O CEO DA VOLKSWAGEN, DR. HERBERT DIESS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A Volkswagen brasileira pode ser escolhida para encabeçar o desenvolvimento do novo compacto global da marca. A afirmação é de Herbert Diess, presidente mundial do grupo Volkswagen, em conversa com jornalistas nesta última quarta-feira (15), durante sua visita à fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
Aqui no Brasil, o novo modelo de entrada pode substituir o Gol - cujo nome, pela força que tem no mercado, pode até ser mantido - e também o Up. Seu lançamento aconteceria apenas depois de 2020 e seria voltado para todos os mercados da América Latina, mas estaria aberta a possibilidade de sua exportação ou mesmo fabricação em outras regiões do planeta.
O desenvolvimento do novo compacto representaria um investimento complementar ao plano atualmente em vigor, que previa injeção de R$ 7 bilhões e lançamento de 18 novos modelos até 2020. Boa parte deles são SUVs, e também parte do projeto mundial chamado pela empresa de “Ofensiva SUV”, que visa “tirar o atraso” da marca no segmento. Um deles é o T-Cross, modelo de entrada que será produzido aqui; outro, o Tharu, que será feito na Argentina.
Diess aproveitou a curta passagem pelo Brasil para se reunir com líderes de equipes de desenvolvimento e executivos de várias áreas, além de representantes sindicais das três unidades fabris da marca no Brasil. A escolha da unidade deve passar por um acordo com os trabalhadores locais, da mesma forma que aconteceu com novo Polo e Virtus em São Bernardo - em que, por certo período, aceitaram abrir mão de reajustes e jornadas reduzidas.
O executivo ainda revelou que, diante da recente crise que atingiu o Brasil, a direção mundial chegou a cogitar o fechamento de uma das três fábricas.
fonte: Autoesporte
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