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“Haverá novos impostos e a Fiesp nadará em vão”

Renato Janine Ribeiro (Foto: Divulgação)

O filósofo Renato Janine Ribeiro se mostra cético e preocupado com o novo governo. "A situação é gravíssima", diz ele. "Nem o aumento de impostos nem o corte em investimentos sociais garatirão sairmos da crise econômica. Nada garantirá". O ex-ministro da Educação do governo Dilma não dá mais de três meses para a "bolha de confiança" em Michel Temer estourar e a lua de mel entre a opinião pública e ele chegar ao fim. Na entrevista a seguir, Janine Ribeiro critica a ideia de concentrar os investimentos sociais somente nos 5% mais pobres, diz que Lula poderia ter evitado o Impeachment se fosse ministro e  que o futuro do PT depende do êxito ou do fracasso do governo Michel Temer.
ÉPOCA - O senhor já defendeu que o PT é vítima do discurso do ódio. Agora, chamar os que defendem o impeachment de golpistas - uma palavra altamente desqualificante e ofensiva, pois designa quem faz pouco caso da democracia -- também não é discurso do ódio?
Renato Janine Ribeiro -
 Quem diz isso está na defensiva. É diferente do que eu chamo de discurso do ódio. Eu acompanho isso desde 2008. O discurso do ódio não é uma coisa que surge porque o governo Dilma falhou. Ele surge como um discurso que ataca tudo o que o PT faz, diz que tudo é ruim. E foi assumido desde o início pela oposição. Desde o momento que ela pegou o episódio do mensalão e passou a desmerecer tudo o que o PT fazia.
ÉPOCA - Na sua opinião, isso tem alguma relação com a ascensão de classes mais pobres?
Janine Ribeiro -
 Acredito que sim. Tiivemos um jogo ganha-ganha até uns dois ou três anos atrás. Esse jogo, pelo qual a classe média não foi prejudicada, alimentou o ódio. Do ponto de vista da justiça social, o certo seria que nós pagássemos mais imposto. A taxa mais alta do Imposto de Renda é de 27,5% para quem ganha a partir de R$ 4666. Seria inteiramente natural aumentar essa contribuição para quem ganha muito mais do que isso. Seria uma forma justa de transferência de renda. O PT conseguiu usar oboom das commodities, o dinheiro novo, para melhorar a vida dos mais pobres sem tirar dos mais ricos. É triste mas o que acontece é uma espécie de bônus da injustiça social. As pessoas com mais dinheiro sentem satisfação em poder humilhar os mais pobres. Eu vejo isso muito em aeroporto, quando há um atraso de avião, há pessoas que humilham os empregados das companhias aéreas. 
ÉPOCA - Depois do impeachment, o Brasil continuará tendo Congresso, Judiciário, eleições para prefeito neste ano, eleições presidenciais em 2018. Neste quadro, não é exagero comparar a crise atual com a crise de 1964?
Janine Ribeiro - 
Sim, são coisas distintas. Vivemos um momento de crise gravíssima, mas numa situação totalmente diferente à de 1964, quando ocorreu o cerceamento a qualquer tipo de expressão.
ÉPOCA - O senhor disse que o PMDB no governo representa a negação do programa do próprio governo. Mas o PMDB foi eleito junto com o PT, num governo - o de Dilma - que deu espaço ao PMDB como nunca antes neste país. Dilma deu a vice-presidência ao PMDB e também deu ministérios nobres ao partido de Temer. Tendo em vista que os dois partidos marcharam juntos nos últimos anos, não é incorreto dizer que um partido é a negação do outro?
Janine Ribeiro - 
A construção da chapa foi do Lula, não foi da Dilma. Foi o Lula que construiu a candidatura e foi ele que desenhou um governo de risco. Eu recoloquei no Facebook um artigo meu de 2011 em que dizia que o Temer era o vice-presidente mais perigoso da história. Justamente porque ele é muito poderoso. Ele não se compara aos vices anteriores – omissos e calados. O PMDB é um partido que funciona na base dos conchavos. Ele não é homogêneo e lucra com a sua heterogeneidade. Quanto mais diferente ele está, melhor ele fica. Todos esses anos, o poder foi sendo exercido por alianças e coligações. Quem dava o tom era o PT, os outros partidos se aproximavam entrando e saindo. O PMDB é um partido muito amplo e genérico para alguém poder dizer que ele teve um projeto.  Então, eu não acho que tenha havido de fato um governo PT e PMDB. Aliás, seja verdade ou não, o próprio Temer se queixou em público que nunca participou das decisões do governo. 
ÉPOCA - Há quem diga que o Brasil vive uma polarização inédita. Há chances de arrefecer ou pode recrudescer? Quais as consequências?
Janine Ribeiro - 
É difícil fazer uma previsão. O país está muito indeciso. Com o afastamento da presidente, o governo Temer terá uma bolha de confiança nele. Durante algum tempo haverá uma esperança de que o Temer resgate o país de uma crise econômica. Essa é uma bolha fantasiosa.  A maior parte das pessoas, seja contra, seja a favor do impeachment, não se deu conta do tamanho do problema. É um problema tão grande que toda a história do Brasil está em xeque. Nós temos problemas econômicos muito sérios e difíceis de resolver. Temos uma inclusão social incompleta, que cresceu nos últimos anos, e diminuirá. Para muita gente a questão toda resume-se a duas opções:  basta voltarmos para uma política econômica de direita ou acabarmos com as políticas sociais de esquerda. Essas duas coisas estão muito unidas. Não se terá política social decente sem retomar o crescimento do país. Políticas convencionais de direita não garantirão esse crescimento. Nada garantirá.
ÉPOCA -Quanto tempo para a bolha estourar?
Janine Ribeiro - 
A política econômica terá de ter algum tipo de arrocho. Ele tem um problema sério de orçamento. Por conta da baixa receita, ou ele criará um imposto novo, e aí os patos da Fiesp ficarão nadando à toa, ou ele cortará investimentos sociais. Ele provavelmente fará as duas coisas. Se cria impostos novos, ele descontenta uma ala. Se corta no social, outra. Então, a única possibilidade de manter a popularidade dele será as pessoas acharem que ele é mais sério do que é, e aí decidirem dar um voto de confiança e pagar mais imposto. Mas eu não boto muita fé nisso, não. A entrega que ele tem de fazer não será fácil até porque ele optou por um ministério loteado politicamente. É um ministério que provavelmente fará com que muita coisa passe no Congresso. Mas não é um ministério em que dê para confiar ainda. Seria uma aposta muito ousada considerar que o ministério dele entregará as coisas de que o Brasil precisa. Essa bolha deve estourar em dois ou três meses e aí estaremos diante da vida real. Há um orçamento de educação e de saúde que termina em setembro. Em outubro será difícil fazer os pagamentos do lado da União. Do lado de Estados e Municípios a dificuldade é parecida -  se não for pior. Para conseguir mais dinheiro, ele terá de aumentar alguma contribuição para valer ainda este ano. Da votação até o resgate desse dinheiro, são alguns meses. Para conseguir dinheiro para a educação e para a saúde, ele teria de votar uma CPMF a partir de agora. Não é uma situação fácil,  e precisará de muito poder de persuasão para isso. De certo modo, isso favorecerá a esquerda, que poderá denunciar os cortes sociais. Quer dizer, o PT ficou livre novamente para defender uma política com a qual o PMDB não concordava.
ÉPOCA - Embora oficialmente eleito, como companheiro de chapa de Dilma, Temer não teve o voto popular. Como lidar com isso? 
Janine Ribeiro - 
É um complicador. Em termos de intenção de voto, ele teria 2%. Temer está no poder por uma vantagem negativa.  A vantagem de Temer é que uma parte poderosa da sociedade queria tirar a Dilma. Mas essa parte poderosa não é favorável ao Temer necessariamente. Ele terá de conquistar apoio, o que não será fácil.
ÉPOCA - O PMDB afirmou que focalizará os projetos sociais nos 5% mais pobres. Se ele cumprir o que diz será o suficiente para garantir a manutenção dos benefícios a quem mais precisa?
Janine Ribeiro - 
Eu não acredito nesse projeto. Os 5% mais pobres são os mais difíceis de integrar. São aqueles que vivem em lugares afastados, sem luz, sem esgoto, sem nenhuma opção de educação. Os  5% mais pobres são também os mais caros para integrar socialmente por causa da dificuldade de acesso. Os 30% mais pobres, por outro lado, não se tornaram ricos para serem deixados de lado. São vulneráveis economicamente. Em situações de crise como agora podem perder seus empregos. Tirá-los do patamar de atendimento é um risco muito grande. Na hora que esses 25% a 30% tiverem saúde e educação suficientes para concorrer plenamente no mercado de trabalho pode fazer sentido focalizar nos 5%. Agora, não. 
ÉPOCA - O slogan adotado pela presidente Dilma foi Pátria Educadora. O senhor foi ministro da Educação nesse governo. Acha que esse slogan se justificou?
Janine Ribeiro -
 Não, é claro que não! Mas não deu para ser a Pátria Educadora porque faltou dinheiro. Na hora em que não se tem recursos, o máximo que se pode fazer é mais com menos. Foi essa a postura que adotamos quando eu assumi o ministério. Tínhamos que eliminar os desperdícios e multiplicar as iniciativas bem sucedidas, como formação de diretores de escola e o foco na gestão de recursos. O problema que enfrentamos é que as pessoas ligadas à educação de todo o país não tinham essa noção de que faltava dinheiro e que eles tinham de mudar o jeito de trabalhar. Então, iam até o MEC pedir dinheiro, pedir recursos, ao invés de ajudar a olhar para a gestão dentro de sua área. Isso foi um problema que se estendeu até a minha saída.
ÉPOCA - Ainda no fim de 2014, antes de o senhor assumir o Ministério da Educação, os problemas de descontrole no fornecimento de bolsas e o rombo do Fies (programa de financiamento Educação Superior) vieram à tona. O PMDB diz que houve descontrole e falta de focalização do programa e que fará isso agora. O senhor concorda com isso?
Janine Ribeiro -
 O PMDB está atrasado. Uma das medidas que eu tomei foi estabelecer prioridades no Fies. As áreas de Saúde, Engenharia e Professorado eram os cursos que deviam ter primazia na escolha das bolsas. As faculdades teriam de ter entre nota 4 e 5 (as notas mais altas). E as regiões menos desenvolvidas também ganhavam mais pontos para conseguir a bolsa. Um exemplo foi o curso de Direito. Houve um momento no Fies em que 16% das bolsas era para esse curso. Essa não era uma área prioritária para o país. E as faculdades em que esses alunos estudavam eram muito ruins. A maioria dos estudantes não passava no exame da Ordem dos Advogados. Quando eu saí, o percentual de alunos em Direito tinha diminuído, e dentre os que cursavam Direito todos estavam em boas faculdades que dariam oportunidade de eles exercerem a profissão.
ÉPOCA - Quais foram os principais erros da presidente Dilma?
Janine Ribeiro -
 O maior deles foi a falta de diálogo. Não é o problema de comunicação técnico. É o estilo dela, que comprometeu muito o poder de liderança que a presidente tem de ter. Você não precisa atender o que todos querem, mas você precisa demonstrar o valor que eles têm. Ouvir seria o básico. Essa é uma falha política de primeira. Do ponto de vista econômico, as desonerações fiscais. Porque as empresas, ao invés de tratarem como capital para investimento, trataram como lucro.  Empresas poderosas deixaram de pagar impostos  e não criaram novos postos de trabalho, não aumentaram a produção. Dentre todas as medidas econômicas, essa talvez tenha sido a mais equivocada delas.
ÉPOCA - O PT de volta à oposição: como o PT de hoje se compara àquele pré-2002?
Janine Ribeiro - 
O PT de hoje está pior. Pré-2002, o PT tinha uma respeitabilidade grande. Quem não queria o PT  achava que ele era um partido ético mas pouco realista. Hoje a imagem ética está muito danificada. Acho isso um tanto injusto porque se deve a uma atitude muito seletiva do Judiciário, que não acusa nem processa gente de direita. Mas a opinião pública foi tomada por isso. A vitória de 2002 esteve ligada a uma nova relação com o capitalismo. Uma relação em que o capital deixava de ser visto como inimigo e passava a ser visto como aliado. Agora o PT está sem saber o que fazer. Porque voltar à posição de inimigo significa recuar a uma posição do passado. E o capital não é mais aliado, ele entrou em guerra nas últimas semanas. O grande capital, o PIB mesmo, não queria o impeachment. Só o aceitou quando ficou totalmente sem hipótese. Se o Lula tivesse assumido o ministério há seis meses, teríamos hoje uma situação totalmente diferente.
ÉPOCA - O senhor acha que ele teria sido capaz de articular para não deixar o impeachment se instaurar?
Janine Ribeiro - 
Sim, ele seria capaz de fazer a articulação. O mais importante é que ele faria outra articulação, que não é a dos políticos. É a articulação capital-trabalho. É isso que está faltando. Hoje nós estamos com uma política totalmente solta do mundo real. É uma política que fez os três poderes e o Ministério Público gravitarem sozinhos sem âncora na sociedade. 
ÉPOCA - Esse momento a que o senhor se refere é o momento construído na gestão da presidente Dilma?
Janine Ribeiro - 
Não, não só dela. Porque houve uma atitude da oposição de não aceitar a derrota. Então não foi só ela. Houve um trabalho de destruição da democracia promovido pela oposição. Quando o Aécio Neves se recusa a reconhecer  o resultado das eleições e faz toda uma campanha de birra, ele e parte do partido dele se empenham em destruir a democracia. A Dilma foi inábil, mas ela preservou a democracia sempre. Não há um ato que prove que ela tenha tentado obstruir a investigação de corrupção. Quem lutou contra a democracia foi a oposição.
ÉPOCA - O que muda no PT com a saída do governo?
Janine Ribeiro - 
De saíída, há uma vantagem: o PT deixa de ser responsável pelas políticas econômicas que vão contra o ideário dele. Nos últimos dois anos, ele teve de praticar uma política econômica que era contra os seus princípios. A política do Levy(Joaquim Levy, ministro da Fazenda do governo Dilma) não tem nada a ver com o que o PT sempre defendeu. O PT passou a ser visto como traidor de sua história. Agora, ele tem condições de seguir de acordo com os valores em que acredita. O lado negativo é que ele volta a bater no teto dos 30% de apoio no Congresso. Antes, com o Lula, o PT conseguiu atrair outros 30 a 40%, além da base que possui. Hoje o partido voltou às suas origens mais puras. Mas, por outro lado, encolheu.
ÉPOCA - Como o senhor acha que o PT estará no futuro? Ele conseguirá restaurar a própria imagem e voltará a crescer?
Janine Ribeiro - 
Neste momento, o futuro do PT depende de como o governo de Michel Temer se sairá.  Se este governo conseguir êxito, o PT se enfraquece. Durante um ano e meio, a oposição tentou fazer o governo dar errado mesmo que, para isso, o Brasil fosse prejudicado. Agora as posições se inverteram.
ÉPOCA - Isso quer dizer que a ala do partido que fica na máquina pública pode sabotar o novo governo?
Janine Ribeiro - 
O pessoal que trabalha no setor público é justamente o que mais pode exercer o poder de greve. Mas não acho que chegarão a sabotar. Muita gente no funcionalismo é contra o PT, inclusive entre as lideranças da máquina pública. O CNPQ teve pelo menos dois presidentes tucanos durante o governo do PT.
ÉPOCA - Estamos prestes a ver o segundo impeachment em 24 anos. O que deu errado?
Janine Ribeiro - 
É difícil fazer uma análise sobre isso neste momento. Agora, o que está acontecendo é um verdadeiro absurdo. Primeiro, por permitir que uma pessoa honesta seja afastada por gente que não chega perto da estatura dela; depois, por confundir impeachment com voto de desconfiança do parlamentarismo. E, terceiro, por namorar o parlamentarismo, sendo que se sabe que ele é  pior do que o presidencialismo.
ÉPOCA - A ética e o exercício do poder são incompatíveis?
Janine Ribeiro -
 É uma pergunta difícil. Eu acho que é compatível. O erro do PT foi que ele não valorizou eticamente o que fez pela redução da pobreza. Ele não insistiu no fato de que a grande falha ética do mundo atual é a miséria, da mesma forma que a falha ética do século XIX era a escravidão. Então, quando a oposição se apropriou da questão ética, ela colocou o PT contra a parede. E o próprio PT não soube se defender porque não se apropriou do valor do que ele mesmo conseguiu fazer pelo país, que foi reduzir a pobreza.
ÉPOCA - Quais foram os legados do PT, os bons e os ruins?
Janine Ribeiro -
 Redução da pobreza; empoderamento de muitos grupos desfavorecidos, o de  negros entre eles; uma condição mais igualitária da mulher; e inúmeros avanços na educação. Só para você ter uma ideia, hoje 85% das crianças de 4 e 5 anos estão na escola. O número de alunos de mestrado saltou de 30 mil por ano para 80 mil por ano durante os governos do PT; a saúde pública também melhorou. O maior destaque econômico do PT foi a forma como o governo lidou com a crise de 2008. O Lula a chamou de marolinha e não aceitou adotar uma política recessiva enquanto todos se desesperavam. Deu certo.
ÉPOCA - E o ruim?
Janine Ribeiro - 
Bom, esses últimos dois anos foram difíceis. Serão lembrados como uma marca negativa do partido.
ÉPOCA - O petismo existe sem o Lula?
Janine Ribeiro -
Tem de existir!
ÉPOCA - O senhor acha que Lula tentará se descolar da imagem de Dilma?
Janine Ribeiro -
 Não tenho como responder a essa pergunta.
ÉPOCA - O senhor apoiaria uma possível candidatura de Lula em 2018?
Janine Ribeiro -
Tenho de esperar 2018 chegar para ter condições de responder.

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