Pular para o conteúdo principal

Novo Tracker 1.4 Turbo está de volta ao jogo

Novo Chevrolet Tracker 1.4
Foi na gelada cidade de Detroit, nos Estados Unidos, que tivemos a primeira oportunidade de dirigir o novo Tracker 2017, versão atualizada do SUV da Chevrolet que chega para botar mais lenha no segmento mais quente do mercado brasileiro.
Lançado no país em 2013, o Tracker tinha atributos para ser mais que um figurante no mercado brasileiro, mas a GM levou um contra-golpe que a impediu de ter uma participação mais expressiva. À época, concorrentes eram apenas o Ford Ecosport e o Renault Duster. Produzido no México, o Tracker poderia chegar com preço atraente e bom volume. Poderia. Em março daquele ano, os governos brasileiro e mexicano chegaram a um acordo que estabeleceu cotas de importação. Foi neste momento que a situação se afunilou para o Tracker. O resultado foi uma tímida atuação, como as somente 8.558 unidades vendidas em 2016. Para referência, o líder Honda HR-V emplacou nada menos do que 55.758 unidades no mesmo período
Mas a Chevrolet tem planos mais ambiciosos neste segmento daqui para a frente. Para começar, o Tracker 2017 chegará em volume maior do que ao anterior, aproveitando parte da cota que era destinada ao Captiva. Outra decisão estratégica foi promover mais que uma mudança de visual e acabamento. Ele ganhou também um novo conjunto mecânico e itens de tecnologia.

O que é?

Com este facelift de meia vida, o Tracker 2017 assume a atual identidade de design da Chevrolet destacada pela grade superior integrada aos faróis, que também são novos, e pela inferior hexagonal e moldurada por um friso cromado. Na versão LTZ, os faróis incorporam as luzes de rodagem diurna de LED. Ao vivo, as modificações transmitem a sensação de um carro mais largo. Na traseira, as mudanças estão concentradas nas lanternas, que também são em LED na LTZ, e no desenho do para-choque, em especial nos refletores auxiliares. Os desenhos das rodas também são inéditos nas duas versões.
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo 2017
Chevrolet Tracker 2013
Por dentro, o acabamento em geral subiu de nível, com notável melhora nos materiais utilizados, embora o painel continue sendo de plástico rígido. Para compensar, a receita é a mesma do Cruze, com a adoção do revestimento em couro e espuma por toda a extensão do painel e lateral das portas. A qualidade da montagem e detalhes de arremate em alumínio são melhores que no Cruze, fato que fica evidente nos encaixes precisos e sem folgas no console central. O antigo acabamento em tom alumínio na porção central deu espaço ao preto brilhante, com botões posicionados em posição ligeiramente superior.
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo 2017
Outro ponto alterado foi o quadro de instrumentos. Criticado, o velocímetro digital semelhante ao do Onix deu lugar a um cluster com instrumentos analógicos tradicionais e grafismo simples, mas com uma tela no lado direito que exibe informações do computador de bordo. Entre as opções, dá para exibir a velocidade digital, mas o tamanho dos algarismos nem se compara ao do painel anterior.
Fãs de tecnologia também encontrarão no Tracker a nova central multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, integrados em uma bela tela colorida sensível ao toque. O SUV também ganhou o sistema OnStar, que mescla serviços de concierge, monitoramento e fornece informações sobre o carro no aplicativo. Nos Estados Unidos, o acabamento é exatamente o mesmo do “nosso” carro, mas os compradores locais têm à disposição duas saídas USB e a internet 4G LTE a bordo – item extremamente desejável para quem tem crianças antenadas a bordo.

Como anda?

Produzido no México, o Tracker que dirigimos em Detroit é quase igual ao que desembarca por aqui. O conjunto mecânico, destaque do modelo, é formado pelo motor 1.4 Turbo com injeção direta (flex no Brasil) associado ao câmbio automático de seis marchas. Com ele, o SUV dispõe de 153 cv de potência e 24,4 kgfm de torque quando abastecido com etanol. O que torna a condução mais interessante é 90% do torque ser entregue a apenas 1.500 rpm.
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo 2017
test-drive no modelo de especificação norte-americana nos mostrou tudo que o Tracker poderia ser, inclusive com os itens que resolveria as principais brechas que a concorrência o atacará. Lá, o utilitário é oferecido com opção de tração integral e é equipado em todas as versões com os controles de tração e estabilidade, itens indisponíveis por aqui. Questionados, executivos da Chevrolet argumentaram que, para manter o preço atrativo, a marca privilegiou os equipamentos de conectividade e conforto, como o OnStar, câmera de ré, alerta de ponto de cego e MyLink.
Na dirigibilidade, o motor 1.4 turbo deu nova vida ao Tracker. Outra boa novidade que joga junto é a direção com assistência elétrica. Rodando pelas ruas e vias rápidas de Detroit, foi possível notar a evolução acústica da cabine. Além do novo motor girar mais liso que o áspero 1.8 anterior, também foi aprimorado o isolamento, o que resultou em uma redução de 11% no ruído interno, segundo a GM.
Ao acelerar o Tracker, o ganho de velocidade é rápido, mas acontece de modo mais progressivo do que esportivo. A transmissão automática é a GF6 de terceira geração, a mesma do Cruze. Oferece trocas corretas, no tempo certo, mas deu leves engasgadas em algumas reduções. A suspensão também foi retrabalhada e agora está mais firme, embora repasse mais as imperfeições do piso.
Apesar das velocidades limitadas em 70 milhas por hora (110 km/h), foi possível apontar nas curvas com mais vontade e ver que carroceria rola bem menos do que antes. A mesma boa sensação vinda do motor é notável nas retomadas, mais vigorosas por conta do turbo, e rapidamente atendidas pela pressão máxima no acelerador (kickdown). Segundo dados da Chevrolet, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 9,4 segundos, número que colocaremos à prova muito em breve em nosso teste completo.
O gosto final é de um carro ligeiramente mais esportivo, embora a posição elevada de dirigir contraste com esse tempero. As trocas manuais também estão disponíveis, mas continuam sendo feitas pelos botões na lateral da manopla.
Além da melhora dinâmica, o Tracker também está mais econômico. Com a ajuda do sistema stop/start, que desliga o motor temporariamente em paradas, a Chevrolet destaca que o modelo ficou até 15% mais econômico que o anterior. De acordo com o Inmetro, as médias de consumo com gasolina são de 11,7 km/l na estrada e de 10,6 km/l na cidade, enquanto que com etanol são de 8,2 km/l e 7,3 km/l, respectivamente.
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo 2017

Quanto custa?

Motor turbo com câmbio automático, conectividade com OnStar e MyLink. Estas são as armas do Tracker para roubar vendas dos líderes Honda HR-V e Jeep Renegade. Mas a maior aposta está no preço.
A versão mais barata do Tracker é a LT, que, por R$ 79.990, entrega como itens de série cinto de segurança de três pontos em todos os assentos, sistema isofix para fixação de cadeirinhas infantis, luz de condução diurna, faróis de neblina, grade do para-choque e maçanetas internas cromadas, rack de teto, rodas de alumínio aro 16, ar-condicionado, direção elétrica, volante multifuncional, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo, piloto automático, controlador de velocidade de cruzeiro, retrovisores elétricos, travas e vidros elétricos com controle remoto pela chave, sistema Stop/Start, bancos de tecido com ajuste de altura para o motorista, sistema multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, e sistema OnStar com pacote Exclusive (Concierge, Segurança, Emergência, App, Diagnóstico, Navegação).

Por R$ 89.990, o Tracker LTZ adiciona retrovisores laterais com aquecimento e alerta de ponto cego; câmera de ré com alerta de movimentação traseira; sensor de estacionamento; faróis e lanternas com LED; acabamento cromado nos frisos das janelas; maçanetas das portas e da tampa do porta-malas; teto solar elétrico; rodas de alumínio aro 18; chave eletrônica com sensor de presença (keyless); computador de bordo com opção de mostrador digital da velocidade; descansa-braço para o motorista e passageiros traseiros; bancos e volante com revestimento em couro sintético e banco do motorista com ajuste elétrico lombar. Ao adicionar o único opcional possível, o conjunto de airbags laterais e de cortina, o preço final vai para R$ 92.990.
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo 2017
Em relação ao OnStar, as duas versões do Tracker agregam a função de diagnóstico avançado. Por meio do aplicativo OnStar para smartphone ou do portal web, o proprietário é informado se há alguma anormalidade com os principais sistemas do veículo. Quando detectada qualquer anomalia relacionada ao motor e transmissão, airbag, freios ABS, emissões e o próprio OnStar, uma mensagem é enviada para o smartphone do proprietário.
Para fechar, vale destacar que este test-drive na configuração diferente da nossa foi um bom aperitivo para mostrar que o novo Tracker deixa de ser figurante e passa a ser competidor importante no segmento. Mas este comparativo é tema para outra matéria que você irá conferir muito em breve aqui no Motor1

Ficha Técnica Chevrolet Tracker 1.4 Turbo LTZ 2017


MOTORdianteiro, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, 1.400 cm³, turbo e injeção direta, flex
POTÊNCIA/TORQUE150 cv/5.600 rpm e 24,0 kgfm/2.100 rpm com Gasolina / 153 cv/5.200 rpm e 24,5 kgfm/2.00 rpm com Etanol
TRANSMISSÃOautomática de 6 marchas, tração dianteira
SUSPENSÃOindependente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira
RODAS E PNEUSalumínio de aro 18″ com pneus Continental 215/55 R18 (LTZ)
FREIOSdiscos ventilados na dianteira e tambor na traseira, com ABS
PESO1.413 kg
DIMENSÕEScomprimento 4.258 mm, largura 1.776 mm, altura 1.678 mm, entre-eixos 2.555 mm
PORTA-MALAS306 litros
PREÇOde R$ 79.990 a R$ 92.990

fonte:http://carplace.uol.com.br/volta-rapida-novo-tracker-14-turbo-esta-de-volta-ao-jogo/

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

Você anda de carro só com cheiro de combustível? Fique atento com rico da pane seca

Você é daqueles que   costuma andar de carro só com cheiro de combustível? Se sim, não faça mais isso. Você pode estar pondo em risco o automóvel e a integridade física de quem está lá dentro. Veja as dicas de Daniel Lovizaro, gerente de Assistência, Serviços e Treinamento Técnico automotivo da Bosch, e encha o tanque! RISCO MÁXIMO O principal risco da pane seca é que o veículo pare de funcionar de forma imediata, podendo ocasionar acidentes graves no trânsito. BOMBA Há o risco de redução da vida útil da bomba elétrica de combustível, cuja função é levar o que está no tanque para o sistema de alimentação do motor. Isto porque este componente é elétrico e refrigerado pelo próprio combustível. Assim, com o tanque sempre na reserva, a capacidade de refrigeração fica reduzida, aumentando a temperatura de trabalho do sistema. SUJEIRA Com o tanque sempre vazio também pode ocorrer o acúmulo de sujeira dentro da peça. As impurezas aspiradas pela bomba podem gerar saturação ...

AO VIVO - Jornal da BandNews FM - Com Ricardo Boechat11/08/2017

fonte: youtube

Ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, morre em acidente de avião em SP

  O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, morreu aos 56 anos em acidente de um avião monomotor, que caiu em uma casa na Casa Verde, zona norte de São Paulo, na tarde deste sábado, 19. A área fica perto do Campo de Marte. As sete pessoas estavam a bordo da aeronave morreram e um morador da casa atingida ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Entre as vítimas estão ainda mulher de Agnelli, Andréia, seus dois filhos, João e Ana Carolina, além de seu genro e sua nora. Os seis iam a um casamento no Rio de Janeiro. O acidente ocorreu na rua Frei Machado, número 110, por volta das 15h20. Pelo menos 15 viaturas dos bombeiros e 45 homens estão no local para fazer o rescaldo do acidente.   Biografia Roger Agnelli nasceu em 3 de maio de 1959 em São Paulo e foi presidente da Vale de 2001 a 2011. Durante os 10 anos em que Roger presidiu a Vale, a companhia se consolidou como a maior produtora global de minério de ferro e a segunda maior mineradora do mundo. ...

GM revisa investimento de US$ 1 bi e anuncia nova plataforma global

A General Motors está reavaliando o plano de investimento de US$ 1 bilhão para a Índia e colocou na conta o desenvolvimento de uma nova plataforma global para mercados emergentes. O grupo repensou sua estratégia após as vendas caírem quase 40% em relação ao ano passado, derrubando o market share no segmento de carros de passeio para menos de 1% no país. Queda nos emplacamentos e maior rigor nas regras de emissões de carros a diesel também pesaram na mudança de planos. O fabricante norte-americano já tinha firmado o compromisso de investir US$ 1,0 bi no país, o que incluía, entre outras coisas, o lançamento de uma minivan (abandonada em favor de um SUV compacto) e agora uma nova plataforma modular, projetada para produzir carros compactos destinados a mercados emergentes. “Estamos realizando uma revisão completa de nosso programa para futuros produtos na Índia”, Swati Bhattacharya, porta-voz da GM Índia, disse em comunicado. “Como resultado, estamos também colocando em ...

8º dia de greve: caminhoneiros protestam mesmo após anúncio de Temer

Há protestos em AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP e TO Caminhoneiros ainda bloqueiam rodovias do RJ, mas não estão mais na entrada da Reduc 8 aeroportos estão sem combustível, diz Infraero fonte; G1

Ameaça: 'Netflix não está sabendo onde se meteu', diz Dilma sobre 'O Mecanismo'

A polêmica envolvendo a nova série da  Netflix , ‘ O Mecanismo ‘, está longe de acabar! Desta vez, quem se pronunciou sobre a produção foi a própria ex-presidente  Dilma Rousseff . Segundo ela, o serviço de streaming estaria fazendo uma “propaganda” política, e o seu posicionamento estaria prejudicando o PT com informações falsas. . “A  Netflix  não pode fazer campanha política. […] Acho importante que a gestão da  Netflix  perceba o que está fazendo. Não sei se sabe. O cineasta talvez saiba, mas a direção da  Netflix  não está sabendo onde se meteu. Eu acho isso muito grave. Não vejo porque uma estrutura como aquela dar margem para isso.” Rousseff continua, ressaltando os impactos que a série poderá trazer,  “O que conseguiram com esse processo foi a expansão do ódio, de reprodução desse ódio em escala nacional, um nível de intolerância muito grande e a grande difusão de pequenos grupos de extrema direita pelo país.” A série é ...

Como o valor do meu ingresso do cinema é dividido entre quem produz, distribui e exibe o filme?

Como o valor do meu ingresso do cinema é dividido entre quem produz, distribui e exibe o filme? William Brito, Jundiaí, SP fontes: Livro  O Economista de Hollywood , de Edward Epstein, e Marcos Petrucelli, crítico de cinema. Superinteressante

Exército defende “kids pretos”

 A pressão da esquerda para acabar com as Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", aumentou depois que a Polícia Federal acusou ao menos quatro militares de usar seu treinamento especial para planejar o assassinato de autoridades. O Exército prometeu uma reformulação no próximo ano, porém, não pretende acabar com a unidade. Saiba quais são os planos. Militares na mira de Moraes. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o Exército forneça informações sobre visitas aos militares presos pela suposta tentativa de golpe de Estado. Contra o decreto de Lula. Parlamentares de oposição e governadores prometem trabalhar para derrubar o decreto que regula o uso da força por policiais. Informações: Gazeta do Povo/ https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/bom-dia/exercito-kids-pretos-moraes-questiona-militares/

Eu na Cozinha - Bife Suculento - VD1

Rancho D'Ajuda/ https://www.youtube.com/watch?v=woi3F4jKsMU&t=16s Como prepara um bife suculento na forma de amador, ficou delicioso.

Já fez essa conta? Você sabe quanto custa ter um filho?

A cada ano, o número de filhos das famílias brasileiras vem diminuindo. Famílias com três ou quatro filhos ficaram, definitivamente, no passado. No cenário atual, ter um filho já é sinal de coragem, ter dois então, nem se fala! Se pararmos para analisar, essa modificação demográfica tem uma série de causas e uma delas é financeira. Ter um filho implica muitas responsabilidades: educar, brincar, acompanhar, alimentar e por aí vai. Para a maioria dessas necessidades, de uma maneira ou de outra, são necessários recursos financeiros. Tudo custa dinheiro. Babá, escola, fralda, leite, plano de saúde, brinquedos… para onde se olha, existe um gasto embutido. Some-se a isso os gastos com enxoval, pré-natal e, muitas vezes, a necessidade da troca do carro ou da casa por uma maior, que comporte o novo integrante da família. Ter filho não é brincadeira. Custa caro… muito caro. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (INVENT), pesquisando mais de trezenta...