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Inteligência brilhante, indústria 4.0 no Brasil

A Current, powered by GE tem foco em iluminação inteligente (Foto: GE)
Melhorar a eficiência das linhas de produção e diminuir os gastos com recursos importantes, como água e energia elétrica, deve ser a meta de qualquer empresário que queira se manter competitivo dentro de seu setor. Mas a conquista desse patamar otimizado depende de apostas em novas tecnologias, que podem transformar uma fábrica comum em uma empresa inteligente, capaz de aprimorar seus processos de forma automatizada, evitando o desperdício de tempo e ganhando em produtividade.
O conceito se enquadra nos ideais da Indústria 4.0, que se baseia na automação, conectividade e na análise de bases de dados para obter melhores resultados. Algo que vem sendo incentivado por governos ao redor do mundo. Em 2015, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou um investimento de US$ 216 milhões em projetos acadêmicos, governamentais e particulares para incentivar pesquisas na área. “Com isso, nós poderemos lidar rapidamente com a fusão do mundo online com o mundo da produção industrial”, afirmou Merkel durante sua apresentação no Fórum Econômico Mundial de Davos.
Componente eletrônico com cérebro (Foto: Thinkstock)
Todo esse investimento tem um motivo: o país é considerado o berço desse método inteligente de produção. Para Raul Arozi Moraes, técnico especialista da Autodesk, quando comparado com outras potências, o Brasil ainda está caminhando para uma melhor integração de serviços. “Ainda estamos muito longe da Alemanha ou Estados Unidos quando analisamos a base instalada de robôs na indústria nacional. Entendemos que o empresário brasileiro não fará uma renovação em todo seu parque fabril de uma vez, mas terá de adaptar seus equipamentos na busca por uma fábrica cada vez mais inteligente. Precisamos nos cercar de profissionais qualificados e com conhecimento multidisciplinar. A cada dia, estamos aprendendo algo novo sobre a manufatura avançada e serão estes profissionais os responsáveis por adaptar e aplicar os conceitos da Indústria 4.0 na realidade de cada empresa.”
Indústria 4.0 no Brasil
Apesar de não ser pioneiro no estudo sobre esses recursos, o Brasil está se empenhando no desenvolvimento de projetos inteligentes, capazes de utilizar a internet, análise de informações, tags RFID (identificação por rádio frequência) e sensores para economizar recursos e melhorar seus métodos de manufatura.
No país, a GE, considerada uma das primeiras a trabalhar nesse segmento, conta com iniciativas de ponta para garantir a otimização de resultados. Uma das mais notáveis envolve o uso de Big Data na automação de sistemas de rastreamento de estoque em tempo real. Desenvolvido por pesquisadores brasileiros, o sistema permite um melhor controle de inventário, garantindo que a contagem dos itens seja realizada sem qualquer tipo de paralização da força de trabalho. “A maioria das fábricas e empresas realiza o processo de inventário de forma manual, por meio da contagem física dos itens. Algumas unidades chegam a parar por uma semana para que o inventário seja concluído”, explica Marcelo Blois, líder da área de Software & Analytics do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil. A solução foi inicialmente aplicada à planta da GE Oil & Gas em Jandira (SP), e está em processo de expansão para outras fábricas da companhia.
O sistema em questão faz o uso de etiquetas eletrônicas que são acopladas aos ativos recebidos pela fábrica. Os itens são identificados com a ajuda de leitores e todos os dados são armazenados na nuvem. As alterações de posição, saída ou consumo são atualizadas automaticamente e recuperadas quando necessário. Segundo Wilson Pedroni, gerente da unidade de Jandira da GE Oil & Gas, antes da implementação do processo, a equipe sofria uma mobilização de pelo menos três dias por ano. Dados do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil apontam que as empresas nacionais perdem cerca de US$ 750 mil com interrupções para a contagem de inventário. Com o novo software implantado, apenas em Jandira, a empresa pretende economizar mais de US$ 300 mil por ano a partir de 2016.
O exemplo mais prático de empresas inteligentes está no gerenciamento eficiente de energia, que permite o controle automático de iluminação e climatização, dependendo apenas de variáveis inseridas pelo administrador. Gerenciados por softwares avançados e controlados por dispositivos móveis, como smartphones e tablets, esses sistemas permitem ao usuário definir diretrizes com base nas necessidades reais da fábrica, garantindo cortes nos custos sem colocar em risco o conforto de seus funcionários.
A startup Current, powered by GE trabalha em projetos específicos para essa área, nos quais aplica o uso de LEDs – mais econômicos do que as lâmpadas tradicionais – em conjunto com a Predix, software industrial da empresa. “Vamos oferecer a primeira plataforma da indústria de otimização de instalações e gestão de energia da próxima geração, escalável e com base na nuvem, para cada tipo e tamanho de edifício", disse Maryrose Sylvester, Presidente e CEO da Current. De acordo com a executiva, a inovação foi possível graças à recente aquisição da Daintree Networks, responsável por desenvolver soluções para instalações comerciais.
Segundo informações da Fortune 500, cerca de 90% dos edifícios de pequeno e médio porte no mundo não estão equipados com sistemas de gerenciamento de energia de qualquer tipo. A publicação ainda aponta que a redução de custos entre as empresas que utilizam esse tipo de serviço pode chegar a 60%, o que ajudaria a cobrir facilmente os gastos iniciais para a implementação da tecnologia.
Uma aposta lucrativa
Dados publicados em 2015 pela Accenture apontam que, só no Reino Unido, a Indústria 4.0 poderá injetar US$ 14,2 trilhões na economia mundial em um prazo de 15 anos. Desse valor, o próprio Reino Unido ficaria com uma fatia de US$ 531 bilhões. Esses valores seriam relativos à economia de energia e melhoras nas linhas de produção, decorrentes da implementação de diversos serviços de gerenciamento de recursos. “Sem dúvida, esse modelo será o grande incentivador para o crescimento e produtividade para a próxima década”, apontou a companhia irlandesa em comunicado oficial.

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