O comando vermelho e o Primeiro Comando da Capital, as duas maiores organizações criminosas do Brasil, mantiveram durante os últimos anos um pacto de não agressão nos presídios e nas ruas do país. A disputa pelo controle do tráfico de drogas nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, fez ruir o acordo de paz. Em 16 de outubro, durante uma rebelião em um presídio de Roraima, dez detentos foram assassinados — alguns inclusive foram queimados vivos. A maioria dos mortos era ligada ao Comando Vermelho. Horas depois, em uma prisão de Rondônia, o conflito causou a morte de oito presos, asfixiados durante um incêndio. Histórias desse tipo não são novidade para os pesquisadores que estudam o sistema prisional brasileiro . Violações sistemáticas de direitos, falta de infraestrutura e perda de controle dos presídios para o crime organizado são apenas alguns dos elementos que caracterizam o insustentável quadro dos cárceres do país. “A pessoa é presa por cometer uma ilegalidade e é
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