Reunimos fotografias na maioria da década de 1950, que mostram a cidade ainda se projetando para ser uma grande metrópole
Introdução
Nos anos de 1950 a população de São Paulo passou de pouco mais de 2 milhões de habitantes para mais de 3,5 milhões e o centro se tornava o coração financeiro. Algumas imagens já mostram o aumento de veículos nas ruas, que ainda mal sinalizadas, já esboçavam os primeiros congestionamentos.
Panorâmica mostra bonde durante travessia da ponte que vinha do bairro da Casa Verde, em 1952 (Acervo UH/Folhapress)
BAIRROS
Mesmo com pouca infraestrutura os bairros eram o refúgio do paulistano
Ruas sem asfalto e até pasto com crianção de animais, os bairros de São Paulo no início de 1950 eram sem muita infraestrutura, mas ainda era onde o paulistano respirava. Segundo o professor universitário de história Eduardo José Afonso, havia rios, córregos e até fontes onde era possível buscar água. “Meu avô buscava água numa fonte no córrego das corujas, que ficava no bairro da Vila Madalena”, conta.
Ônibus estacionado ao lado do mercado da Lapa, em 1951; Carros passam por cavalo da policia montada durante a primeira edição dos "500 km de Interlagos", em setembro de 1957 ( Arquivo Folhapress )
Burros pastam em frente ao Monumento as Bandeiras, em 1954 (Acervo UH - 1954/Folhapress)
CENTRO
No inicio da década de 1950 o centro era o coração econômico da cidade
Túnel Daher Elias Cutait, na avenida 9 de Julho, que liga os bairros dos Jardins à Bela Vista, em 1956; Tráfego congestionado na rua da Consolação, no centro de São Paulo, em frente à Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em 1956; Trânsito na avenida 9 de Julho, em maio de 1970 ( Folhapress )
O viaduto Santa Ifigênia, em 1948; ele foi projetado tado pelos arquitetos italianos Giulio Micheli e Giuseppe Chiappori e construído entre 1911 e 1913, com estrutura metálica importada da Bélgica
Praça da Luz, em 1964 (Kanai - 1.jan.1964/Folhapress)
HÁBITOS
Hábitos do cotidiano do paulistano em fotos antigas
O meio de transporte do paulistano da década de 1950 era o bonde, mas havia quem arriscava usar bicicleta já no incio dos anos de 1960. Dentre as profissões mais comuns, era possível ver engraxates pelo espalhados pelo centro, nos bairros, semanalmente o amolador de facas passava apitando um som típico parecido com o de um esmeril.
Carteiro no centro da cidade de São Paulo; ao fundo é possível ver o prédio do Banespa, em 1963 (Claudomiro - 01.ago/1963/Acervo UH/Folhapress)
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