Fazer trabalho social no Brasil não é tarefa simples. E, em tempos de crise, a situação piora. Entidades assistenciais e filantrópicas têm a difícil missão de reorganizar o orçamento, fechar novas parcerias e criar alternativas para aumentar a captação de recursos e tentar reverter os efeitos negativos do período de recessão atual. Instituições de diversos setores já sentiram os impactos da estagnação. “Existe uma retração forte, houve corte de verbas de quem recebia repasses do governo e do setor privado”, diz Vera Mazagão, diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações Governamentais (Abong). De acordo com ela, as doações diminuíram em média 30%. “A área social é sempre a mais atingida, faltam incentivos para pessoas físicas doarem mais e muitas empresas preferem ter seus próprios projetos de renúncia fiscal.” A doação a instituições de caridade é um dos primeiros itens cortados do orçamento familiar em tempos de crise. E, para o próximo ano, as expectativas são aind
A informação verdadeira faz bem...