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EMPRESAS: As 100 maiores empresas do Brasil - 2012

COMPORTAMENTO: Cuidado com a “inflação do estilo de vida”

Se tem uma coisa que nós brasileiros conhecemos bem é a inflação. Os mais jovens, a chamada “Geração Y”, não têm uma memória muito viva dos tempos de inflação selvagem, pois eram ainda crianças quando veio o Plano Real que domou o “dragão da inflação”, que era como a mídia se referia na época ao fenômeno econômico que fazia nosso dinheiro virar fumaça diante dos olhos. Colocar a nossa inflação em níveis minimamente civilizados foi um grande feito do Brasil. Tudo bem que a inflação andou nos dando alguns “sustos” ultimamente, mas estamos muito distantes (eu espero…) da anarquia econômica dos anos 80 e início dos 90. Seja como for, há muito pouco que possamos fazer, como indivíduos, para vencer a inflação. Existem investimentos que protegem melhor nosso patrimônio da inflação, mas, via de regra, não temos controle sobre ela. Porém, há um outro tipo de inflação que diz respeito exclusivamente a nós mesmos: é a “inflação do estilo de vida”. Esse termo, muito usado fora do Brasil ma

MERCADO DE TRABALHO: 5 situações onde delegar é um erro Envolver os funcionários no desenvolvimento de projetos nem sempre é produtivo. Veja cinco situações em que é melhor centralizar a execução

São Paulo - Especialistas em gestão insistem em dizer o quão importante é envolver os funcionários no desenvolvimento de projetos, dando autonomia e respeitando seus métodos de trabalho. "A prática da delegação libera o líder para funções mais nobres, como questões estratégicas e tomadas de decisão", diz o consultor Miguel Vizioli, autor do livro Liderança — A Força do Temperamento (Editora Saraiva). As cartilhas dos cursos de administração afirmam que, quanto mais delegar, mais líder o profissional se torna. Passar adiante uma tarefa importante é sinal de confiança e uma forma de desenvolver o subordinado. Porém, é preciso ter alguns cuidados antes de transferir uma atividade. "Confiança na competência do funcionário é a base da delegação", diz José Valério Macucci, professor de liderança e gestão de pessoas do Insper, de São Paulo. "E confi ança é como um músculo, que precisa e deve ser desenvolvido", completa Marco Túlio Zanini, coordenador do mest

CIÊNCIA: A ciência inviabiliza a crença em Deus?

“Não. A ciência trabalha na construção empírica do Universo e a religião na busca de valores éticos e do significado da vida. O alcance da sabedoria requer atenção aos dois domínios.” Stephen Jay Gould , professor e curador do Museu de Zoologia Comparativa da Universidade Harvard. “Sim. Quanto mais aprendemos sobre o mundo, menos vemos razão para acreditar em  Deus . O senso moral pode ser estudado como qualquer outra faculdade mental, através da psicologia evolucionária e da neurociência cognitiva.  Deus  não tem nada a ver com isso.” Steven Pinker , professor de psicologia da Universidade Harvard e autor do livro "Como a Mente Funciona". “Deveria. A física, a química, a biologia, a paleontologia, a arqueologia deram, no mínimo, as explicações para o que costumava ser um mistério e nos forneceram hipóteses que são muito melhores que as oferecidas por qualquer  crença  em outras dimensões.” Christopher Hitchens , jornalista britânico autor do livro " Deus

ECONOMIA: The Economist; Finanças no Brasil: Chegando ao limite

Como proporção do PIB, o crédito no Brasil duplicou em dez anos. Ajudado pela maior facilidade de acesso a hipotecas, o preço dos imóveis nas grandes cidades mais que duplicou em apenas cinco. A indústria de automóveis, também instigada pela disponibilidade de financiamento, divulgou seu quinto ano sucessivo de vendas recordes em 2011. Agora o  boom  de crédito no país começa a parecer menos efervescente e mais assustador. A 6%, a parcela de empréstimos com mais de 90 dias de atraso atingiu um pico recorde. Em vez de retirar o atrativo, o governo está oferecendo mais uma rodada. Em 2009, quando a recessão global conteve a animação dos consumidores brasileiros, os políticos baixaram as taxas de vendas e de juros para reavivar a demanda. Com a economia vacilando novamente — ela cresceu apenas 2,7% no ano passado, e analistas independentes esperam ainda menos em 2012 –, o governo quer que os mutuários venham em socorro mais uma vez. Em 11 de julho a taxa de juros básica do Banc

SAÚDE: A evolução dos dentes

Dentes, gengivas e mandíbulas sofrem com a alimentação moderna. A espécie humana passou de dietas que continham sementes duras, tubérculos, frutas e carne, para outra com alimentos processados, açúcar e refrigerantes, muito menos saudável para a cavidade oral. Esse desencontro entre a adaptação e o ambiente é responsável por cáries, doenças gengivais e distúrbios ortodônticos. Seres humanos não são os únicos a ter dor de dente. Traumas, displasias, cáries, artrites, gengivas inflamadas e cistos são encontrados em todos os primatas e em outros animais, mas costumam ocorrer nas últimas décadas da vida. Da mesma forma, cáries e doença periodôntica eram problemas que afligiam mulheres e homens mais velhos. Fósseis humanos revelam que a prevalência de cáries até 20 mil anos atrás era inferior a 2%. Doenças das gengivas e má oclusão das arcadas dentárias também eram raras na pré-história. Nossos percalços  começaram há 13 mil anos, quando surgiu a agricultura. Cerca de 9% dos neol

FIQUE POR DENTRO: Conheça 12 fatos que marcaram a história de Thomas Edison

Decididamente, o professor não gostava dele. "O garoto é confuso da cabeça, não consegue aprender", queixava- se o reverendo   Engle   daquele menino de 8 anos, agitado e perguntador, os cabelos eternamente despenteados, que se recusava a decorar as lições, como faziam todos os alunos — e ainda por cima ouvia mal.   Naquele ano de 1855, o reverendo  Engle  era o único professor da única sala de aula da cidadezinha de Milan, no estado americano de  Ohio , perto da fronteira com o Canadá — e, assim, o implacável diagnóstico fulminou, três meses depois de ter começado, a carreira escolar do estudante Thomas Alva Edison . Foi irremediável: nunca mais ele voltaria a freqüentar um lugar de ensino. Pode-se especular por toda a eternidade que diferença teria feito para a história pessoal de  Edison  se ele tivesse tido um professor menos bitolado, que não confundisse excesso de curiosidade com falta de inteligência.     É bem possível que as rotinas da educação arcaica terminassem