Animação sucesso: Como ser um bom pai? Meu Malvado Favorito 2’ mantém qualidade da primeira edição; sequência mescla humor e emoção
Sequências de animações costumam pecar pelo excesso. Na ânsia de apresentar novidades, elas com frequência oferecem uma overdose de personagens e situações que termina por quebrar o encanto que havia no filme original. “Meu Malvado Favorito 2” foge a essa sina apostando na máxima “em time que está ganhando não se mexe”. A continuação repete as duplas originais de diretores e de roteiristas e preserva o foco nos pontos fortes do filme original. A saber: a relação do vilão regenerado Gru com Agnes, Margô e Edith, as garotinhas que adotou, e as trapalhadas cometidas pelos minions, assistentes do protagonista com forma de batata e linguajar incompreensível. O coração da sequência ainda é a questão da paternidade. Antes de ser vilão, Gru é homem -- portanto, alguém com tendência a ser bruto, despreparado para o afeto. A beleza está na transformação de Gru em um ser altruísta, que começou no primeiro filme e se completa no segundo -- e que torna a animação recomendada aos pais. Se o amor de