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Veja porque o mercado pet resiste à crise

Se o cenário econômico atual está desfavorável para negócios nos mais variados setores, o mercado pet demonstra ser um dos poucos a manter certo equilíbrio durante a crise brasileira. De acordo com dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), o número de empresas abertas no setor cresceu 80% no comparativo entre o primeiro trimestre de 2016 e igual período de 2014. Há dois anos eram 721 estabelecimentos no Estado e hoje existem 1.298 pontos comerciais. Além disso, em janeiro de 2015 o cuidador de animais (pet sitter) passou a ser incluído na lista de atividades aceitas como Microempreendedor Individual (MEI). Daquela data até junho deste ano, cerca de 16,7 mil pessoas se formalizaram nessa função.
Números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apontam, também, aumento no faturamento do setor: em 2014, foi de R$ 16,7 bilhões no Brasil; em 2015 houve um crescimento de 7,6%, chegando a R$ 18 bilhões. A alta, no entanto, é muito mais um efeito da inflação e dos tributos do que de desenvolvimento efetivo, porém demonstra que o mercado – ao contrário de muitos outros – segue relativamente estável durante a crise.
OPORTUNIDADES
Atento a esse mercado, muitos empreendedores resolveram investir no mundo pet e estão se dando bem. A Padaria Pet, por exemplo, tem um conceito de convivência único entre humanos e seus pets, no qual até cerveja para cachorro, molhos para ração e chocolates especiais constam do cardápio. A ideia surgiu durante uma viagem dos irmãos gêmeos Rodrigo e Ricardo Chen aos Estados Unidos, em 2010. Lá encontraram um estabelecimento com o conceito pet-friendly que lhes chamou a atenção.
“Olhamos esse lugar e vimos que não tinha nada parecido no Brasil. No mesmo ano, começamos a desenvolver a marca e o conceito da empresa. Também contratamos veterinários e fizemos consultorias em universidades com o objetivo de desenvolver as receitas para os produtos”, explica Rodrigo Chen. A primeira Padaria Pet foi inaugurada em agosto de 2015 no bairro de Pinheiros, em São Paulo; a segunda veio seis meses depois, também na capital paulista, na Rua Oscar Freire, em fevereiro de 2016.
Mesmo com menos de um ano de vida, o negócio vai bem e tem conseguido manter o crescimento planejado em torno de 15% ao mês. A empresa também já tem quatro interessados em abrir franquias nos modelos de loja física e móvel – contatos estabelecidos durante a Feira do Empreendedor do Sebrae-SP.
Se por um lado a alimentação é fundamental, a diversão e o conforto também aparecem no topo da lista no mercado pet atual. A Cozy Gatos é especializada na confecção de mobília para felinos, também conhecidas como árvores de gatos ou arranhadores. A empresária Fernanda Prado conta que a ideia do negócio surgiu quando sua gata sofreu um trauma e precisava de um espaço adequado.
“Comecei a estudar o comportamento felino e enriquecimento ambiental para ajudá-la a melhorar. Na hora de comprar um arranhador, não conseguia nada que fosse esteticamente bonito para mim ou resistente o suficiente para suportar minha gata gordinha de 5,5kg. Por isso comecei a criar meus próprios móveis”, explica.
O ateliê trabalha desde 2011 tanto com produtos personalizados para gatos com algum tipo de necessidade, quanto com linhas para clientes que procuram algo sob medida que combine com a decoração, design e espaço disponível na residência, nicho ainda carente no mercado pet. Mesmo durante o atual momento econômico conturbado, a Cozy Gatos prevê um crescimento mínimo de 10% nas vendas para o segundo semestre de 2016 e planeja contratar mais funcionários e ampliar seu espaço até 2017.
TERCEIRO NO RANKING
O Brasil é atualmente o terceiro maior mercado do mundo em faturamento no setor pet, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Reino Unido, segundo dados da Abinpet. O tamanho desse negócio pode ser justificado pelo atual modelo familiar brasileiro, que pede um animal de estimação.
“Um casal de jovens ou um de idosos, sem filhos, quer um pet para companhia; um casal com crianças pequenas pede um pet para brincar com as crianças; enquanto adultos solteiros também querem um parceiro e por isso o pet se torna uma boa saída”, comenta o gerente do escritório do Sebrae-SP em Guaratinguetá, Ricardo Calil.
Hoje o animal é visto como um membro da família como qualquer outro e tudo aquilo que a família provê para si proporciona também para o bichinho de estimação. “O tratamento é igual. Tanto que muitas linhas de produtos criados atualmente têm o mesmo apelo que para humanos, no intuito de convencer os proprietários que eles têm a possibilidade de dar produtos similares aos que eles consomem para seus animais, dentro da mesma proposta”, explica Calil.
O crescimento do setor tem sido, em média, de 10% ao ano desde 2012, o que demonstra potencial para a atividade quando analisamos o PIB brasileiro, que em 2015 foi de -3,8%. No entanto, mesmo com o crescimento do setor, Calil destaca alguns pontos importantes para quem decidir empreender neste segmento. “É bom sempre ter os pés no chão e saber que 70% do faturamento do mercado é petfood (alimentos), produto este que tem margens menores para os lojistas, porém são muito importantes para o capital de giro do negócio”, alerta.
Além disso, o especialista do Sebrae-SP ressalta a importância do planejamento antes de abrir um negócio, sob o risco de transformar seu sonho em pesadelo. Especificamente sobre o mercado pet, o empresário precisa gostar dos bichos. “Muitas pessoas que gostariam de empreender acabam procurando apenas segmentos que tem altas taxas de crescimento sem verificar se tem afinidade. Isso é muito importante, porque o dia a dia realmente é muito pesado quando se tem um negócio. Fazer o que não gosta, neste caso, vai diminuir muito as possibilidades de sucesso do empreendedor”, finaliza Calil.

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