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Crise no PT, Marta Suplicy pede demissão e crítica a política econômica

A ministra da Cultura,  Marta Suplicy , entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país. "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento

A imaginação e o futuro

Tente lembrar a primeira vez na vida em que você imaginou algo. Talvez sua recordação mais remota seja de um universo fantástico, com príncipes e princesas, monstros, espaçonaves e aventuras. Agora, tente lembrar sua sessão imaginativa mais recente. Após a infância, muitos deixam de fantasiar com realidades fantásticas. A maioria ainda continua a usar febrilmente a imaginação. No dia a dia, você provavelmente se engaja em diálogos sem interlocutor e sente as emoções de amores, triunfos e ameaças que não ocorrem no mundo real. Passamos boa parte da vida num universo particular. Esse mundo desperta crescente interesse de cientistas. Por que passamos tanto tempo em pequenos delírios? Como essa capacidade evolui, ao longo da história? Eis algumas das questões a que a ciência começa a responder. As primeiras conclusões sugerem que a imaginação ajudou nossos antepassados, como nos ajuda hoje, a tomar decisões, a manter a mente saudável e a conviver em sociedades complexas. Sem a imaginaçã

Os problemas que o novo governo terá de enfrentar em 2015

Adicionar legenda CRESCIMENTO E CONFIANÇA A economia de um país cresce por diversos motivos – entre eles, aumento da população e aumento da produtividade. O Brasil ingressa em 2015 sem contar com esses fatores, ao menos não na escala necessária. O crescimento deverá ser quase zero em 2014, e ele é indispensável para que o cidadão brasileiro prospere, no médio e no longo prazo. Voltar a crescer exigirá a recuperação de um sentimento que se desgastou nos últimos tempos: a confiança. Não se trata da confiança pessoal do eleitor em quem ocupa a Presidência da República. Em economia, confiança é o que leva agentes econômicos – indivíduos, famílias e organizações – a consumir e investir, por imaginar que o futuro será melhor, não pior. “Uma das primeiras tarefas do mandato que começa é criar boas expectativas, melhorar o humor do consumidor e do empresário”, diz o economista Roberto Macedo. Ele ressalta: reerguer confiança não é tarefa rápida. Há algumas frentes de trabalho óbvi