Há uma nuvem sobre São Paulo. Ela sai do cigarro eletrônico, engenhoca criada para substituir a queima de tabaco e cuja venda e importação são proibidas no país em razão das incertezas de seus efeitos na saúde. Mesmo assim, já pode ser visto sendo utilizado em restaurantes, bares e baladas da cidade."Fumo em todo lugar desde que trouxe de Los Angeles, há um ano", diz a empresária Cristina Nabil, 53, com um modelo da marca americana Blu em punho. "Aprendi lá que não faz mal para quem está perto, então é OK fumar num restaurante."Não é bem assim. Há poucos estudos realizados. Em um deles, efetuado há seis meses nos Estados Unidos, mostra que o vapor emitido contém substâncias cancerígenas, ainda que em quantidades menores em relação ao cigarro comum (veja quadro na pág. 31). Seja como for, Nabil diz ter convencido as duas melhores amigas a aderirem à novidade, com a qual nunca passou por problemas. A não ser uma vez, quando funcionários de uma loja de bol
A informação verdadeira faz bem...