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Como as astronautas menstruam no espaço?

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Se você acha que estar naqueles dias é complicado na Terra, imagine em missões espaciais com meses de duração — e em gravidade zero

Elas estão decolando: em 2015, metade dos astronautas recrutados pela Nasaeram mulheres — o maior número de toda a história da agência, que já colocou em órbita 50 mulheres em 58 anos de existência. Com tantas no espaço, uma pergunta flutua: como lidar com a menstruação em gravidade zero?
Sally Ride, a primeira astronauta mulher dos Estados Unidos, disse que menstruar no espaço é seguro e funciona igualzinho à Terra, só que um pouco mais bagunçado. Ela e outras mulheres provaram que o ciclo menstrual não é alterado, e que não há perigo, por exemplo, de o sangue ficar retido no útero e causar infecções, como era o medo dos médicos até pouco tempo atrás. O problema, na verdade, é outro: a praticidade e a logística da coisa. Sally conta que, em suas primeiras missões, os engenheiros não faziam ideia de quantos absorventes colocar na nave: “Eles simplesmente não sabiam o que fazer. Queriam mandar 100 absorventes para uma semana de missão, sendo que eu usaria, no máximo, uns 20”, conta ela em um diário de bordo publicado pela Nasa.
Sendo um desafio até hoje, a menstruação espacial foi tema de um estudo das Universidades de Baylor e King’s, na Inglaterra, no qual os cientistas levantam as várias dificuldades enfrentadas pelas astronautas. Para começar, os dispositivos que captam a urina nas naves não foram projetados para receber sangue menstrual, que é bem mais denso e pesado— então, fazer xixi no espaço é bastante complicado para quem está naqueles dias.
Além disso, manter a higiene pessoal das mulheres neste período é praticamente impossível: não há água em abundância a bordo e, durante a troca de absorventes, o sangue se espalha no ar, flutua e faz uma bagunça sangrenta. Sem falar no descarte de lixo, que teria de ser adaptado para os absorventes usados, e em todo o peso extra gerado pelos tampões, pelas embalagens e pela água extra que seria levada para o espaço nesse caso.
Menstruar em gravidade zero, então, não é uma opção muito prática. Por isso, a recomendação da Nasa é que as mulheres utilizem métodos hormonais para interromper este processo biológico enquanto estiverem em uma missão espacial. Embora a decisão pessoal das astronautas seja sempre respeitada, todas as 50 mulheres que já entraram em órbita até então preferiram a interrupção — inclusive Sally Ride, que escolheu não repetir a experiência.
Mesmo sendo a decisão mais prática, interromper a menstruação não é nada simples — e, a longo prazo, pode ter impactos na saúde da mulher. Por exemplo: o método mais usado pelas astronautas atualmente é usar pílulas anticoncepcionais sem pausa, mas alguns médicos têm defendido que os comprimidos aumentam o risco de trombose e que a pílula afeta o cérebro. Os médicos que escreveram o artigo sobre a menstruação espacial também destacam a radiação do espaço como um possível risco à saúde de mulheres que tomam anticoncepcionais — mas, dado o pequeno número de astronautas femininas que passaram mais de três meses no espaço, os estudos ainda são inconclusivos.
Então, como driblar o problema? É mesmo difícil: a injeção hormonal, que pode ser tomada a cada três meses e tem o mesmo efeito da pílula, pode prejudicar a densidade mineral nos ossos, o que é terrível para quem, como os astronautas, precisa estar em constante movimento. Implantes hormonais subcutâneos e dispositivos intrauterinos hormonais (DIU mirena) também são opções, mas ninguém tem certeza dos efeitos desses dois no espaço, especialmente sob radiação e em gravidade zero. Como eles são feitos de metal, também não se sabe se eles deformariam com a mudança gravitacional, machucando as mulheres, ou se teriam algum efeito no traje ou na própria nave.
Por enquanto, as astronautas vão continuar interrompendo a menstruação usando a pílula anticoncepcional, exatamente como muitas das mulheres aqui na Terra. Mas a ideia é que estudos como este ajudem a trazer novas soluções para um problema prático — e que criem novos métodos anticoncepcionais para quem fica por aqui também.

fonte; Superinteressante

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