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Supermercados da Venezuela são cercados; "Estamos com fome! Queremos comida!"

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CARACAS (Reuters) - Multidões de Venezuelanos se reuniam do lado de fora de alguns supermercados de Caracas neste sábado após o governo do presidente Nicolás Maduro obrigar estabelecimentos a reduzirem seus preços, no tumulto mais recente da crise de escassez de alimentos do país.
Autoridades ordenaram na sexta-feira que supermercados reduzissem os preços a níveis de um mês atrás, uma redução drástica dada a hiperinflação da Venezuela.
Em um dos supermercados, centenas de pessoas incluindo bebês, pensionistas e crianças com deficiências se reuniam em cenas caóticas.
"Estamos com fome! Queremos comida!", gritavam.
"Na minha casa, não comemos três vezes por dia", disse Mileidy Acosta, de 28 anos, com três crianças. "As pessoas estão cansadas. Uma pessoa que ganha um salário mínimo não pode comprar nem molho de tomate."
Maduro elevou o salário mínimo este ano, mas com a taxa de câmbio no mercado negro essa renda representa apenas 2 dólares por mês.
A moeda venezuelana se enfraqueceu 98 por centro ante o dólar norte-americano no último ano.
Além da fome que afeta milhões, escassez de medicamentos levou a mortes desnecessárias. Longas filas nos supermercados e pessoas se alimentando de restos no lixo são cenas comuns.
O governo de Maduro culpa a oposição, os Estados Unidos e empresários pelos problemas e afirma que estão travando uma "guerra econômica" contra seu governo.
Os oposicionistas, por sua vez, apontam como causa da situação atual para controles rígidos do câmbio e dos preços, adotados inicialmente há mais de uma década, e uma política econômica mal planejada.

Caracas Supermercado

Milhares de venezuelanos foram aos supermercados comprar comida mais barata após governo local ter obrigado lojas a baixarem preços. 

CARACAS - "A comida está impagável", reclama Domingo, em uma longa fila em frente a um supermercado de Caracas, na Venezuela, que está entre os estabelecimentos obrigados pelo governo da Venezuela a reduzir os preços em meio à espiral de hiperinflação.
Desde a madrugada de sábado, 6, filas extensas, vigiadas por militares, formaram-se em frente a supermercados de Caracas, após fiscalizações da Superintendência para a Defesa dos Direitos Socioeconômicos (Sundee) em mais de 200 estabelecimentos.
"Sabemos que isto é uma catástrofe, mas o que vou fazer? O salário não dá", lamenta o pedreiro Domingo Mata, 45, pai de três filhos, enquanto aguarda para comprar alimentos a preços até um quinto menores.
CaracasA fiscalização acontece após protestos pela falta de alimentos e de serviços básicos, como o de água e luz, no fim de 2017. 
O chefe da Sundee, Willian Contreras, informou que 214 supermercados de 26 redes foram inspecionados em Caracas, e que cerca de 350 estabelecimentos independentes serão fiscalizados nos próximos dias na capital e em outras cidades. Um controle de preços de alimentos básicos e um forte controle cambial, com o qual o governo monopoliza o acesso a divisas para importar produtos e matérias-primas, vigoram no país.
A fiscalização acontece após protestos pela falta de alimentos e de serviços básicos, como o de água e luz, no fim de 2017. Empresários apontam os controles como causa da crise sócioeconômica, com uma inflação projetada em mais de 2.300% para 2018 pelo FMI, a mais alta do mundo, e o desabastecimento de alimentos e remédios.
CaracasInflação em 2018 está estimada em 2.300% pelo Fundo Monetário Internacional. 
Segundo a organização patronal Fedecámaras, a indústria funciona a 30% de sua capacidade. O presidente Nicolás Maduro e altos funcionários culpam "uma guerra econômica" do empresariado, que busca gerar descontentamento popular.
"As grandes redes estavam remarcando preços sem nenhuma justificativa", declarou Contreras ao jornal Últimas Noticias. Yajaira Pereira, 60, saía de um supermercado com bolsas cheias de biscoitos doces e produtos de limpeza. "É uma boa medida", disse à AFP, embora tenha se queixado da falta de carne, farinha de milho e arroz.
Já Ana García lamentou a fiscalização. "É acabar de destruir tudo. Hoje você leva biscoitos e uma margarina. E amanhã?", questionou. Segundo a presidente do grêmio de comércio e serviços, María Uzcátegui, o resultado da fiscalização será "prateleiras vazias". 
Autoridades reportaram operações semelhantes em mercados de outros três estados, bem como em lojas de roupas e sapatos em Zulia (noroeste). / AFP

Maduro diz que Venezuela vai emitir US$5,9 bi em moeda virtual lastreada em petróleo


CARACAS (Reuters) - O presidente Nicolás Maduro disse na sexta-feira que a Venezuela emitirá 100 milhões de unidades de sua nova moeda virtual lastreada em petróleo nos próximos dias, embora não esteja claro se algum investidor irá desejar comprar a "petro" no momento em que o país-membro da Opep enfrenta uma crise econômica profunda e o governo tem pouca credibilidade.
O socialista Maduro surpreendeu no mês passado quando anunciou o lançamento da criptomoeda, lastreada pelas reservas de petróleo, gás, ouro e diamantes da Venezuela, como forma de contornar as sanções dos EUA que prejudicaram o acesso da Venezuela aos bancos internacionais.
Maduro especificou na sexta-feira que cada unidade da moeda virtual será vinculada à cesta de petróleo da Venezuela, que esta semana teve preço médio de 59,07 dólares por barril, de acordo com o Ministério do Petróleo. Isso implica que o total de criptomoeda emitida valerá pouco mais de 5,9 bilhões de dólares.
Há, porém, muita confusão sobre como o mecanismo funcionará. Os políticos da oposição já criticaram o projeto como uma idéia fantasiosa condenada ao fracasso e inútil em obter comida para os milhões que sofrem com a falta de produtos e a maior inflação do mundo.

Venezuela reúne notícias negativas do regime para provar 'guerra midiática (na Folha de S. Paulo)

A Chancelaria da Venezuela fez um levantamento do que considera notícias negativas sobre o país na imprensa dos EUA e nas principais agências de notícias para provar o que o chavismo chama de guerra midiática.
Assim como atribui a crise financeira e humanitária a uma "guerra econômica" coordenada pelo governo americano, o regime chavista considera que os meios de comunicação fazem uma campanha contra o país caribenho.
Juan Barreto - 5.jan.2018/AFP
Funcionário da Assembleia Nacional da Venezuela hasteia bandeira antes de sessão plenária
Funcionário da Assembleia Nacional da Venezuela hasteia bandeira antes de sessão plenária
O estudo foi revelado na noite de sexta-feira (5) por Nicolás Maduro e reiterado neste sábado (6) pelo ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez. Os critérios para definirem quais são negativas, porém, não foram divulgados.
Segundo as autoridades venezuelanas, os meios de comunicação americanos geraram 3.880 notícias negativas em 2017 sobre a Venezuela —a maior parte, 1.860, durante as manifestações opositoras entre abril e julho.
O maior número foi obtido em julho (531). A líder no ranking chavista é a Bloomberg, com 245 notícias negativas, seguidas pelos jornais "Miami Herald", "The Washington Post" e "The Wall Street Journal".
A partir das pesquisas nos jornais, foi feita uma classificação das notas publicadas vindas das agências. A Reuters foi a mais usada, com 60% de informações negativas, seguida pela Associated Press (31%) e a AFP (9%).
Para Maduro, trata-se de uma "propaganda de guerra" à qual chamou de um bombardeio que "faz parte da guerra midiática contra a Venezuela, e especificamente, contra o governo bolivariano".
Ele ordenou que Rodríguez e o chanceler, Jorge Arreaza, convoquem uma entrevista coletiva "para explicar a verdade da Venezuela sobre a ofensiva midiática dirigida por Washington".
"[A entrevista] se realizará para despertar a consciência no mundo, em nosso povo, gerar consciência, da campanha mundial que derrotamos e que estamos enfrentando. Chamo a defender toda a verdade da Venezuela", declarou.
Para ele, o número de notícias negativas diminuiu devido à instalação da Assembleia Constituinte, convocada pelo mandatário e composta integramente por seus aliados, à qual atribui o que chama de chegada da paz ao país.
Rodríguez reiterou a versão do suposto fracasso da "guerra midiática". "Esses meios de comunicação conseguiram que compatriotas tenham sucumbido ao ódio", disse. "Dedicaram-se a provocar uma situação de angústia e desesperança que não teve nenhum sucesso."
PRESSÃO
A imprensa estrangeira é atacada pelo chavismo desde que Hugo Chávez (1954-2013) tomou posse, em 1999, mas foi quando Maduro chegou ao poder, em 2013, que as reações aos jornalistas se intensificaram.
No ano passado, foram proibidos na Venezuela os canais CNN en Español, El Tiempo TV, RCN e Caracol (Colômbia) e Todo Noticias (Argentina). Os quatro últimos tiveram o sinal desligado por informarem sobre os protestos.
Já a CNN saiu do ar depois que publicou reportagem investigativa acusando diplomatas venezuelanos de cobrarem milhares de dólares para conceder ilegalmente passaportes a cidadãos de países do Oriente Médio.
O esquema seria coordenado pelo vice-presidente, Tareck El Aissami, de origem síria. Também foram deportados 30 jornalistas estrangeiros e 464 repórteres nacionais e internacionais foram presos, segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa.
Em 11 de fevereiro os detidos foram os repórteres brasileiros Leandro Stoliar e Gilzon Souza, da RecordTV, capturados enquanto investigavam denúncias de propina da Odebrecht. Após dois dias de encarceramento, foram expulsos do país.
Milhares de venezuelanos foram aos supermercados comprar comida mais barata após governo local ter obrigado lojas a baixarem preços.  

fonte: Notícias Agrícolas

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