O resultado da Análise de Densidade Larvária (ADL) feita pela Prefeitura de Taubaté neste mês aponta risco de epidemia da dengue na cidade. A pesquisa mostra que o município tem 6,7 pontos no Índice Breteau (UB) - acima de 1,5 já há risco de epidemia, segundo o Ministério da Saúde. O considerado aceitável é que o número seja inferior a 1.
Este é o resultado mais elevado para o mês de janeiro desde 2015, quando a cidade enfrentou epidemia, com 2.507 casos da doença. No ano passado foram registrados 70 casos.
A ADL é feita com base nas vistorias de agentes de saúde nos imóveis de diferentes bairros - foram 3,6 mil endereços visitados. Os profissionais verificam a existência de larvas do mosquito Aedes aegypti nas casas e comércios. O IB de 6,7 representa que, em cada 100 imóveis visitados, em aproximadamente 7 foram encontradas larvas do mosquito.
Para a pesquisa, Taubaté é dividida em seis áreas - todas apresentaram índice acima de 1. A situação mais grave foi verificada na região 1, onde o índice foi de 10,2. Nesta área estão os seguintes bairros: Jaraguá, Vila São Geraldo, Parque São Luiz, Areão, Mourisco, Vila das Graças, Vila Rica, Estiva, Parque Aeroporto, Vilage e Portal Mantiqueira.
A região 6 apresentou o segundo maior IB, que foi de 7. Nesta área estão os seguintes bairros: Belém, Cidade de Deus, Jardim Paulista, São Gonçalo, Estoril, Barreiro, Cataguá e Marlene Miranda.
A prefeitura informou que realiza as ações preventivas durante todo o ano e reforçou a necessidade de apoio dos moradores para a eliminação dos criadouros do mosquito. "Cabe às famílias o combate", disse em nota.
fonte: G1
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