Co m uma dívida estimada em 320 milhões de reais, a Santa Casa de São Paulo expôs um dos vários problemas do sistema de saúde pública brasileiro ao paralisar o funcionamento de seu pronto-socorro em meados de julho. Além de deixar de atender perto de 1,2 mil pacientes por dia, a decisão tomada pelo provedor Kalil Rocha Abdalla abriu uma crise entre a Secretaria Estadual e o Ministério da Saúde. Enquanto Abdalla cobrava mais recursos para garantir a reabertura da urgência, o Estado e a União travavam uma disputa de versões sobre as responsabilidades no caso. O secretário Davip Uip afirmava realizar corretamente todos os repasses. Por sua vez, o ministro Arthur Chioro apresentou números segundo os quais o governo paulista teria deixado de transferir cerca de 70 milhões de reais ao hospital filantrópico. Disputas políticas à parte, o fato é que todas as Santas Casas do País atravessam uma crise financeira irreversível, causada pelo fato de prestarem um serviço público sem, ao meno
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