São 8 e meia da manhã quando Juliana Paes entra no camarim do Centro de Produção da TV Globo, o Projac. Desde as 6, figurantes com roupas de época passeiam pela cidade cenográfica que representa a cidade baiana de Ilhéus da década de 1920. A atriz, de 33 anos, veste short jeans, camiseta preta e tênis de cano alto. O cabelo está preso num coque despretensioso. Na mão, um saco de pão francês. Ela divide seu café da manhã com produtores e maquiadores. Conta as últimas do filho, Pedro, de 1 ano – na noite anterior, ele levou sua primeira grande bronca e Juliana diz que chorou no banheiro depois –, e responde aos elogios sobre seu short dizendo que é uma calça velha do marido, que ela cortou. Barriga cheia, muda de roupa. O figurino moderno é substituído por vestido de chita e chinelo de couro. O cabelo, solto, é borrifado de água termal e literalmente amassado pelas mãos da própria Juliana. Em cinco minutos, o quase liso dá origem ao mar de cachos. É o cabelo natural da atriz. “Na adol