos, estuda enfermagem e atua como promotora de eventos. (Foto: Daniel Silveira / G1)


fonte: G1

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

Você anda de carro só com cheiro de combustível? Fique atento com rico da pane seca

Você é daqueles que   costuma andar de carro só com cheiro de combustível? Se sim, não faça mais isso. Você pode estar pondo em risco o automóvel e a integridade física de quem está lá dentro. Veja as dicas de Daniel Lovizaro, gerente de Assistência, Serviços e Treinamento Técnico automotivo da Bosch, e encha o tanque! RISCO MÁXIMO O principal risco da pane seca é que o veículo pare de funcionar de forma imediata, podendo ocasionar acidentes graves no trânsito. BOMBA Há o risco de redução da vida útil da bomba elétrica de combustível, cuja função é levar o que está no tanque para o sistema de alimentação do motor. Isto porque este componente é elétrico e refrigerado pelo próprio combustível. Assim, com o tanque sempre na reserva, a capacidade de refrigeração fica reduzida, aumentando a temperatura de trabalho do sistema. SUJEIRA Com o tanque sempre vazio também pode ocorrer o acúmulo de sujeira dentro da peça. As impurezas aspiradas pela bomba podem gerar saturação ...

AO VIVO - Jornal da BandNews FM - Com Ricardo Boechat11/08/2017

fonte: youtube

Ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, morre em acidente de avião em SP

  O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, morreu aos 56 anos em acidente de um avião monomotor, que caiu em uma casa na Casa Verde, zona norte de São Paulo, na tarde deste sábado, 19. A área fica perto do Campo de Marte. As sete pessoas estavam a bordo da aeronave morreram e um morador da casa atingida ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Entre as vítimas estão ainda mulher de Agnelli, Andréia, seus dois filhos, João e Ana Carolina, além de seu genro e sua nora. Os seis iam a um casamento no Rio de Janeiro. O acidente ocorreu na rua Frei Machado, número 110, por volta das 15h20. Pelo menos 15 viaturas dos bombeiros e 45 homens estão no local para fazer o rescaldo do acidente.   Biografia Roger Agnelli nasceu em 3 de maio de 1959 em São Paulo e foi presidente da Vale de 2001 a 2011. Durante os 10 anos em que Roger presidiu a Vale, a companhia se consolidou como a maior produtora global de minério de ferro e a segunda maior mineradora do mundo. ...

GM revisa investimento de US$ 1 bi e anuncia nova plataforma global

A General Motors está reavaliando o plano de investimento de US$ 1 bilhão para a Índia e colocou na conta o desenvolvimento de uma nova plataforma global para mercados emergentes. O grupo repensou sua estratégia após as vendas caírem quase 40% em relação ao ano passado, derrubando o market share no segmento de carros de passeio para menos de 1% no país. Queda nos emplacamentos e maior rigor nas regras de emissões de carros a diesel também pesaram na mudança de planos. O fabricante norte-americano já tinha firmado o compromisso de investir US$ 1,0 bi no país, o que incluía, entre outras coisas, o lançamento de uma minivan (abandonada em favor de um SUV compacto) e agora uma nova plataforma modular, projetada para produzir carros compactos destinados a mercados emergentes. “Estamos realizando uma revisão completa de nosso programa para futuros produtos na Índia”, Swati Bhattacharya, porta-voz da GM Índia, disse em comunicado. “Como resultado, estamos também colocando em ...

8º dia de greve: caminhoneiros protestam mesmo após anúncio de Temer

Há protestos em AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP e TO Caminhoneiros ainda bloqueiam rodovias do RJ, mas não estão mais na entrada da Reduc 8 aeroportos estão sem combustível, diz Infraero fonte; G1

Ameaça: 'Netflix não está sabendo onde se meteu', diz Dilma sobre 'O Mecanismo'

A polêmica envolvendo a nova série da  Netflix , ‘ O Mecanismo ‘, está longe de acabar! Desta vez, quem se pronunciou sobre a produção foi a própria ex-presidente  Dilma Rousseff . Segundo ela, o serviço de streaming estaria fazendo uma “propaganda” política, e o seu posicionamento estaria prejudicando o PT com informações falsas. . “A  Netflix  não pode fazer campanha política. […] Acho importante que a gestão da  Netflix  perceba o que está fazendo. Não sei se sabe. O cineasta talvez saiba, mas a direção da  Netflix  não está sabendo onde se meteu. Eu acho isso muito grave. Não vejo porque uma estrutura como aquela dar margem para isso.” Rousseff continua, ressaltando os impactos que a série poderá trazer,  “O que conseguiram com esse processo foi a expansão do ódio, de reprodução desse ódio em escala nacional, um nível de intolerância muito grande e a grande difusão de pequenos grupos de extrema direita pelo país.” A série é ...

Como o valor do meu ingresso do cinema é dividido entre quem produz, distribui e exibe o filme?

Como o valor do meu ingresso do cinema é dividido entre quem produz, distribui e exibe o filme? William Brito, Jundiaí, SP fontes: Livro  O Economista de Hollywood , de Edward Epstein, e Marcos Petrucelli, crítico de cinema. Superinteressante

Exército defende “kids pretos”

 A pressão da esquerda para acabar com as Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", aumentou depois que a Polícia Federal acusou ao menos quatro militares de usar seu treinamento especial para planejar o assassinato de autoridades. O Exército prometeu uma reformulação no próximo ano, porém, não pretende acabar com a unidade. Saiba quais são os planos. Militares na mira de Moraes. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o Exército forneça informações sobre visitas aos militares presos pela suposta tentativa de golpe de Estado. Contra o decreto de Lula. Parlamentares de oposição e governadores prometem trabalhar para derrubar o decreto que regula o uso da força por policiais. Informações: Gazeta do Povo/ https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/bom-dia/exercito-kids-pretos-moraes-questiona-militares/

Eu na Cozinha - Bife Suculento - VD1

Rancho D'Ajuda/ https://www.youtube.com/watch?v=woi3F4jKsMU&t=16s Como prepara um bife suculento na forma de amador, ficou delicioso.

Já fez essa conta? Você sabe quanto custa ter um filho?

A cada ano, o número de filhos das famílias brasileiras vem diminuindo. Famílias com três ou quatro filhos ficaram, definitivamente, no passado. No cenário atual, ter um filho já é sinal de coragem, ter dois então, nem se fala! Se pararmos para analisar, essa modificação demográfica tem uma série de causas e uma delas é financeira. Ter um filho implica muitas responsabilidades: educar, brincar, acompanhar, alimentar e por aí vai. Para a maioria dessas necessidades, de uma maneira ou de outra, são necessários recursos financeiros. Tudo custa dinheiro. Babá, escola, fralda, leite, plano de saúde, brinquedos… para onde se olha, existe um gasto embutido. Some-se a isso os gastos com enxoval, pré-natal e, muitas vezes, a necessidade da troca do carro ou da casa por uma maior, que comporte o novo integrante da família. Ter filho não é brincadeira. Custa caro… muito caro. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (INVENT), pesquisando mais de trezenta...