A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) organizam uma paralisação nacional no dia 15 contra a Reforma da Previdência do governo Michel Temer. Iniciada em 25 de janeiro e feita pela CUT e CNM, a campanha "Reforma da Previdência: Reaja ou Sua Aposentadoria Acaba Aqui" tem como maior objetivo a derrota do projeto do governo, que tem previsão de ser votado ainda no primeiro semestre de 2017.
"Precisamos debater com a população a reforma porque se ela passa no Senado o futuro será nefasto", disse Loricardo de Oliveira, secretário-geral da CNM. De acordo com Oliveira, a campanha do Governo Federal é muito bem feita tecnicamente para vender alterações na previdência. No entanto, seria unilateral.
"O que o governo basicamente quer é diminuir direitos trabalhistas sem abrir a discussão para a sociedade", analisou Oliveira. O secretário afirma que a contribuição mínima de 49 anos é um dos pontos mais preocupantes dentro da proposta de reforma.
Protesto
Além da paralisação nacional, as entidades envolvidas estão organizando um protesto na avenida Paulista, também no dia 15, a partir das 17h. Antes da paralisação, no dia 8, na praça da Sé, CUT e CNM organizam um ato para convocar a greve geral de mulheres. Além de ser uma manifestação contra a reforma da Previdência, o protesto também critica a terceirização.
O resultado destas etapas tem como ápice a visita de representantes e dirigentes das entidades sindicais à Brasília no dia 21. Líderes de partidos, senadores e deputados se reúnem com CUT e CNM para receber abaixo assinado coletado junto às categorias de base, em fábricas e empresas que se rejeitam a reforma.
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