São Paulo - No dia seguinte àquele em que a patente da Pfizer para o Viagra expirou no Brasil, Carlos Sanchez inundou as farmácias com suas pílulas genéricas para disfunção erétil. Era um dia para o qual seu exército de advogados, pesquisadores e marqueteiros vinham se preparando há mais de três anos, incluso ganhando um esforço de antecipar a data de vencimento da patente. A um custo de R$ 10 (US$ 4,39), as pílulas de Sanchez estavam R$ 5 mais baratas que as da Pfizer, que havia reduzido seus preços pela metade semanas antes de a patente expirar. A cópia de Sanchez da pequena pílula azul lhe deu uma base no mercado de medicamentos contra disfunção erétil no Brasil, onde as vendas quintuplicaram nos últimos quatro anos. “Os genéricos são a fatia de mais rápido crescimento do mercado”, disse Tracy Francis, consultora da McKinsey, em entrevista por telefone, de São Paulo. “Você tem uma grande classe média comprando medicamentos com seu próprio dinheiro, por isso o preço est
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