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Montadoras cortam 1.900 vagas na região do ABC em 4 meses

O saldo de empregos nas montadoras do Grande ABC registra a perda de, pelo menos, 1.900 postos de trabalho neste ano até o fim de abril. Em meio à crise que assola o segmento, com a queda de 19,2% nas vendas de veículos zero-quilômetro no primeiro quadrimestre ante o mesmo período de 2014, as indústrias do setor procuram se adequar ao ritmo da demanda. E os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, mostram que esses ajustes passam por forte redução do quadro de funcionários.

Em São Bernardo, onde se concentram fábricas de cinco empresas do ramo, só no primeiro trimestre, foram perdidos 843 empregos, apontam os dados do ministério. Soma-se a esse número, mais 800 dispensas, por meio de PDV (Programa de Demissão Voluntária), na unidade Anchieta da Volkswagen, encerrado dia 10 de abril; o PDV aberto na fábrica da General Motors de São Caetano no primeiro trimestre, com 49 desligamentos; e mais 200 saídas, na Ford de São Bernardo, acertadas para quem aderisse a pacote de benefícios para se desligar da empresa, até o dia 30 do mês passado.

Atualmente, as indústrias produtoras de veículos na região contam com cerca de 40.600 trabalhadores, um terço do contingente dos 122 mil empregos nas montadoras em todo o País. É bem menos do que as fabricantes do Grande ABC tinham no início de 2014, quando reuniam 45.300 postos, ou 4.700 a mais do que hoje.

O número atual de vagas existentes no setor difere das estimativas passadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para cada fábrica. A entidade admite que seus dados podem estar, em parte, desatualizados, mas, contabiliza, por exemplo, 1.000 postos fechados na Volkswagen no início de ano. Por sua vez, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano informa que houve a perda de 1.500 vagas na GM nos últimos 12 meses. As empresas não quiseram passar ao Diário as informações de empregos perdidos por fábrica.

Há, porém, uma ressalva, na comparação anual: os cortes contabilizados pelo Ministério do Trabalho incluem tanto os demitidos quanto os que estão em lay-off desde 2014 (atualmente há 1.534 suspensos na região, dos quais 819 na GM e outros 715 na Mercedes). Isso porque eles têm o contrato suspenso por prazo determinado e, apesar de permanecerem vinculados às fabricantes, é como se esses estivessem demitidos temporariamente, segundo especialistas.

TENDÊNCIA - O cenário econômico não traz boas perspectivas e as companhias do setor já programam mais suspensões, por causa do excedente de pessoal nas fábricas. A Ford vai por em lay-off, a partir de hoje, em torno de 200 e a Volkswagen, a partir do fim do mês, outros 230, segundo o Sindicato do Metalúrgicos do ABC. “Estamos trabalhando para preservar os empregos, e o lay-off serve para isso”, afirma o presidente da entidade, Rafael Marques.

Para reverter essa tendência, Marques também busca, junto com representantes do empresariado, que o governo aprove plano de renovação da frota de caminhões, para dar fôlego a essa atividade, uma das que mais sofre com a crise econômica. Só esses veículos enfretam queda de quase 40% nas vendas no primeiro quadrimestre ante mesmo período de 2014. “Estamos no olho do furacão, acho que com o passar dos meses, pode haver ambiente para retomada”, diz. Em São Caetano, o vice-presidente do sindicato, Francisco Nunes, afirma que, com a demanda baixa, a GM já sinaliza que quer demitir mais. “O sindicato está negociando para evitar isso”.
AUTOPEÇAS - Com o ritmo menor da produção de carros, que no primeiro quadrimestre caiu 17,5% em relação ao mesmo período de 2014, o impacto é direto nas indústrias de autopeças. De acordo com dados do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), no primeiro bimestre, as vendas nominais (sem descontar a inflação) do segmento registravam queda de 19% ante os dois meses do ano passado, com retração de 24% no fornecimento a montadoras. Como exemplo da atividade menor, na unidade da General Motors da região, atualmente são feitos 34 carros por hora, bem menos que os 55 por hora que costumava fazer no passado, afirma o vice-presidente do sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Francisco Nunes. Segundo a entidade dos Metalúrgicos do ABC, a unidade do bairro Taboão da Ford, em São Bernardo, atualmente, fabrica 44 carros por hora e, em tempos normais, também fazia 55.

Em meio a esse cenário de retração nos pedidos de peças, as indústrias fornecedoras não têm fôlego para fazer uso de lay-offs e licenças remuneradas e são obrigadas a demitir para tentar se manter, afirmam representantes do setor. Levantamento do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), mostra que o setor indsutrial cortou 21 mil postos nos últimos 12 meses, grande parte na cadeia automotiva.

O setor de autopeças não podem nem mesmo comemorar a valorização cambial – a subida do dólar em relação ao real, diz o diretor da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Santo André, Emanuel Teixeira. “Só a energia elétrica aumentou entre 40% e 80% para as indústrias neste ano, a matéria-prima subiu 30%, os combustíveis, outros 30%”, diz. Teixeira assinala que o pior é que não se vê perspectiva de melhora. “Estamos no fundo do poço, mas não pode se mexer muito, porque parece que o fundo é falso”, brinca.

O cenário é preocupante, diz o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Sivaldo Silva Pereira, o Espirro. Ele avalia que seria importante um debate entre governo, empresariado e trabalhadores para buscar saídas para a atividade.

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